quinta-feira, 31 de março de 2016

DE 300 PREFEITOS CONVIDADOS, SOMENTE 8 APARECERAM NO PLANALTO

PLANALTO TEVE DE 'LAÇAR' MILITANTES PARA OCUPAR CADEIRAS VAZIAS

Publicado: 31 de março de 2016.
A presidente Dilma enfrenta dificuldade até para reunir representantes da parcela de 10% da população que, segundo o Ibope, ainda a apoia. Em mais um comício no Palácio do Planalto, ontem, a pretexto de lançar a terceira fase do “Minha Casa, Minha Vida”, apareceram apenas oito dos cerca de 300 prefeitos convidados, para espanto do cerimonial, que teve de se virar para juntar gente e fazer volume. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A maioria dos 300 prefeitos ausentes eram do PMDB. Neutralizaram a jogada malandra para atribuir a ruptura com Dilma à cúpula do partido.

Para preencher as cadeiras vazias, no “comício” do Planalto, foram chamados às pressas sindicalistas da CUT e militantes do PT.

De novo acionada para fazer número, a claque petista é que entoa em coro a lorota “não vai ter golpe”, já desmentida por ministros do STF.

Pesquisa do Ibope/CNI, divulgada ontem, indicou que 82% da população reprovam a maneira de Dilma governar.

AUTORA DO PEDIDO DE IMPEACHMENT DIZ QUE SOBRAM CRIMES DE RESPONSABILIDADE

PARA JANAINA PASCHOAL, GOVERNO CRIOU
FALSA SENSAÇÃO DE ESTABILIDADE.
FOTO: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
JURISTA AUTORA DO PEDIDO DIZ SOBRAR MOTIVOS PARA IMPEACHMENT

Publicado: 30 de março de 2016.
Uma das autoras do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), a jurista Janaina Paschoal abriu sua apresentação na comissão do impeachment rebatendo a afirmação de que impeachment sem crime fundamentado é golpe. "Estamos diante de um quadro em que sobram crimes de responsabilidade", acusou Janaina, para um plenário lotado. A jurista disse que os eleitores foram vítimas de um golpe e que o governo criou um ambiente de falsa sensação de estabilidade. "Vítimas de golpe fomos nós", declarou.

Janaina afirmou que há configuração de um "quadro omissivo doloso da presidente", principalmente no que se refere às denúncias de corrupção na Petrobras. Sobre as pedaladas fiscais, tema principal do pedido de afastamento da presidente, a jurista ressaltou que foi utilizado dinheiro de bancos públicos "sem ter condições, sem ter arrecadação". Ela enfatizou que o governo fez operações de crédito com instituições financeiras controladas de forma irregular.

Assim como o jurista Miguel Reale Júnior, Janaina também foi interrompida algumas vezes em sua apresentação por deputados alinhados com o Palácio do Planalto. "Se tomaram empréstimos de instituições controladas e se fez isso em um número de operações justamente no ano eleitoral. Isso é importante para nossa denúncia. Isso caracteriza a fraude eleitoral. Na população, se criou um sentimento de segurança financeira e fiscal que já não havia", pontuou.

Para a jurista, o eleitorado foi iludido ao acreditar que tudo que estava sendo prometido em campanha seria cumprido, enquanto havia uma "sangria do lado de lá". Ela também questionou a fonte de financiamento de campanhas no exterior e a indicação do marqueteiro do PT João Santana para esses trabalhos. "Quem pagou essa conta?", ponderou.

No final de seu discurso, a jurista voltou a dizer que "o povo foi enganado" e que não lhe é agradável a pecha de "golpista". "Não é confortável esse sentimento que estamos praticando um golpe", afirmou.

Em sintonia com a oposição, Janaina disse que a responsabilidade fiscal e a capacidade de programação não são valores "nesse governo" e acusou o governo petista de agir como se o Estado pertencesse ao PT. Neste momento, a jurista foi aplaudida pela oposição e os governistas protestaram. Ela ainda sugeriu que os parlamentares assistissem a um vídeo onde o atual advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, diz que o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal é passível de impeachment.

"Estamos passando um País a limpo. Quando as pessoas vão às ruas, estão esperando que essa Casa tome providências. Não é só afastar a presidente, é afastar e mudar tudo que está errado na política brasileira", finalizou a jurista, sob aplausos efusivos da oposição e gritos de "não vai ter golpe" dos contrários ao impeachment. (AE)

quarta-feira, 30 de março de 2016

BARROQUENSES EM DESTAQUE

PEDRO ESMERALDO PIMENTEL

Pedro Esmeraldo Pimentel
Casa construída  por Pedro E. Pimentel
uma das primeiras casas de Barrocas
Hoje pertente ao Dr. Antônio Ezequiel

Pedro Esmeraldo Pimentel (Pedrinho Pimentel), filho de Pedro Pimentel de Oliveira e Henriqueta Francisca de Oliveira; casado com D. Isaura (Gudinha), tiveram os seguintes filhos: Dayse, Zefira, Irane, Moacir, Mauro, Marivaldo, Edilson e Ivone.

Mas os posteriores líderes de Barrocas sabem reconhecer o valor e preservar a memória de todos os lutadores que contribuíram para a história e engrandecimento do Município, dedicando a eles nomes de ruas e de estabelecimentos públicos.

JOÃO OLEGÁRIO - COMERCIANTE E POLÍTICO

João Olegário de Queiroz é Filho do senhor Sinfrônio Alves de Queiroz e de D. Maria Madalena de Queiroz (Dona Mariquinha); nascido no dia seis de março de 1920; estudou em Barrocas, tendo como primeira professora a senhora Áurea. A escola era localizada na Casa dos Trinta e a segunda professora foi Alice de Santa Tereza dos Anjos; ele fez até a quinta série,mas devido á sua inteligência brilhante, tornou-se um autodidata.

Trabalhou em serviços da fazenda do pai; com 17 anos viajava para Juazeiro e Salvador para vender cereais. Assim, se tornou um exímio comerciante. Abriu seu próprio armazém onde eram comercializados secos e molhados, tecidos, objetos de armarinho, material escolar e outros; foi grande criador de porcos para a produção de carne de sal preso, toucinho e banha que eram exportados pelo trem.

O armazém ficava na Rua de Baixo, hoje Rua Antônio Queiroz.
João Olegário fomentou o plantio de sisal na região de Barrocas, trazendo mudas da planta de Santa Luz em vagões da estrada de ferro para serem doadas ao povo com o objetivo de incrementar esta nova cultura na região; ele foi o pioneiro no desfibramento do sisal com um motor movido a óleo a diesel. Com a escassez do sisal nos arredores, ele trabalhou em outros campos de sisal como Feira de Santana, Santa Luz e Maracás.


O político

João Olegário de Queiroz (Joãozinho de Sinfrônio) desde jovem foi um líder natural no distrito de Barrocas e região. Ingressado cedo na política partidária, foi vereador de Serrinha, representando Barrocas por sete mandatos.

Segundo mandato de João Olegário como vereador representando Barrocas: - Eleito em sete de outubro de 1962, exerceu o mandato de sete de abril de 1963 a sete de abril de 1967.

Terceiro mandato: - Eleito no pleito de 1966, tomou posse em sete de abril de 1967, exercendo o mandato até a 31 de janeiro de 1971.

Quinto mandato - Em 15 de novembro de 1972, foi eleito pela quinta vez. (Até aqui, os vereadores não recebiam salários). Seu mandato foi de primeiro de fevereiro de 1973 a 31 de janeiro de 1977.
Sexto mandato: - De fevereiro de 1977 a 31 de janeiro de 1983, sendo prefeito de Serrinha Antônio Josevaldo da Silva Lima.


José Edilson de Lima Ferreira, vem de uma família de agricultores numerosa, da Fazenda Boa União, município de Barrocas. Nasceu em Salvador, durante uma temporada que seus pais moraram lá. Mas passou sua infância e juventude na fazenda de seus pais. Filho de Miguel de Jesus Ferreira e Maria Terezinha de Lima Ferreira. Seus avós paternos: Zelino e Josefa (Zifinha); maternos: Justino Alves de Lima e Josefa Brito Lima, da Fazenda Jitirana.

Desde cedo, José Edilson conheceu o cabo da enxada e o trabalho com o sisal; ajudava seu pai na lavoura e no corte do sisal. Depois começou a trabalhar nos motores de desfibramento da planta na roça da família e na região. O trabalho não impedia sua freqüência á escola.

Aos 18 anos de idade, enfrenta o mundo lá fora; vai trabalhar em Itaberaba-BA como servente de pedreiro; saindo daquela cidade já como pedreiro, foi trabalhar em Itaparica; começa como pedreiro e chega a mestre de obra. Aprendeu também a arte de carpinteiro. Começou a trabalhar na obra do Hotel Mediterranée como carpinteiro; é promovido a mestre e passa a dirigir a carpintaria e a obra, graças à sua capacidade e confiança dos chefes. De Itaparica, vai trabalhar na construtora CONCIC, em Piatã – Salvador. Bem remunerado, começa a fazer economias e a empregar bem as suas eservas. Voltou a Barrocas em 1974 e comprou dois terrenos (Sereno e Ceilão) que deram origem à fazenda Barrocas; Começou a comprar gado e ovelhas e confiar aos cuidados de seu pai; comprou um imóvel na cidade de Barrocas, mas continuou a trabalhar em Salvador.

Em 1983, volta a Barrocas. Com a experiência adquirida na arte de carpintaria, abriu uma madeireira com uma carpintaria; abriu também uma casa de material de construção que deu o nome de MADECO. Como na região não havia um estabelecimento do porte da madeireira, carpintaria e loja de material de construção, pessoas dos municípios vizinhos vinham fazer suas compras e encomendas no seu estabelecimento. Assim, o empreendimento se desenvolveu, destacando-se no comércio da cidade, e deu lucro.

O político

Começa o movimento de emancipação política de Barrocas. João Olegário é indicado como candidato a prefeito de Barrocas e Edilson candidato a vereador ou a vice-prefeito, mas não aceita. É sugerido que ele saia candidato a prefeito, porém recusa. Barrocas é emancipada; João Olegário é eleito prefeito. Barrocas perde o título de Cidade e volta a ser distrito de Serrinha, como antes. Edilson continuou no grupo político de João Olegário, sempre batalhando pela re-emancipação. v Em 1995, Edilson foi convidado a se candidatar a vereador por Serrinha, representando Barrocas; aceitou e foi eleito. Do Grupo de João Olegário, só Edilson foi eleito, enquanto os adversários elegeram três vereadores. Esses nem estavam aí pela re-emancipação de Barrocas. Tinham outros interesses. Porém, um deles – o Joseval - resolveu se coligar a Edilson, ficando prós e contra re-emancipação empatados de dois a dois. Ele, o vereador seu coligado e todo o grupo de João Olegário, enfrentando a resistência de Serrinha, continuaram lutando pela volta de Barrocas á condição de município independente e pela administração.

Aconteceu o plebiscito e o resultado foi favorável à re-emancipação do município. Inicia-se a campanha eleitoral; Edilson sai candidato a prefeito e Joseval Ferreira Mota a vice na chapa dele. Ganham a eleição. Fazem uma boa administração e são reeleitos no pleito seguinte. Bem sucedidos na condução do Município, fazem o sucessor.


PERFIL DOS POLÍTICOS DE BARROCAS




Uma das características da vida política de Barrocas é que não surgiu da influêcia de coronéis nem de currais eleitorais. Desde o tempo em que esteve sob a jurisdição de Serrinha, seus representantes ou militantes políticos foram sempre homens simples, honestos, trabalhadores e também livres. A maioria deles tem suas origens na roça; provaram o peso do cabo da enxada e o ardor do sumo da palha do sisal em suas mãos nos farrachos ou nos motores de desfibramento. Outros vieram do pequeno comércio ou passaram da roça para o ramo comercial.


O espírito de liberdade foi uma marca comum a todos eles; nunca se submeteram aos caprichos dos poderosos e influentes da política, seja no âmbito municipal de Serrinha, estadual o nacional.

Como é normal na democracia, todos com suas ideologias e preferências político-partidárias, mas todos com objetivo comum: uma Barrocas livre, autônoma, dona de seus destinos político, social e econômico.

terça-feira, 29 de março de 2016

Por aclamação, PMDB oficializa rompimento com governo Dilma

Os seis ministros peemedebistas serão orientados a entregar seus cargos.
Saída do PMDB pode desencadear desembarque de outras siglas aliadas.

Nathalia Passarinho e Fernanda Calgaro - Do G1, em Brasília.

O Diretório Nacional do PMDB decidiu nesta terça-feira (29), por aclamação, romper oficialmente com o governo da presidente Dilma Rousseff. Na reunião, a cúpula peemedebista também determinou que os seis ministros do partido e os filiados que ocupam outros postos no Executivo federal entreguem seus cargos.

O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, não participou da reunião que oficializou a ruptura com o governo sob o argumento de que não desejava "influenciar" a decisão. No entanto, ele teve participação ativa na mobilização pelo desembarque do partido e passou toda a segunda-feira (28) em reuniões com parlamentares e ministros do PMDB em busca de uma decisão “unânime”.

Comandada pelo primeiro vice-presidente do PMDB, senador Romero Jucá (PMDB-RR), a reunião durou menos de cinco minutos. Após consultar simbolicamente os integrantes do partido, Jucá decretou o resultado da votação.

"A partir de hoje, nessa reunião histórica para o PMDB, o PMDB se retira da base do governo da presidente Dilma Rousseff e ninguém no país está autorizado a exercer qualquer cargo federal em nome do PMDB", enfatizou.

Após a reunião, Jucá disse que, com a decisão, o PMDB deixava bem clara a sua posiçào em relação ao governo e disse que quem quiser tomar uma decisão individual terá que avaliar as consequências.

"A partir de agora, o PMDB não autoriza ninguém a exercer cargo no governo federal em nome do partido. Se, individualmente, alguém quiser tomar uma posição, vai ter que avaliar o tipo de consequência, o tipo de postura perante a própria sociedade. Para bom entendedor, meia palavra basta. Aqui, nós demos hoje a palavra inteira", afirmou.

A decisão do PMDB aumenta a crise política do governo e é vista como fator importante no processo de impeachment de Dilma. Há a expectativa de que, diante da saída do principal sócio do PT no governo federal, outros partidos da base aliada também desembarquem da gestão petista.

Atualmente, o PMDB detém a maior bancada na Câmara, com 68 deputados federais. O apoio ao governo, porém, nunca foi unânime dentro da sigla e as críticas contra Dilma se intensificaram com o acirramento da crise econômica e a deflagração do processo de afastamento da presidente da República.

Resumo da reunião

- Presenças: o presidente nacional do partido e vice da República, Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os seis ministros do partido não compareceram. O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estava presente. - Local: o evento foi realizado no plenário 1 do Anexo 2, o maior da Câmara dos Deputados. O plenário, com capacidade para 138 pessoas sentadas, mas o número de presentes era superior porque a maioria estava de pé.

- Duração: a reunião durou 4 minutos e 12 segundos. Não houve discursos, somente um pronunciamento do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que presidiu a reunião.

- A decisão: a moção aprovada prevê que o partido se desvincula imediatamente do governo e entrega todos os cargos que detém na administração federal.

- Aprovação: a aprovação da saída do governo se deu por aclamação, sem votação. Todos os presentes levantaram as mãos sinalizando concordância com a decisão. Após a aprovação, houve gritos de "Fora PT". Ministros

Na reunião desta terça, os peemedebistas decidiram que os ministros da legenda que descumprirem a determinação de deixar o governo poderão sofrer sanções, como expulsão do partido. Após a decisão do Diretório Nacional do PMDB, o G1 procurou as assessorias dos ministérios da Agricultura, da Aviação Civil, de Portos, de Ciência e Tecnologia, de Minas e Energia e da Saúde.

Por meio da assessoria, o Ministério da Saúde informou que Marcelo Castro permanecerá "por enquanto" tanto no cargo de ministro quanto no PMDB e aguardará os "próximos passos do partido", como o prazo que será dado pela legenda para que os ocupantes de cargos no Executivo deixem as vagas. Pela decisão aprovada pelo diretório, os peemedebistas devem sair "imediatamente".

Até esta segunda-feira, o PMDB ocupava sete cadeiras no primeiro escalão do governo Dilma. No entanto, Henrique Eduardo Alves, um dos peemedebistas mais próximos de Michel Temer, se antecipou à decisão da cúpula e entregou seu cargo a Dilma.

Dilma também lançou mão dos últimos esforços para tentar resgatar o apoio do partido. Na manhã de segunda, ela chamou ao seu gabinete no Palácio do Planalto seis dos sete ministros do PMDB para avaliar o cenário. No entanto, no fim do dia, Henrique Alves, um dos presentes ao encontro, apresentou a sua carta de renúncia.

Apesar do desembarque, Temer continuará na Vice-Presidência da República sob o argumento de que foi eleito pela população na chapa de Dilma e de que não ocupa, portanto, cargo de submissão à presidente. Afastamento

A decisão de afastamento já estava tomada, mas o PMDB decidiu dar uma espécie de “aviso prévio” ao governo. Reunião da convenção nacional do PMDB no dia 12 de março foi marcada por discursos em defesa do impeachment de Dilma e do rompimento com o governo. Na ocasião, ficou decidido que o partido anunciaria em 30 dias se desembarcaria ou não do governo. Também ficou estabelecido que o PMDB não assumiria novos ministérios até que o fosse definido se haveria o rompimento.

No entanto, dias depois, a presidente Dilma ignorou a decisão e empossou o deputado licenciado Mauro Lopes (PMDB-MG) como ministro da Secretaria de Aviação Civil. A nomeação foi vista como uma afronta pelo partido, que abriu um processo no seu Conselho de Ética para expulsá-lo da legenda. O episódio ajudou a agravar a crise e acelerou a decisão do partido.

Escalada da crise

A relação do PMDB com o governo do PT tem se deteriorado nos últimos anos. Quando Dilma se preparava para disputar o segundo mandato, o partido deu mostras claras de que estava rachado quanto ao apoio à petista.

Na época, em junho de 2014, a manutenção da aliança foi aprovada pela convenção nacional do PMDB, mas recebeu mais de 40,8% de votos contrários. A ala dissidente reclamava que o partido não era ouvido pelo governo federal e que os ministros da legenda não tinham real poder de comando.

Ao longo do primeiro ano do segundo mandato de Dilma, a crise se agravou. O primeiro embate entre PT e PMDB ocorreu na disputa pela presidência da Câmara, quando o governo federal iniciou uma campanha ostensiva para que Arlindo Chinaglia (PT-SP) vencesse a eleição e derrotasse o candidato peemedebista Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que se elegeu em primeiro turno.

Sob o comando Cunha, a Câmara derrotou o Planalto em diversas ocasiões neste ano, com a votação de matérias desfavoráveis ao governo. Além disso, no ano passado, houve na Casa a instalação da CPI da Petrobras, para investigar o escândalo de corrupção na estatal.

Para tentar conter a rebelião na base, a presidente promoveu, em 2015, uma reforma ministerial para ampliar o espaço do PMDB no governo, que chegou a ter sete ministérios. No entanto, a estratégia não foi bem sucedida.

Para agradar os parlamentares na Câmara, o governo entregou ao líder da bancada, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), a incumbência de indicar nomes para duas pastas, incluindo a da Saúde, com o maior orçamento da Esplanada. Essa aproximação descontentou ainda mais a ala rebelde do partido, que se voltou contra Picciani quando ele indicou integrantes menos críticos a Dilma para a comissão do impeachment.

Ele chegou a ser destituído do posto em dezembro por oito dias em uma articulação patrocinada diretamente por Temer e Cunha, mas conseguiu reaver o posto com o apoio da maioria.

Para ser reeleito neste ano, foi preciso uma atuação direta do Planalto para garantir a ele votos suficientes, inclusive com a exoneração temporária do ministro da Saúde, Marcelo Castro, para reassumir como deputado e votar a favor de Picciani. Apesar da entrega de cargos, a ala do PMDB descontente com o governo ganhou força com a queda continuada de popularidade da presidente, agravada pela escalada de denúncias relacionadas à Operação Lava Jato.

A moção aprovada pelo diretório nacional do PMDB                 (Foto: Reprodução)

BARROCAS EMANCIPADA



Barrocas hoje.
Com o desenvolvimento de Barrocas, seus filhos e moradores acharam justo que o distrito passasse à condição de cidade, emancipando-se de Serrinha. Como distrito, toda a arrecadação de Barrocas ia para os cofres da sede sem ter o devido retorno. Foi então que surgiu um movimento em prol da emancipação de Barrocas encabeçado pelas lideranças políticas locais. Finalmente, depois de tantos esforços de sua gente, em força da Lei Estadual nº 4.444 de nove de maio de 1985, Barrocas foi emancipada.
João Olegário de Oueiroz - primeiro prefeito municipal de Barocas 

Em 15 de novembro do mesmo ano, foi eleito Prefeito Municipal da nova cidade o senhor João Olegário de Queiroz, tendo como seu vice o senhor Josemir Araújo Lopes.

A Câmara Municipal estava constituída dos seguintes vereadores:
Miguel Carvalho de Queiroz (Guel); Moacyr Carvalho de Queiroz; Luiz dos Santos Queiroz (Pimba de Ziza); João de Mata Queiroz (Joanísio); José Nário de Queiroz (Genário); João Batista de Queiroz (Dão do Limoeiro); Abílio Cardoso de Oliveira; Joseval Ferreira Mota; Justiniano de Jesus Mota (Tinho da Lagoa da Cruz).
Os eleitos tomaram posse cobertos por uma liminar, pois a criação do município estava sub judice, em virtude de um processo que corria na Justiça Federal em Brasília, contra a emancipação. A solenidade da posse aconteceu no dia primeiro de janeiro de 1986 presidida pelo Meritíssimo Juiz Dr. Emílio Salomão Pinto Resedá, que estava substituindo o titular da Comarca de Serrinha.


BARROCAS VOLTA À CONDIÇÃO DE DISTRITO DE SERRINHA


A emancipação de Barrocas contrariou os interesses dos Municípios de Serrinha, Teofilândia e Araci. Diante disso, por intermédio de cinco eleitores, influenciados por políticos da região, foi pedida, em 31 de dezembro de 1988, uma representação alegando inconstitucionalidade da Lei Estadual que emancipou Barrocas. Julgada e deferida a solicitação de anulação, Barrocas voltou a condição de Distrito de Serrinha, após ter funcionado legalmente como município, com todos os direitos e deveres que lhe competiam, da data de sua emancipação até 31 de dezembro de 1988. Diante de tamanha injustiça e barbaridade que foi a impugnação da emancipação de Barrocas, os seus amigos - políticos partidários ou não - jamais perderam a esperança de rever Barrocas independente. Solidários, foram à luta.
Topo da Página

BARROCAS NA LUTA PELA REEMANCIPAÇÃO


Voltando à condição de distrito de Serrinha, Barrocas viveu um período de 13 anos de estagnação. Diante de uma injustiça e barbaridade tão grandes, os barroquenses jamais perderam a esperança de rever sua terra independente. Mantiveram-se solidários e a luta pela reemancipação continuou. 

Em 1995, Edilson foi convidado a se candidatar a vereador por Serrinha, representando Barrocas; aceitou e foi eleito. Do grupo de João Olegário, só Edilson foi eleito, enquanto os adversários elegeram três vereadores. No início, Edilson ficou sozinho na luta pela reemancipação de Barrocas. Depois, mesmo sofrendo a pressão dos políticos de Serrinha, os outros três vereadores - Joseval Ferreira Mota, Roque Avelino de Queiroz e outro - coligaram-se ao grupo de João Olegário, com Edilson, enfrendando a resistência de Serrinha e continuaram lutando pela volta de Barrocas à condição de município independente. 

Como vereador de Serrinha e representante de Barrocas, Edilson e seu grupo político procurou, não o então governador César Borges, mas o Senador Antônio Carlos Magalhães (ACM), pedindo que ele se interessasse pela reemancipação de Barrocas. ACM, prontamente, pediu apoio para o candidato a deputado estadual e seu amigo pessoal Tarzan, da cidade de Valente-BA. O apoio foi prometido e o candidato começou a mandar tratores para limpar tanques, construir e melhorar as estradas vicinais do município, fazer campos de futebol e providenciar carros-pipas para distribuir água ao povo durante a falta de chuvas. 

Os eleitores estavam entusiasmados com o candidato, garantindo-lhe os votos. Vinte dias antes das eleições, ACM convidou Edilson a Salvador e comunicou-lhe que não era mais para dar os votos a Tarzan e sim ao médico oftalmologista de Salvador, Dr. Vespasiano Santos (também candidato a deputado estadual) alegando que Tarzan estava com o índice de votos baixos nas pesquisas. Esse fato causou um transtorno muito grande no meio do grupo político local. Tarzan, conhecendo ACM, teve que concordar em retirar sua candidatura. 

Edilson voltou de Salvador com Vespasiano e Tarzan para explicar e justificar a mudança. Pela liderança que Edilson e seu grupo tinha junto à população, não foi difícil para eleitores entenderem a mudança de intenção de votos. ACM recomendou que os eleitores de Barrocas dessem 800 votos a Vespasiano – se bem que ele quisesse menos votos. Mas qual não foi a surpresa, quando abriram as urnas e lá havia 2.854 votos para o seu protegido! Foi eleito. 

Com esse resultado, o Senador ficou entusiasmado e declarou para os dirigentes políticos de Serrinha que Barrocas tinha lideranças próprias e que a reemancipação sairia em breve. Vespasiano eleito, ACM indica-o na Assembleia Legislativa para formar uma comissão juntamente com a Comissão Territorial para formalizar um plebiscito pro-reemancipação de Barrocas; indicou também o advogado Dr. Celso Castro para fazer parte dos trabalhos,uma vez que já conhecia o assunto, pois tinha participado do primeiro plebiscito . Iniciou-se a organização dos documentos para oo plebiscito, dentro de um prazo muito apertado. Edilson e Joseval chegaram a dar até duas viagens a Salvador, no mesmo dia, para levar documentos. Aconteceu o plebiscito e o resultado foi favorável à reemancipação.

Topo da Página

BARROCAS NOVAMENTE LIVRE



No dia 30 de março de 2000 foi aprovada, por unanimidade, a Lei Estadual nº 7.620 e sancionada pelo Governo do Estado, recriando o Município de Barrocas. Esta vitória foi alcançada graças aos esforços dos políticos do “Grupo Barrocas Livre”, à participação decisiva do Deputado Estadual Vespasiano Santos e ao apoio do Senador Antônio Carlos Magalhães. Começa a campanha eleitoral. José Edilson sai candidato a prefeito - tendo que renunciar o cargo de vereador de Serrinha - e Joseval a vice em sua chapa.

José Edilson - segundo prefito municipal de Barrocas 

Acontecem as eleições, no dia primeiro de outubro de 2000, e José Edílson de Lima Ferreira ganha a eleição para novo prefeito de Barrocas, tendo como vice Joseval Ferreira Mota.

Para a Câmara foram eleitos os seguintes Vereadores:

Abelardo dos Santos Oliveira, Gerson de Queiroz Ferreira, Gilberto de Queiroz Brito (Betão), João Luiz Damião, Joilton Avelino de Queiroz, José Eides Avelino de Queiroz, Joaquim João de Oliveira, Justiniano de Jesus Mota, Luiz dos Santos Queiroz (Pimba de Ziza). Com o falecimento de Abelardo dos Santos Oliveira antes de terminar o mandato, foi empossado o suplente José Queiroz da Silva (Sapinho). A posse ocorreu no dia primeiro de janeiro de 2001. Daqui em diante, inaugura-se uma nova era na história de Barrocas, que só vem desenvolvendo-se e embelezando-se, para orgulho de seu povo e de seus amigos.

Topo da Página

JOSÉ EDÍLSON DE LIMA FERREIRA É REELEITO PREFEITO


(2005-2008)Nas eleições do dia três de outubro de 2004, o povo de Barrocas confirma no cargo de prefeito municipal José Edílson de Lima Ferreira e seu vice Joseval Ferreira Mota por mais quatro anos. Foram eleitos vereadores: Gerson de Queiroz Ferreira - reeleito Gilberto de Queiroz Brito (Betão) - reeleito João Luiz Damião - reeleito Joilton Avelino de Queiroz José Queiroz da Silva - reeleito José Renivaldo de Oliveira (Banha) Justiniano de Jesus Mota (Tininho da Lagoa da Cruz) - reeleito Maria Lucenir Mota Oliveira (Ceni do Oricuri). Miguel Carvalho de Queiroz.


JOSÉ ALMIR, TERCEIRO PREFEITO DE BARROCAS




José Almir Araújo Queiroz, terceiro prefeito municipal de Barrocas

Na campanha política de 2004 para prefeito municipal e vereadores, o grupo político ao qual pertencia o então prefeito José Edilson, escolheu José Almir Araújo Queiroz (Almir de Maciel), como seu candidato a prefeito municipal de Barrocas, tendo como vice em sua chapa, João da Mata Queiroz (Joanísio).


Joanísio - Vice-prefito

Almir venceu a eleição e tomou posse em primeiro de janeiro de 2010. A Câmara de Vereadores ficou assim constituída:
Ailton Ferreira de Queiroz Gilberto de Queiroz Brito (Betão) João Luiz Damião Jose Eclécio Queiroz da Silva José Inácio Pinto Pereira Jose Santiago de Carvalho Júlio de Oliveira Mota Miguel Carvalho de Queiroz (Guel) Waldir Ferreira Queiroz.

Terminado os quatro anos de mandato,  José Almir Araújo Queiroz foi reeleito, tendo como vice Joilton Avelino (Tita de Roque).

VIDA POLÍTICA DE BARROCAS ANTES DA EMENCIPAÇÃO

Com a eleição de João Barbosa de Oliveira para prefeito de Serrinha, com mandato de 14 de março de 1948 a 30 de janeiro de 1951, foi eleito como primeiro representante de Barrocas na Câmara Municipal, o senhor Joaquim Otaviano de Oliveira. No mandato do Dr. José Vilalva Ribeiro (Dr. Zezito) (31/01/51-06/04/55), foi eleito vereador representando Barrocas, o senhor José Ezequiel de Barros, oriundo de Sergipe, vindo como Agente da Leste Brasileiro para Barrocas.

Com a Lei Estadual nº 628 de 30 de dezembro de 1953, Barrocas passou à categoria de Distrito de Serrinha, continuando ser representada pelo senhor Barros. Nessa época, com o apoio do então Governador do Estado da Bahia, Dr. Luiz Regis Pereira Pacheco, foi construído o açude público que muitos benefícios trouxe à população.

Tentando eleição pelo Partido de Representação Popular (PRP) e partidos coligados o senhor Horiosvaldo Bispo dos Santos (Lourinho), com seu slogan “Um tostão contra o milhão”, conseguiu derrubar uma oligarquia de mais de 30 anos e teve como adversário o Coronel Nenezinho Carneiro e forças do Partido Social Democrático (PSD).

O primeiro mandato de Horiosvaldo foi de sete de abril de 1955 a cinco de abril de 1959. O senhor José Ezequiel de Barros, tendo tentado a reeleição de vereador, como representante de Barrocas pelo PSD, e o senhor João Gonçalves Pereira Neto como candidato pelo PRP, não foram eleitos. O senhor João Gonçalves Pereira Neto ficou na primeira suplência e Barrocas sem representação na Câmara.

No período de 07/04/1959 a 06/04/1963, foi eleito para prefeito de Serrinha o senhor Carlos de Freitas Mota e representando Barrocas na Câmara Municipal o senhor João Olegário de Queiroz (primeiro mandato) e Joaquim Otaviano de Oliveira (segundo mandato).

De 07/04/63 a 07/04/67, foi Prefeito o senhor Horiosvaldo Bispo dos Santos (segundo mandato) e representantes de Barrocas João Olegário de Queiroz (segundo mandato) e Joaquim Otaviano de Oliveira (terceiro mandato).

De 07/04/67 a 31/01/71, Carlos de Freitas Mota foi Prefeito de Serrinha e os representantes de Barrocas João Olegário (terceiro mandato) e Joaquim Otaviano (quarto mandato). Em sete de abril de 1969 a Câmara cassou o mandato do senhor Joaquim Otaviano por ter faltado a quatro sessões extraordinárias consecutivas no mês de março. A cassação foi fundamentada no item III, artigo 8º da Lei 201 de 27 de fevereiro de 1967 e também com base no Ato Institucional nº 05 de 13 de dezembro de 1968, e por não ter comparecido às solenidades comemorativas da Revolução de 31 de Março de 1964, na sessão do dia.

De 01/02/1971 a 31/01/1973 - Prefeito de Serrinha foi o senhor Aluízio Carneiro da Silva e representantes de Barrocas os vereadores João Olegário de Queiroz (quarto mandato) e Roque Avelino de Queiroz Filho (primeiro mandato).

De 01/02/1973 a 31/01/1977 - Prefeito de Serrinha o senhor Mariano de Oliveira Santana e representando Barrocas: João Olegário de Queiroz (quinto mandato) e Roque Avelino de Queiroz Filho (segundo mandato).

De 01/02/1977 a 31/01/1983 Prefeito Serrinha senhor Aluízio Carneiro da Silva, representantes de Barrocas: João Olegário (sexto mandato) e Roque Avelino (terceiro mandato)

De 01/02/1983 a 03/12/1988 - Prefeito de Serrinha Antônio Josevaldo da Silva Lima e representantes Barrocas: João Olegário (sétimo mandato) e Roque Avelino (quarto mandato).

Nesse período, João Olegário renunciou ao cargo de vereador de Serrinha para candidatar-se a prefeito de Barrocas. Ganhou a eleição em primeiro de novembro de 1985, tomando posse em primeiro de janeiro de 1986. Com a emancipação de Barrocas, o vereador Roque Avelino Queiroz deixou de ser representante do novo município e continuou na Câmara Municipal de Serrinha.

Em 31/12/1988, por ordem judicial, julgado o processo de anulação da elevação à categoria de cidade, Barrocas retornou a condição de Distrito de Serrinha, voltando a ser representada pelo vereador Roque Avelino de Queiroz. Com o falecimento de Eronilton Cosme Carneiro de Oliveira, assume o suplente Joseval Ferreira Mota.

De primeiro de janeiro de 1993 a 25 de julho de 1996, sendo prefeito de Serrinha o senhor Claudionor Ferreira da Silva, foram representantes de Barrocas os senhores Luís dos Santos Queiroz (Pimba), Roque de Avelino Queiroz (Roquinho), Joseval Ferreira Mota, Eronildes Avelino de Queiroz (Bimba) e José Edílson de Lima Ferreira. 

1. (Conf. A Colonização Portuguesa numa Cidade do Sertão Baiano de Tasso Franco – Serrinha).

2. (Conf.: BARROCAS, uma filha da estrada de ferro de João Gonçalves Pereira Neto e Tiago de Assis Batista – 2007)

Lula ataca Moro e diz que o juiz “não passa de um deslumbrado”

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comprou um Airbus de US$ 100 milhões para viajar pelo mundo e que acreditava piamente (e erradamente) que ganharia o Nobel da Paz, quando era presidente, afirmou hoje (28) a jornalistas estrangeiros que o juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, “foi picado pela mosca azul e não passa de um deslumbrado”.

A frase foi dita em entrevista concedida a jornalistas de veículos como o New York Times, dos Estados Unidos, e o espanhol El País. A fala ocorre em meio a uma ofensiva do governo Dilma para tentar culpar a Lava Jato e o juiz Sérgio Moro pelo catastrófico estado da economia brasileira. Segundo essa tese, a culpa não é não é do PT e de sua incompetência e corrupção, mas da Operação Lava Jato e do juiz Sérgio Moro que investigam a roubalheira promovida pelo petismo no país.

Não é a primeira vez que Lula tenta emplacar essa tese bizarra que equivale a culpar o médico [Moro] pela existência do tumor [a corrupção do PT]. A ideia, absurda, é que a Lava Jato e Moro estão destruindo a economia do país também tem sido brandida por centrais sindicais controladas pelo PT. Segundo a tese de Lula, ao combater a corrupção Moro e a Lava Jato estão provocando desemprego.

Já vendo impeachment como inevitável, líder do PT no governo ameaça o país com a violência

O PT ameaçou, através de seu líder no Senado, Humberto Costa, o Brasil com a violência nas ruas caso o impeachment – que se configura como inevitável com o iminente desembarque do PMDB – seja consumado.

Em um discurso alucinado, cheio de insinuações de reação violenta, por parte dos “movimentos sociais” (leia-se MST, MTST CUT e seus conexos), Humberto Costa sinalizou que o PT não vai receber passivamente o impeachment legal e prometeu, através de sugestões nada veladas, que um eventual governo de Michel Temer (PMDB) será derrubado pela via da arruaça promovida pelo PT.

O Brasil decente não pode aceitar essa forma de gangsterismo político. Se o PT, realmente, planeja reagir a um impeachment dentro de todos os parâmetros legais com a baderna, a reação da sociedade deve vir com a força da lei.

segunda-feira, 28 de março de 2016

ITALIANOS RECHAÇAM POSSIBILIDADE DE DAR ASILO A LULA: “SERÁ ACOMODADO JUNTO AOS CÃES E PORCOS” DISSE UM MORADOR




28/03/2016
No último fim de semana, a revista Veja veiculou uma matéria cogitando que o ex-presidente Lula teria intenção de pedir asilo político a um país europeu, possivelmente a Itália

Pelo fato de ter dupla cidadania [Brasileira e Italiana] e alegando ser um perseguido político, Lula teria um plano secreto, diz a revista.
“O plano seria pedir asilo à Itália e deixar o Brasil, evitando assim a prisão”
Aliados do ex-presidente disseram que a revista Veja perdeu a noção do ridículo e noticiou um fantasioso “plano de fuga”.
A Veja disse também que no plano estaria a possibilidade de um salvo conduto [acordo] que permitiria a Lula se deslocar da referida embaixada [Itália] até o aeroporto, onde tomaria um voo até o país europeu.
A notícia se espalhou rápido e aterrissou na imprensa italiana, onde leitores comentaram a matéria.

O site do jornal italiano “Il Giornale” noticiou:

“Lula vuol sfuggire al carcere: “L’Italia mi dia asilo politico” (Lula quer escapar da prisão: “A Itália vai me dar asilo político”).
O Il Giornale dá detalhes sobre a árvore genealógica de Marisa Letícia, (e não Lula) que tem descendência italiana.
“A escolha do país seria por causa da esposa de Lula, Marisa Letícia […]. Na verdade, a ex primeira-dama é, originalmente, de Palazzago onde viviam, na Via Valle, os bisavós Giovanni Casa e Albina Mazoleni, desde 1908, antes de se mudar para a América do Sul.”
Mas o que chama realmente a atenção é a forma repulsiva que os italianos receberam e comentaram a notícia, traçando um paralelo entre Lula e Cesare Battisti, que teve seu pedido de extradição negado pelo então presidente Luíz Inácio.
A repulsa do povo italiano
Abaixo alguns comentários sobre o assunto [ publicados na reportagem do site do Il Giornalle]:

25/03/2016 – 11:00: “Absolutamente negar-se.[…] um político perseguido que tem subornos, e que está sendo investigado pelo judiciário de seu país. Em segundo lugar este é o presidente que nos negou a extradição de Cesare Battisti.[…].”

25/03/2016 – 11:19: “Estará na Itália, mas em conjunto com Cesare Battisti, alojado na mesma cela do homem que ele não queria extraditar. Criminosos miseráveis, do mesmo nível.”

25/03/2016 – 11:46: “Mas por que ele não vai para Hammamet?”

25/03/2016 – 24:41: “Em lugar usado para acomodar os cães e porcos, não se deve encontrar dificuldades para conceder o seu pedido… desde que especifique bem, a pergunta: qual das duas categorias pertence.”

Do jornal Corriere de La Sera:

5/03/2016 | 00:43: “Bem, agora nós permitimos asilo político à Lula, depois a troca imediata com Battisti”
25/03/2016 | 14:14: “Vamos aceitá-lo, para então depois fazermos a troca com o outro criminoso, Cesare Basttisti”, e assim, devolvê-lo para as prisões brasileiras.

Alguns políticos italianos também se manifestaram:

“Esperamos uma negação acerca do plano secreto para dar asilo na Itália ao ex-presidente brasileiro Luis Inácio Lula da Silva. Após o desprezo repetidamente dirigido ao nosso país, com a recusa de concessão de extradição do terrorista Cesare Battisti[…], seria mais uma humilhação para o nosso país”. Declarou a deputada da Forza Itália, Elvira Savino.
(redação com informações do portal br.blastingnews.com)


Fonte: http://www.diariodobrasil.org/

MST AFRONTA JUSTIÇA, INVADE FAZENDA PRODUTIVA, ATEIA FOGO EM CARRO E ALVEJA PROPRIETÁRIO

http://www.candidonobrega.com.br/…/mst-afronta-justica-inva…
A propriedade rural Serrote de Imbiguda, localizada no município de Casserengue, a 160 Km da Capital, foi palco às 2h30 da madrugada da última segunda-feira, de um violento ataque, praticado por cerca de 40 integrantes do movimento MST.

De acordo com informações do delegado de Solânea, Diógenes Chaves, que atendeu a solicitação, bem como de familiares e pessoas que testemunharam o ocorrido, o proprietário da terra, Leonardo Jardelino, que estava dormindo no interior de sua residência juntamente com um casal e respectivos filhos, dentre eles uma criança de 6 anos, foi surpreendido por tiros, ameaças físicas e incêndio patrimonial. O veículo Fiat Uno, de placa MNO 2396, foi completamente destruído pelo fogo.

Baleado nos pés

No momento da invasão o proprietário foi baleado nos dois pés, instante no qual se manteve refugiado no banheiro da residência, já perdendo sangue, solicitando socorro policial e médico. As ameaças por parte dos invasores não cessaram.

A polícia militar só chegou ao local por volta das 4h45, escoltando o proprietário e demais vítimas que se encontravam no interior da casa. O Samu socorreu Leonardo Jardelino às 6h, aproximadamente, transportando-o para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.

Os invasores permanecem na sede da propriedade, em que pese a decisão de Reintegração de Posse (Processo 0029135-26.2013.815.2001) concedida recentemente pela Vara de Feitos Especiais de João Pessoa.

Este incidente gerou a Ação de Reintegração de Posse nº 0029135-26.2013.815.2001 que tramita na Vara de Feitos Especiais da Comarca de João Pessoa, tendo sido concedida uma liminar de reintegração ao proprietário. Durante a tramitação deste processo, ocorreu a suspensão do programa de reforma agrária do Interpa, prejudicando todas as 72 famílias envolvidas no referido financiamento e impedindo Leonardo Jardelino de qualquer atividade. Entenda o caso

A propriedade Serrote da Imbiguda sempre se destacou na produção de cereais e criação de animais de corte, tendo sido durante muitos anos parceira da Emepa no programa de produção de sementes melhoradas.

Em que pese ser uma propriedade evidentemente produtiva, o Serrote da Imbiguda foi vistoriado pelo Incra, oportunidade na qual foi emitido laudo concluindo pelo inteiro caráter produtivo da mesma.

No ano de 2012 o proprietário Leonardo Jardelino aderiu ao programa de Reforma Agrária pelo Crédito Fundiário, coordenado pelo Interpa, pelo qual produtores rurais de agricultura familiar adquirem glebas através de financiamento do governo federal.

É importante salientar que sua adesão foi aprovada por uma Câmara Técnica constituída por todas as instituições relacionadas ao setor fundiário, dentre elas Fetag, Incra, Emepa, Emater, Faepa, etc., tendo cumprido, pois, todos os requisitos do programa.

Quando o referido processo já se encontrava em vias de conclusão e as terras na iminência de serem distribuídas às famílias de agricultores, a propriedade foi invadida no dia 28/07/2013 pelo MST, que, saliente-se, é totalmente contrário à prática deste modelo de reforma agrária.

Este incidente gerou a Ação de Reintegração de Posse nº 0029135-26.2013.815.2001 que tramita na Vara de Feitos Especiais da Comarca de João Pessoa, tendo sido concedida uma liminar de reintegração ao proprietário. Durante a tramitação deste processo, ocorreu a suspensão do programa de reforma agrária do Interpa, prejudicando todas as 72 famílias envolvidas no referido financiamento e impedindo Leonardo Jardelino de qualquer atividade.

No último dia 28 de janeiro, 180 dias após a invasão, a polícia, atendendo à ordem judicial, reintegrou a posse da propriedade. A partir de então o programa foi retomado. Cientes de que o processo de financiamento caminhava para sua finalização, o MST, em flagrante descumprimento de decisão da Justiça, invadiu novamente a propriedade de maneira violenta, com participantes fortemente armados.

Postado por  Cândido Nóbrega