sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Líder do PSDB pede à PGR instauração de inquérito contra Líder petista por incitação ao crime

O Líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), solicitou formalmente à Procuradoria-Geral da República, no início da tarde desta quinta-feira (29/10), que seja instaurado inquérito policial contra o Líder do PT, Sibá Machado (AC), por incitação ao crime.

“É inconcebível que um parlamentar, ainda mais na condição de líder de um partido, incite ao cometimento de qualquer crime. Principalmente quando se trata de colocar em risco a integridade física de cidadãos que estão protestando de forma pacífica, democraticamente”, disse Sampaio. Na tribuna da Câmara, o deputado petista não só chamou os manifestantes de “vagabundos”, como os ameaçou, ao dizer: “vamos para o pau com vocês agora” e ”vou juntar gente e botar para correr”.

Segundo Sampaio, “esta conduta do deputado Sibá Machado fez com que, no dia seguinte à sua conclamação, dezenas de manifestantes ligados ao PT respondessem ao apelo do Líder e, de fato, agredissem os manifestantes”.

“Infelizmente, essa não é a primeira vez que lideranças do PT e de movimentos ligados ao partido incentivam a violência. Quem não se lembra do ex-presidente Lula conclamando o exército do MST para ir às ruas? E, mais recentemente, do presidente da CUT, Vagner Freitas, ameaçar ir às ruas com armas nas mãos, caso avançasse o pedido de impeachment da presidente Dilma? Portanto, temos, sim, que ficar atentos a este tipo de atitude que nada tem a ver com democracia”, concluiu Carlos Sampaio.

Confira a íntegra da representação AQUI.

Da Liderança do PSDB na Câmara.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

JUÍZA INTIMA DILMA A ENTREGAR DOCUMENTOS SOBRE MPS COMPRADAS

A JUÍZA CÉLIA REGINA ODY BERNARDES É
A RESPONSÁVEL PELA OPERAÇÃO ZELOTES.
JUÍZA PEDE DOCUMENTOS SOBRE MEDIDAS PROVISÓRIAS COMPRADAS

A presidente Dilma Rousseff terá que encaminhar à Justiça Federal cópia de todos os documentos produzidos pelo Palácio do Planalto que envolvam a discussão das medidas provisórias 471/2009 e 627/2013, incluindo agendas de reuniões que trataram do tema.

A determinação partiu da juíza Célia Regina Ody Bernardes, responsável pela Operação Zelotes, que investiga suposto esquema de compra de normas editadas e aprovadas nos governos Lula e Dilma revelado na colna Cláudio Humberto, do Diário do Poder, e confirmado pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Além de Dilma, a juíza também solicitou informações aos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), onde as MPs tramitaram e foram aprovadas. E, ainda, para os ministros da Fazenda, Joaquim Levy; da Casa Civil, Jaques Wagner; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro Neto, e da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera.

As duas normas que beneficiaram a indústria automotiva prorrogando isenção fiscal foram gestadas nessas pastas. Os pedidos partiram do Ministério Público Federal que investiga, ao lado da Receita Federal e da Polícia Federal, suposto esquema de corrupção envolvendo as MPs.

A MP 471 foi editada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aprovada pelo Congresso sem alterações, o que é raro. A juíza quer saber todos os detalhes da tramitação. Segundo os investigadores, há muitas informações que levam a conclusão de que a edição e aprovação dessa norma envolveu pagamento de propina a agentes públicos.

A MP 627 foi editada pela presidente Dilma Rousseff. Os investigadores suspeitam que Luís Claudio Lula da Silva, filho caçula do ex-presidente Lula, pode ter recebido comissão por essa medida provisória. O jornal revelou que a LFT Marketing Esportivo, empresa da qual é sócio, recebeu R$ 2,4 milhões da Mautoni e Marcondes, empresa de lobby contratada por montadoras para viabilizar essa MP.

As investigações já comprovaram pagamento de R$ 1,4 milhão. Luís Claudio diz que o valor foi por serviços prestados na área de esporte. O Palácio do Planalto tem defendido a edição das MPs.

Os homossexuais após o Sínodo sobre a Família


Um vicariato para atender as pessoas homossexuais?

São Paulo, 28 de Outubro de 2015 (ZENIT.org) Edson Sampel
Na Igreja, ultimamente, tem-se prestado muita atenção à homossexualidade. Tudo começou com a famosa frase proferida pelo papa Francisco a bordo do voo que o levou do Rio de Janeiro a Roma, em 2013: “Quem sou eu para julgar a consciência de um gay?” O carinho e o respeito de sua santidade para com essa parcela de irmãos homossexuais manifesta-se sempre. Sem embargo, em nenhum instante o bispo de Roma relevou uma vírgula sequer da moral cristã, que exproba os chamados “atos homossexuais” (Catecismo da Igreja Católica, n. 2357). Mas, a grande característica do sumo pontífice reinante consiste em aproximar-se dos dramas humanos, sem medo, sem preocupação com o que vão dizer. Afinal de contas, ele é o vigário de Cristo, do salvador que veio ao mundo para trazer vida abunda nte (Jo 10,10).

A Relatio Synodi, publicada no dia 24 de outubro de 2015, reitera a doutrina de que “não existe nenhum fundamento para uma analogia, nem mesmo remota, entre a união homossexual e o designío de Deus sobre o matrimônio e a família” (n. 76), porém, frisa a obrigação de se acolher o homossexual com todo respeito e alude à premência de se prover uma atenção específica, bem como um acompanhamento dessas situações (idem).

Espera-se que o santo padre, dentro em breve, divulgue uma exortação apostólica pós-sinodal, roborando e explicitando as temáticas agitadas no sínodo de 2015, inclusive a questão da solicitude pastoral para com os homossexuais.

As dioceses, à luz da Relatio Synodi e, ulteriormente, com base na exortação pontifícia, decerto criarão mecanismos pastorais de acolhida. Uma pastoral dos homossexuais? Um vicariato para as pessoas com tendência homossexual, já que o documento em exame discorre acerca da formação dos fiéis, leigos e clérigos, que atuarão na acolhida dos homossexuais? É difícil dizê-lo por enquanto. Todavia, será mister traduzir em mediações sociológicas o desvelo da Igreja de Cristo pelos homossexuais. Ocorrerá, com certeza, uma abordagem carinhosa, respeitosa, contudo, tendente à conversão, isto é, à vivência dos ditames éticos cristãos, um dever tanto de homossexuais quanto de heterossexuais.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

FHC diz que Brasil está 'sem rumo' e pede a Dilma 'renúncia com grandeza'

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
durante entrevista ao programa 'Roda Viva', da TV Cultura
(Foto: Reprodução)
Ex-presidente da República concedeu entrevista ao programa 'Roda Viva'. 'Impeachment não é golpe. Precisa ter condição, mas não é golpe', afirmou.
Do G1, em Brasília.
FHC concedeu entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura. Durante o programa, o ex-presidente falou sobre o primeiro volume do livro "Diários da Presidência", que será lançado por ele na próxima quinta-feira (29).

"A situação econômica [do país] é desesperadora. Ela [Dilma] não tem que ir lá nos Estados Unidos e dizer que o Brasil está mal porque a democracia é adolescente. Vai mal porque está sem rumo", disse Fernando Henrique, ao se referir à entrevista dada por Dilma  à emissora norte-americana CNN e veiculada neste domingo (25). 

"Tinha que ter uma renúncia com grandeza. A presidente Dilma não pode desconhecer o que nós conhecemos, que a economia está em uma situação desesperadora, que há uma crise política. Ela tinha que dizer: 'eu saio, eu renuncio, mas eu quero que o Congresso aprove isso, isso e isso'", sugeriu.
Na entrevista, FHC foi questionado sobre o posicionamento do PSDB, partido do qual é presidente de honra, a respeito de um eventual processo de impeachment da presidente Dilma.
Para o tucano, o partido está sendo "bastante prudente" quando trata do assunto e, caso um processo de impedimento seja aberto no Congresso Nacional, o PSDB "vai votar pelo impeachment".


Ele também criticou declarações recentes de Dilma de que a oposição tenta dar um "golpe" em seu governo ao defender sua saída pelo impeachment. "Ninguém está cogitando dar golpe. Impeachment não é golpe. Precisa ter condição, mas não é golpe", afirmou o ex-presidente.

FHC também falou sobre o episódio da suposta compra de votos para aprovação da reeleição, durante o primeiro mandato de seu governo. Apesar de dizer que não acredita que tenha havido compra de votos, o ex-presidente disse não duvidar que uma suposta compra de votos possa ter ocorrido. "Se houve compra [de votos], não foi minha, não foi do PSDB. Se houve compra, foi coisa deles [dos parlamentares]. Não duvido [que possa ter havido]. Mas condenamos", afirmou. 

'Pessoa honrada'

Durante a entrevista, Fernando Henrique Cardoso voltou a afirmar que a presidente Dilma é "uma pessoa honrada". Ele já havia dado declaração sobre o assunto em agosto. A fala de FHC foi sobre o suposto envolvimento de Dilma com o esquema de corrupção que atuava na Petrobras. "Ela é pessoalmente honrada. Politicamente, ela também é responsável [pelos desvios na estatal", disse FHC. "Quanto ao Lula, eu tenho que esperar para ver. [...] Eu não posso dizer [que ele não tenha se beneficiado da corrupção]."

terça-feira, 27 de outubro de 2015

O mito Lula começa a desmoronar

Seria temerário vaticinar o fim de Lula. Ou o fim de qualquer político, especialmente. Essa gente costuma ter muito fôlego.
Mas o mito Lula, o político que encarnou os desejos dos brasileiros mais pobres e de uma esquerda que jamais alcançara o poder; aquele que denunciou a existência de 300 picaretas no Congresso e se disse diferente de tudo o que está por aí; o mito vai sendo progressivamente desmontado.

Lula reunirá condições para tentar voltar à presidência da República pela terceira vez? A essa altura, parece difícil. Em compensação, ainda está para nascer quem poderá derrota-lo.
O mito começou a ser construído quando Lula liderou greves de trabalhadores na região do ABC paulista, lá se vão 35 anos.

Foi capaz de resistir ao vendaval provocado pelo escândalo do mensalão, que varreu do mapa alguns ícones do PT como o ex-ministro José Dirceu de Oliveira.

E consolidou-se, por fim, com a saída consagradora da presidência da República em 2010, exibindo um índice de aprovação superior aos 70%, e deixando Dilma Rousseff em seu lugar.

Tudo indicava que Lula só não sucederia Dilma se não quisesse, ou se fosse vítima do destino.
Não sucedeu no ano passado porque Dilma teimou em se reeleger. E agora... Agora, Lula rola ladeira abaixo.

Paga o preço de ter escolhido uma sucessora incompetente. E também de ter deixado os escrúpulos de lado – se é que já os teve um dia.
Pesquisa recente do IBOPE, divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo, conferiu que 55% dos brasileiros dizem que não votarão mais em Lula de jeito nenhum.
Rejeição acima de 40% é fatal para qualquer candidato. E não há sinais no horizonte de que o sol voltará a brilhar para Lula. Pelo contrário.
Um segundo vendaval ameaça engolir Lula. E ele não se resume apenas à Operação Lava-Jato comandada pelo juiz Sérgio Moro.
A Lava-Jato é só uma face do vendaval de muitas faces. Moro coleciona depoimentos que incriminam Lula e pessoas a ele estreitamente ligadas,
A Polícia Federal, que investiga o pagamento de propinas a agentes da Receita Federal, bateu à porta de um filho adotivo de Lula e do ex-ministro Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula nos seus dois mandatos.
Há sólidos indícios de que Medidas Provisórias assinadas por Lula para beneficiar a indústria automobilística foram compradas. Quem pagou? Quem recebeu o dinheiro?
Há outro filho de Lula sob investigação. E o próprio Lula está sendo investigado sob a suspeita de ter favorecido empreiteiras enquanto presidiu o país – e de ter-se tornado lobista delas desde que trocou o Palácio da Alvorada por seu apartamento em São Bernardo.



Ninguém se espantará se um dia a Polícia Federal apreender documentos no Instituto Lula. Ou, no limite, se Lula acabar preso. O clima para isso já existe.

INDIGNADO? ENTÃO, ALI TEM!

Lula culpa Dilma por ação
da PF na empresa do filho.
(Folha) Dizendo-se indignado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva responsabilizou, nesta segunda-feira (26), a presidente Dilma Rousseff pela operação de busca e apreensão na empresa LFT Marketing Esportivo, que pertence a seu filho Luis Cláudio Lula da Silva.

Nas conversas com aliados, Lula apresentou duas hipóteses para a ação da PF no escritório do filho, num desdobramento da operação Zelotes. Para Lula, ou essa é uma demonstração de desgoverno da presidente, ou uma prova de que Dilma orientou seu ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a unicamente protegê-la, ainda que seu padrinho político tenha que pagar o preço disso. Nos dois casos, afirmou, a responsabilidade é dela.

Segundo aliados de Lula, o ex-presidente se diz cada vez mais convencido de que Dilma permite investigações contra ele para se preservar. Ainda segundo aliados, Lula está tão irritado que acusa Dilma de destruir seu legado para construir a imagem da presidente que combateu a corrupção. Ao criticar Cardozo, Lula disse que não quer "ganhar no tapetão", mas que é papel do ministro da Justiça zelar pela Constituição.

Para confirmar sua tese, Lula diz que, quando quer, o governo trabalha para se defender na Justiça, como é o caso das pedaladas fiscais, e que faria o mesmo se tivesse o interesse de poupá-lo. Nas conversas, Lula repetiu que "passou dos limites". De acordo com petistas, ele disse também que Dilma destruiu a economia, o partido e agora quer acabar com seu legado. Na quinta-feira (29), Lula fará um discurso no encontro do partido.

A avaliação de aliados do petista é de que o episódio se trata de uma nova tentativa de enfraquecê-lo politicamente e demonstra que tem faltado pulso firme do Ministério da Justiça no comando da Polícia Federal. Para pessoas próximas ao petista, causa estranheza o fato de a Polícia Federal não ter feito busca e apreensão a escritórios de grandes empresas que estão no foco da Operação Zelotes, como Gerdau e Marcopolo, mas ter realizado no da empresa do filho do ex-presidente.

Fonte: Na nova fase da Operação Zelotes, que investiga um esquema de pagamento de propina a integrantes do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), a Polícia Federal prendeu Mauro Marcondes, sócio da Marcondes e Mautoni (M&M). O escritório teve relações com Luis Cláudio. Em 2014, contratou a LFT Marketing Esportivo, por R$ 2,4 milhões.

O ex-presidente não deve, pelo menos por enquanto, pronunciar-se publicamente. Ele tem dito que ainda não tem elementos para uma manifestação sobre o episódio. O posicionamento público ficou a cargo dos advogados do filho de Lula. O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o empresário, pediu à Justiça Federal e à Polícia Federal acesso a todo o material usado para justificar a medida.

Ele disse que a falta de acesso aos autos "impede que a defesa possa exercer o contraditório e tomar outras medidas cabíveis". No início da tarde desta segunda-feira, o ex-presidente se deslocou para o Instituto Lula, escritório de onde despacha em São Paulo.

27 de outubro de 2015

in coroneLeaks

domingo, 25 de outubro de 2015

LULA, ISOLADO, JÁ PREOCUPA AMIGOS QUE NÃO O QUEREM BEBENDO

JORGE OLIVEIRA
Assis, Itália - O jornalista Ricardo Kotscho, um dos amigos mais próximo de Lula, seu assessor de imprensa no primeiro governo, resolveu jogar a toalha e criticar publicamente o ex-presidente de quem foi confidente por várias décadas, desde que cobria para o Jornal do Brasil as greves do ABC lideradas pelo companheiro. Kotscho, um profissional brilhante, não se conteve nas críticas ao analisar, em artigo no Diário do Poder, o discurso retrógrado de Lula no Dia dos Trabalhadores, falando para uma plateia vazia e desmotivada.

“Lamento muito dizer, mas o discurso de Lula também não tem mais novidades, não aponta para o futuro. Tem sido muito repetitivo, raivoso, retroativo, sempre com os mesmos ataques à mídia e às elites, sem dar argumentos para seus amigos e eleitores poderem defendê-lo dos ataques.

 Não que Lula deixe de ter caminhões de razões para se queixar da imprensa, desde que o chamado quarto poder resolveu assumir oficialmente a liderança da oposição e fechar o cerco contra os governos petistas”.

Os comentários de Kotscho mostram a teimosia de um personagem que insiste em se manter vivo e que acha que o Brasil vive duas eras: a AL e a DL. Como um pregador desnorteado, Lula apresenta sintoma grave de comportamento. Acha e está convicto de que tudo de melhor no país foi obradele; que o povo não pode ser ingrato ao seu trabalho de levá-lo ao paraíso do consumo; que é o líder incontestável dos brasileiros desprotegidos; e que o mundo gira em torno das suas ideias e metáforas tupiniquins. Se a doutora Nise da Silveira anda estivesse viva certamente não se furtaria em convidá-lo para sessões permanentes de psiquiatria. Um prato cheio para o seu grupo junguiano.
........
Não adiantam as sofisticadas maquiagens para aparecer na TV. Um dos maiores problemas de Lula hoje é o alcoolismo. A família acompanhou a tragédia do pai que morreu de tanto beber. Outros parentes de Lula sofrem do mesmo mal. É bem verdade que Lula ainda não chegou ao estágio perigoso da dependência, quando precisaria de internação e tratamento, mas os amigos têm confidenciado que ele precisa de acompanhamento para evitar o destino trágico do alcoolismo que levou familiares ao fundo do poço.

Infelizmente, as atitudes de Lula nos últimos pronunciamentos públicos não são de uma pessoa que pense o Brasil com sabedoria ou de quem já esteve no topo do mundo como um dos maiores líderes da América Latina. Existem no Brasil casos de políticos que se dedicaram mais à bebida depois que perderam o poder. O mais notório deles é o de Jânio Quadros que renunciou ao cargo de presidente depois de um porre e nunca mais parou de beber, mesmo sendo conhecido como um homem culto e um dos mais preparados intelectualmente do país.

No caso de Lula, fiquemos apenas com o político.

Dilma poderá “fugir” do Brasil a qualquer momento

Informações dão conta de que Dilma poderá “fugir” do Brasil a qualquer momento

O clima no Palácio do Planalto é de tensão máxima por causa da delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa. A Presidente Dilma convocou a tropa de choque e a força nacional para estarem a postos onde a mesma se encontra. Uma grande movimentação de ministros, onde todos cancelaram suas viagens.

O clima no Palácio do Planalto é de tensão máxima por causa da delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa. A Presidente Dilma convocou a tropa de choque e a força nacional para estarem a postos onde a mesma se encontra. Uma grande movimentação de ministros, onde todos cancelaram suas viagens.

Se tudo confirmar, tanto a Presidente Dilma como o Ex-Presidente Lula poderão ser imediatamente levados a disposição da justiça.

Informações também da oposição é de que o Exercito está de prontidão para evitar uma possível fuga da Presidente Dilma, caso tenha alguma determinação do STF.

sábado, 24 de outubro de 2015

NATAL FELIZ... É NATAL SEM DILMA


Felicidade de 93% dos Brasileiros!


Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?

Carlos Paiva - O ideal é Dilma ir comer Peru de Natal na Papuda!!!
J Gilberto Silva -Seria o Maior Presente do Papai Noel , para o Povo Brasileiro, que não aquenta mais essa analfabeta do "governo". Fora !!!

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

“Dilma diz: não há corrupção no governo. Imagine se tivesse!”

Posted by Liderança do PSDB no Senado.
Brasília – “A Presidente da República tem a desfaçatez de afirmar que o seu governo não está envolvido em corrupção. Imagine se estivesse!”. 

A afirmação foi feita na tarde desta quinta-feira (23), no Plenário, pelo senador Alvaro Dias, que em discurso na Tribuna, falou sobre a crise política e econômica que se aprofunda no País, e do rombo nas contas públicas gerado pelo governo atual, que já chega na casa dos R$ 70 bilhões. Para o senador, ao contrário do que afirma a presidente Dilma, a corrupção contaminou a administração pública brasileira, causando angústia, desesperança e espanto na população brasileira.

“Há um sentimento popular de angústia, de desesperança e de espanto diante de uma crise que se aprofunda de forma inusitada no País, diante da impotência dos que nos governam. Basta dizer que o rombo fiscal chega ou passa de R$ 70 bilhões. A corrupção endêmica contaminou a administração pública, roubando a sua credibilidade e matando esperanças de milhões de brasileiros. E a presidente ainda afirmar que seu governo não está envolvido com corrupção é um acinte, é um escárnio, é subestimar a inteligência dos brasileiros que são vítimas dessa corrupção que mata os seus sonhos”, afirmou o senador. 

Oposição

No Plenário, o senador Alvaro Dias lembrou que nesses últimos 13 anos de governos do PT, a oposição, mesmo com limitações numéricas, apresentou diversas denúncias e críticas diante de desvios monumentais que ocorriam no governo, além de ações cobrando investigações.

“Que não se diga que não houve alerta, que não se diga que não houve denúncia, que não se tenha pedido providências em relação à corrupção que se instalava, desde o início da gestão do Presidente Lula. Foram inúmeras CPIs instaladas, inúmeros requerimentos de informação, solicitação de auditorias, representações protocoladas junto ao Procurador-Geral da República, com denúncias gravíssimas”, afirmou o senador, que destacou também o papel importante cumprido pelo jornalismo investigativo: “a imprensa jornalismo investigativo, nunca deixou de cumprir o seu papel, estampando, nas revistas e final de semana ou nos jornais, diariamente, escândalos de corrupção que se sucediam. E nós afirmávamos sempre aqui que o escândalo de hoje faz esquecer o de ontem e espera o de amanhã para ser esquecido. E foi interminável esse roteiro de escândalos nos últimos anos”, concluiu o senador.

*Da assessoria do senador.

LULA – EM NOME DO PAI, DOS FILHOS, DA NORA E DO AMIGÃO

A GRANDE FAMÍLIA Lula, os dois filhos e a nora
estão na mira da PF e do Ministério Público
Dois filhos e uma nora de Lula são citados como beneficiários de propina. Esquema envolve a intermediação do empresário José Carlos Bumlai, amigo íntimo do ex-presidente, denunciado por ISTOÉ em fevereiro

Na campanha eleitoral de 2002, o ex-presidente Lula e o pecuarista José Carlos Bumlai estreitaram laços. Com a ascensão do petista ao poder, Bumlai virou um dos principais conselheiros de Lula e passou a ter acesso privilegiado ao Planalto. Conquistou até o direito de ter um crachá que lhe garantia trânsito livre ao gabinete presidencial sem precisar ser importunado por seguranças. 

Descobriu-se depois que a amizade não era uma mera questão de afinidades. Bumlai passou a fazer negócios com Lula – muitos dos quais bem suspeitos. 

O alcance das reuniões dos dois ficou mais claro agora. Em fevereiro, ISTOÉ divulgou um documento do Banco Central comprovando que o banco da empreiteira Schahin havia concedido um financiamento irregular ao empresário no total de R$ 12 milhões. Em troca, a empreiteira ganhou contratos polpudos com a Petrobras de arrendamento de navios-sonda.

Em 2012, Marcos Valério, o operador do mensalão, disse que parte do montante teria sido usada para comprar o silêncio do empresário Ronan Pinto, que ameaçou envolver Lula, José Dirceu e Gilberto Carvalho no assassinato de Celso Daniel. Hoje se sabe que esse dinheiro também pode ter sido usado para pagar propina ao ex-diretor Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, e bancar despesas pessoais do filho do ex-presidente petista, Fábio Luís Lula da Silva, conhecido como Lulinha, e de sua mulher.

As revelações fazem parte do arsenal de histórias contadas aos integrantes da Lava Jato pelo delator Fernando Baiano, que na próxima semana será liberado para ir para casa – ele tem endereço na Barra da Tijuca, no Rio –, depois de ficar um ano atrás das grades. O conteúdo de seu depoimento começou a ser conhecido na última semana. 

Segundo Baiano, R$ 2 milhões da propina desviada da Petrobras foram repassados para custear gastos de Lulinha e da nora de Lula. Baiano disse que o pagamento que beneficiou a mulher de Fábio Luís Lula da Silva foi feito ao pecuarista José Carlos Bumlai e se referia a uma negociação envolvendo a OSX, empresa de construção naval de Eike Batista, hoje em recuperação judicial. O delator contou que trabalhava para que a OSX participasse de contratos da Sete Brasil, firma formada por sócios privados e pela Petrobras e que administra o aluguel de sondas para o pré-sal. 

Baiano disse ainda que pediu ajuda a Bumlai e que, adiante, o próprio Lula “participou de reuniões com o presidente da Sete Brasil para que a OSX fosse chamada para o negócio”. Mas há suspeitas que a propina que beneficiou a família de Lula também possa ter tido origem no dinheiro emprestado pela Schahin. Afinal, como se constata nas investigações, Bumlai virou uma espécie de elo entre intermediários do esquema do Petrolão e destinatários finais do dinheiro desviado. 

Ao que tudo indica, o amigão de Lula passou a deter a chave do cofre, para onde eram irrigadas as verbas que sangravam a estatal. Em sua delação, o lobista confirma que US$ 5 milhões em propina foram pagos pelo grupo Schahin, como contrapartida a um contrato de operações de navios-sonda. O Instituto Lula afirmou em nota divulgada na última semana que o petista nunca autorizou Bumlai a pedir dinheiro. Um segundo delator, Luiz Carlos Martins, ex-diretor da empreiteira Camargo Corrêa, também relatou episódios o envolvendo com propinas.

O sacerdote polonês que declarou sua homossexualidade foi suspenso

Trata-se de Krysztof Charamsa (foto), que tornou público que tinha um companheiro sentimental e defendeu princípios contrários à doutrina da Igreja. 

Roma, 22 de Outubro de 2015 (ZENIT.org) Redação.

O bispo de Pelplin, Mons. Ryszard Kasyna, suspendeu do exercício do sacerdócio Krysztof Charamsa, teólogo polonês recentemente expulso da Congregação para a Doutrina da Fé e da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma ao tornar público que tinha um companheiro sentimental.

O bispo de Pelplin enviou uma carta a Charamsa na qual lhe comunica a sua suspensão por defender princípios contrários à doutrina da Igreja. O prelado também proíbe o sacerdote suspenso, que agora vive em Barcelona, ​​de usar o hábito religioso ou traje eclesiástico.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Delator BAIANO pode colocar LULA na cadeia “ELE AFIRMA QUE LULA TRATOU COM BUMLAI CONTRATO DA PETROBRAS”


ENCONTRO ACONTECEU NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2011 NO INSTITUTO LULA. BUMLAI COBROU R$ 3 MILHÕES PARA SUPOSTAMENTE QUITAR DÉBITO DE UMA NORA DE LULA.

Apontado pela força-tarefa da Operação Lava-Jato como um dos operadores de propinas no esquema de irregularidades na Petrobras, Fernando Soares, o Fernando Baiano, afirmou em sua delação premiada que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com seu amigo, o pecuarista José Carlos Bumlai, e com João Carlos Ferraz, então presidente da Sete Brasil, para tratar de negócios relativos à estatal e investigados pela operação.

O encontro ocorreu no primeiro semestre de 2011, na sede do Instituto Lula, em São Paulo, e antecederam a cobrança de R$ 3 milhões por Bumlai para supostamente quitar débito de uma nora do ex-presidente. Segundo disse Baiano em deleção, Bumlai o pressionou para receber esse valor e alegou que precisava saldar a dívida imobiliária de uma nora de Lula, mas não revelou o nome dela.

“Essa reunião (entre Lula, Bumlai e Ferraz) foi realizada em São Paulo no final do primeiro semestre de 2011”, afirmou Fernando Baiano em seu termo de delação premiada fechado com a força-tarefa da Lava-Jato. Ferraz queria tratar de negócios intermediados por ele, em nome do grupo OSX, do empresário Eike Batista.

Ainda de acordo com Baiano, uma das reuniões com a presença de Lula aconteceu logo após um almoço entre o próprio Baiano, Ferraz e Bumlai para tratar de contratos relativos à Petrobras. “Antes dessa reunião, o depoente (Baiano) encontrou João Carlos Ferraz e Bumlai. Esse encontro ocorreu em um restaurante italiano embaixo de um flat, onde almoçaram”, registra o termo de deleção.

Segundo o delator, o encontro aconteceu no restaurante Tatini, no Jardim Paulista, em São Paulo. “Bumlai orientou José Carlos Ferraz sobre o que falar a Lula”, revelou Baiano. “Depois José Carlos Ferraz e Bumlai foram para a reunião com Lula e essa reunião ocorreu no Instituto Lula”, afirmou ele.

Ferraz era ex-funcionário da Petrobras. Foi o primeiro presidente da Sete Brasil, empresa criada pela estatal com bancos e fundos de pensão, para contratação de 28 navios-sonda pelo valor de US$ 22 bilhões. Ferraz e outro ex-executivo da Sete Brasil, Eduardo Musa, confessaram em delação premiada que esses contratos envolveram propina de 1%. Parte abasteceu os cofres do PT, afirmou o ex-gerente de Engenharia da Petrobras Pedro Barusco.

‘Velocidade’

“Ferraz disse que a reunião com Bumlai e Lula tinha sido muito boa”, afirmou Baiano. O delator disse ainda que, segundo relatos de Ferraz, Lula teria falado em “dar mais velocidade” nos assuntos da empresa. “Ferraz disse que Lula foi bastante amável com ele e teria assumido o compromisso de ajudar a dar mais velocidade nos assuntos da Sete Brasil, para viabilizar uma consolidação mais rápida da indústria naval brasileira”, registra a deleção.

Segundo Baiano, Ferraz o informou que, em decorrência da primeira reunião com Lula, foi agendado e, posteriormente, realizado um outro encontro, também no Instituto Lula, dessa vez, com a participação do presidente “do Sindicato da Indústria Naval, do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Naval ou algo do tipo”.

Negociações

Fernando Baiano relatou em seu termo de delação que as negociações começaram em 2011, depois de ele ter procurado Bumlai para ajudar a OSX a participar do pacote de contratos da Sete Brasil, que estava sendo fechado no início da primeira gestão Dilma Rousseff.

O delator afirmou que, em determinado momento, ainda em 2011, conversou com Bumlai sobre empecilhos para concretizar o negócio, que acabou não se concretizando. Ele entendia “ser necessária uma providência mais incisiva para concretização da negociação”. “O depoente considerava indispensável ‘um peso maior’ para que o negócio fosse ultimado”, registrou a força-tarefa. Bumlai, então, “ficou de acertar uma reunião entre João Carlos Ferraz e o ex-presidente Lula.”. Segundo Baiano, como pagamento, Bumlai receberia metade da propina paga pela OSX.

Fernando Baiano disse que foi no decorrer dessas negociações da OSX com a Sete Brasil, intermediadas por Bumlai em contatos diretos com Lula, que, “em uma das visitas” do pecuarista, ele teria mencionado a necessidade de um “adiantamento na comissão que seria paga pela OSX”. “Nessa reunião, Bumlai afirmou que precisava do dinheiro porque estava sendo pressionado para resolver um problema”, disse Baiano. “Bumlai disse que estava sendo cobrado por uma nora do ex-presidente Lula para pagar uma dívida ou uma parcela de um imóvel”, relatou Baiano. Bumlai teria dito que “tinha ficado de resolver esse problema” e falou em uma dívida de R$ 3 milhões.

O delator afirmou ter dito a Bumlai que “não poderia ajudar com R$ 3 milhões, mas que poderia contribuir com R$ 2 milhões para resolver o problema”. O valor, segundo ele, foi repassado para o pecuarista através da empresa de locação de equipamentos São Fernando, por meio da emissão de uma nota fiscal por serviços não prestados. “O valor pago não foi o valor exato de R$ 2 milhões.”, disse Baiano.

Defesas

Procurada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a assessoria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que ele não iria comentar “supostos trechos de documentos que estão sob sigilo judicial”.

“Reiteramos que o ex-presidente Lula nunca atuou como intermediário de empresas em contratos, antes, durante ou depois de seu governo. Jamais autorizou que o sr. José Carlos Bumlai ou qualquer pessoa utilizasse seu nome em qualquer espécie de lobby. Não existe a dívida de R$ 2 milhões supostamente mencionada na delação”, informou a assessoria do Instituto Lula.

A assessoria do pecuarista José Carlos Bumlai também negou à reportagem as afirmações feitas por Fernando Soares, o Fernando Baiano, em delação premiada: “A respeito das questões encaminhadas, insistimos que o empresário JCB (José Carlos Bumlai) nunca atuou em nome de OSX ou de Fernando Baiano em quaisquer demandas, nem pediu dinheiro usando o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou seus familiares, para beneficiar quem quer que fosse. Mais uma vez, informações já contestadas por nós são misturadas irresponsavelmente, na tentativa de criar novos fatos que, na prática, não existem”, diz o texto.

O jornal não conseguiu contato nessa terça-feira (20) com representantes da empresa OSX, que, em outras ocasiões, negou irregularidades em seus negócios. O ex-presidente da Sete Brasil João Carlos Ferraz fechou acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava-Jato. Ele também não foi localizado nessa terça-feira.(AE)

Encontro de Dilma com presidente acusado de corrupção vira piada entre jornalistas finlandeses

Pontos em comum entre campanhas suspeitas de Dilma
e Niinistö geraram piadas na imprensa finlandesa
Luís Guilherme Barrucho
Enviado especial da BBC Brasil à Suécia e à Finlândia
À primeira vista, as biografias de Dilma Rousseff e de seu colega finlandês, Sauli Niinistö, não convergem: de esquerda, ela participou da resistência à ditadura militar; de direita, ele abandonou o escritório de advocacia que comandava para entrar na política e acabou eleito com o apoio do empresariado do país.

Mas há um ponto em comum no passado recente dos dois líderes que virou motivo de piada entre jornalistas finlandeses: as campanhas de ambos à Presidência são suspeitas de terem sido irrigadas com dinheiro de fontes irregulares.

Dilma e Niinistö tiveram uma reunião privada nesta terça-feira em Helsinque, na Finlândia, e, em seguida, fizeram um pronunciamento à imprensa. A presidente está em visita oficial à Finlândia depois de passar pela Suécia. Ela chega ao Brasil na manhã de quarta-feira.

"A imprensa finlandesa brincou que Niinistö ganharia imediatamente a simpatia de Dilma", afirmou uma jornalista finlandesa à BBC Brasil. O escândalo envolvendo o presidente finlandês dominou o noticiário local desta terça-feira após a revelação de novas denúncias contra ele no principal programa de TV do país, exibido na noite de segunda-feira.

A campanha de Niinistö é acusada de ter se beneficiado de doações não identificadas de empresários durante a corrida presidencial de 2006. Ele acabou derrotado no pleito.

O esquema teria voltado a acontecer nas eleições parlamentares do ano seguinte, abastecendo as campanhas dos principais partidos de centro-direita da Finlândia, inclusive o de Niinistö, o Partido de Coalizão Nacional.

Segundo as denúncias, grandes empresas doavam a organizações sociais criadas pelos próprios partidos que, por sua vez, encaminhavam o dinheiro em forma de doação às campanhas. O objetivo era manter o sigilo dos doadores, que depois cobravam favores dos parlamentares eleitos. O esquema teria movimentado cerca de 500 mil euros na época (R$ 2,2 milhões em valores atualizados) e provocou uma mudança na lei de financiamento de campanha na Finlândia, tornando-o mais rígido. As novas regras estipulam que as doações têm de ser declaradas e apenas aquelas abaixo de 1,5 mil euros podem permanecer anônimas.

A triangulação guarda semelhanças com o suposto esquema que teria sido usado pelo PT durante a última campanha de Dilma à Presidência, segundo denúncia em delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, em depoimento durante as investigações da operação Lava Jato. O partido, no entanto, tem afirmado que as contribuições recebidas são "todas legais e declaradas ao TSE". 

Leia também: O Brasil vai conseguir pagar os caças suecos?

'Quebra de confiança'

Segundo jornalistas locais, o escândalo chocou a sociedade finlandesa, conhecida mundialmente pelo alto nível de confiança nas instituições. "O finlandês não está acostumado a escândalos de corrupção. Há um ambiente de confiança mútua", afirmaram. "Em alguns meios de transportes públicos, por exemplo, não há catracas e, mesmo sem fiscalização, todo mundo paga passagem. Isso (o escândalo) de certa forma chocou porque quebrou essa relação de confiança", acrescentaram.



terça-feira, 20 de outubro de 2015

O vale-tudo da política brasileira vai de uma declaração desonesta aos píncaros do petrolão

“Ela fez ‘pedaladas’ para pagar o Bolsa Família,
o Minha Casa, Minha Vida.”
(Lula, ao justificar as pedaladas fiscais de Dilma,
logo depois de dizer que desconhece o assunto).
André Petry - Veja online
A degeneração da política chegou a tal ponto que declarações, negociações e acordões que deveriam provocar repulsa são feitos à luz do dia. 


(Renato Mendes/Agência o Globo)

Em encontro com sindicalistas da CUT, a presidente Dilma Rousseff fez seu discurso mais contundente contra a ameaça de impeachment e atacou seus adversários chamando-os de "moralistas sem moral". Referia-se ao fato de que, nas fileiras da oposição, há flor mas também há pântano, a começar pela aliança sempre envergonhada com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, acusado de manter quatro contas secretas na Suíça. 

O raciocínio fazia sentido: querem limpar o governo com faxineiros enlameados? Ocorre que, antes do discurso moralista, Dilma deu uma demonstração daquela moral de conveniência que tanto desacredita os políticos: autorizou seus ministros a negociar um acordo de salvação mútua com o mesmo Eduardo Cunha das contas secretas na Suíça.