terça-feira, 22 de março de 2016

Procurador federal dá piti no STJ ao ouvir ministro criticando Lula.



O Ministro Noronha do STJ defendeu a corte das agressões desferidas por Lula em grampos da PF.

O pau quebrou durante sessão no STJ ( Superior Tribunal e Justiça) quando o assunto foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que atacou a corte ao dizer que a casa estava acovardada. Depois que o Ministro João Otávio Noronha defendeu o juiz federal, Sergio Moro, responsável pela Operação lava Jato, e teceu duras críticas ao comportamento de Lula, o procurador João Pedro Bandeira deu a maior bandeira ao protagonizar uma verdadeira sapituca. O representante do Ministério Público não conseguiu esconder em um piti no STJ histórico a sua paixão ideológica que se evidenciou por um ato capaz de superar até mesmo os mais expoentes defensores do lulopetismo. Foi Durante sessão da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro João Otávio de Noronha fez uma defesa da instituição, em virtude dos áudios divulgados no dia 16/03 pela Justiça Federal, em investigação da operação Lava Jato sobre o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. O procurador aos berros abandonou o STJ anunciando que não era de direita e que não era golpista.


Noronha afirmou que o STJ não é covarde, e julga com imparcialidade os casos da Lava Jato. O ministro declarou que os trechos divulgados das conversas do ex-presidente com diversos interlocutores são “estarrecedores”. “Repilo as palavras de Lula quando ele diz que esta casa está acovardada”, disse Noronha.

Para ele, o STJ cumpre o dever constitucional de zelar pela independência da Justiça Federal e pela aplicação da lei a todos, sem diferença.

Advogados, servidores e os demais ministros aplaudiram o pronunciamento de Noronha. O magistrado justificou que não se tratava de uma intervenção ao longo da sessão de julgamentos, mas sim uma defesa institucional diante da gravidade das acusações feitas ao tribunal.

Noronha elogiou a atuação do juiz Sérgio Fernando Moro ao conduzir o processo e retirar o sigilo sobre as investigações da 24ª fase da operação Lava Jato, denominada “Aletheia”.

Segundo o ministro, o sigilo nas operações não é devido a proteção do réu ou de outra parte, mas sim para preservar a ordem pública. Ao retirar o sigilo da operação, segundo Noronha, Moro contribui para desvelar “a podridão que está por trás do poder”.

Ouça o áudio da sessão onde procurador federal dá piti ao ouvir críticas a Lula!

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