sexta-feira, 30 de abril de 2010

SINFRÔNIO ALVES DE QUEIROZ, BARROQUENSE IMPORTANTE

Sinfrônio Alves de Queiroz e sua esposa D. Maria Madalena de Queiroz (D. Mariquinha)

O senhor Sinfrônio Alves de Queiroz foi um cidadão de grande destaque no surgimento do comércio de Barrocas, além de ser um homem de influência e participação na comunidade.

Era filho de João Alves de Queiroz e de Francelina do Amor Divino; casou-se com Maria Madalena de Queiroz (D. Mariquinha); tiveram os seguintes filhos: Antônio Simões de Queiroz, João Olegário de Queiroz, Maria Francisca de Queiroz (Maricas), Maria Constância de Queiroz (Maricota), Maria Marta de Queiroz (Zizi), Maria Josefa de Queiroz (Zezé), Maria Edite de Queiroz (Marocas), Bárbara de Queiroz, Jerônima de Queiroz (Nenem), Luzia de Queiroz, Isabel Alves de Queiroz (Belinha), Francelina Alves de Queiroz (Cininha), Josefa Francisca de Queiroz (Zifa) e João da Mata de Queiroz (Joanisio).

Esse senhor tinha como atividade o comércio de compra e venda de cereais; criava e abatia suínos, produzindo carne de sal preso, toucinho e banha que eram exportados para Salvador e outras cidades importantes.
O senhor Sinfrônio e D. Mariquinha tiveram a honra de serem pai e mãe do primeiro prefeito de Barrocas - João Olegário de Queiroz. antes de ser prefeito municipal de Barrocas, João Olegário representou Barrocas na Câmara Municipal de Serrinha - Bahia, por vários mandatos.
Hoje, seu Filho João da Mata Queiroz (Joanísio) exerce o cargo de Vice-Prefeito de Barrocas.

sábado, 24 de abril de 2010

SURGIMENTO DO COMÉRCIO DE BARROCAS - BA.

Antônio Alves de Queiroz e sua esposa D. Maria das Dores




Pedro Esmeraldo Pimentel

Em 1925, em decorrência do desenvolvimento da estrada de ferro, veio da Fazenda “Os Afonsos”, o senhor João Afonso da Silva e se instalou em Barrocas, construindo a primeira casa residencial e comercial de secos e molhados (segundo o relato de sua filha Ana, apelidada pela família de Periquita). Essa casa ficava na avenida que hoje tem o seu nome : Avenida João Afonso. O terreno onde ele construiu a casa foi comprado a Pedro Teles de Oliveira e sua esposa Alberta (Felisberta) e a Manoel Ferreira de Araújo. (Ver escritura pública em anexo no final deste livro).

Dois anos após a instalação da primeira casa comercial, o senhor Antônio Roberto de Queiroz abriu a segunda casa comercial no ramo de secos e molhados, em frente a estação, na rua que hoje leva seu nome.

A terceira casa comercial surgiu com o senhor Pedro Esmeraldo Pimentel (Pedrinho), vindo da Fazenda Fortuna, próximo ao povoado de Pedras - hoje Teofilândia; ficava localizada à atual Rua Antônio Queiroz. Construída posteriormente a sua casa de residência, em estilo emoldurado. A referida casa existe até hoje, sendo seu atual proprietário o Dr. Antônio Ezequiel. Pimentel mudou-se para Queimadas-Ba e depois para Irecê-Ba, continuando no ramo de comércio até sua morte.

A quarta casa de comércio, no ramo de carnes, foi a do senhor José Araújo, conhecido como Zeca de Senhor, procedente de Teofilândia - antiga Pedras.

A quinta casa comercial e residencial foi construída pelo senhor Ângelo Afonso da Mota (Anjo de Aniceto), sobrinho de João Afonso, localizada na esquina da avenida que hoje leva o nome de Avenida João Afonso, próximo à estação.

Outros comerciantes de Barrocas

- Antônio Queiroz (“seu Queiroz”), casado com Dona Dasdores (D. Maria das Dores), ele tinha um estabelecimento de secos e molhados, tecidos, objetos de armarinho e ainda e ainda tinha açougue. Seu filho Zezé era o magarefe e Donato, o caçula da família, ajudava no balcão. Homem bom de prosa, longas gargalhadas e se orgulhava de ter uma mesa farta.
- Ariston, de Lamarão, casado com Lira filha de Antônio Queiroz, tinha Padaria.
- Simeão Pimentel, irmão de Pedro Esmeraldo Pimentel, casado com Anita, filha de Antônio Queiroz - tinha padaria. De Barrocas foi para Água Comprida (Simões Filho-Ba), estabelecendo-se no ramo de comércio até quando faleceu.
- Antônio de Bispo - tinha armazém de secos e molhados e comprava cereais.
- Torquato Gomes da Silva, com sua casa comercial “Estrela do Norte”.
- Sebastião de Caduda, casado com Beatriz, tinha uma casa comercial, no mesmo correr da casa de Antônio Queiroz.
- Pedro Ferreira - tinha loja de tecidos; teve duas filhas e uma delas casou-se com Antônio Pinheiro.

A partir de 1942, houve uma expansão de casas comerciais, que se foram instalandos na Praça São João, Rua Antônio Pinheiro da Mota, Rua Padre Demócrito de Barros e Rua José Maximiano.