sábado, 22 de junho de 2013

Governistas elogiam 'respeito' na fala de Dilma; oposição vê 'obviedades'


Veja como o pronunciamento da presidente repercutiu no meio político. Ela falou em cadeia de rádio e TV devido às manifestações desta semana.
 
Parlamentares governistas e de oposição fizeram avaliações diferentes do pronunciamento da presidente Dilma Rousseff em cadeia nacional de rádio e TV, motivado pela série de manifestações desta semana em várias cidades do país. Para oposicionistas, são "obviedades" e "palavras soltas ao vento". Líderes governistas consideraram que a fala "manifestou respeito à mobilização social" e um discurso "firme, humilde, respeitoso e propositivo".

Leia abaixo.

Álvaro Dias, senador (PSDB-PR) - “Esse modelo de discurso é que levou o povo para as ruas. São palavras soltas ao vento. Ela deveria vir a público e dizer que ouviu a voz das ruas e que adotará as seguintes providências: reduzir para 20 os ministérios e fazer uma reforma ministerial. Os atuais ministros estão aquém do país. Ela também não cumpriu a reforma tributária e deveria anunciar a destinação de 10% dos recursos públicos da União para a saúde, além de fazer uma auditoria para verificar o superfaturamento dos recursos da Copa do Mundo. O país está gastando mais que nas três copas anteriores. Ela só anunciou hoje o que já foi anunciado antes. Ela também não disse qual a providência que o governo vai adotar contra a violência. Só fez um discurso contra a violência.”

Arlindo Chinaglia, deputado federal (SP) e líder do governo na Câmara “Ela manifestou respeito à mobilização social e, mais do que isso, abriu a possibilidade de, buscando entender as reivindicações, ter ações do governo federal coordenadas com os governos estaduais e municipais. Ao mesmo tempo, ela deixou claro que as manifestações são bem vindas, mas têm que estar dentro dos limites da legalidade. Ela deixou claro que todos têm direito desde que respeitados os direitos dos demais. Acho que ela, ao tomar a iniciativa de fazer o pronunciamento, ela se orientou pelo respeito, o diálogo e pelas ações que ela pretende reforçar. Ela procurou dar racionalidade a um movimento que tem um grau de espontaneidade muito grande. Com relação à violência cometida por parte dos manifestantes, acho que ela foi prudente, foi clara, sem precisar elevar o tom de voz"... Leia na íntegra

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