sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A JUSTIÇA PUNIRÁ OS CAMARADAS DA PRESIDENTE E COMPANHIA?

Foto: movimentoordemvigilia.blogspot.com


Alguém acha que vai haver alguma punição para Palocci, Nascimento, Rossi, Novais, Silva e Lupi? Como todos já sabem ou de alguma forma estão percebendo, o maior problema do país é o Poder Judiciário. Não somente por sua lerdeza ao julgar, pela corrupção de alguns de seus magistrados ou pelo corporativismo exacerbado que caracteriza a categoria profissional, mas sobretudo por sua omissão no que concerne à impunidade dos poderosos. continua
Quando se fala nesse revoltante privilégio das elites, estamos tratando do assunto em sua mais ampla abrangência. É que no Brasil, salvo as raríssimas honrosas exceções, os poderosos não são punidos. A começar pelos próprios magistrados. Quase invariavelmente, juiz corrupto não é recebe condenação. O máximo que lhe acontece é ser premiado com aposentadoria antecipada, mas com salários integrais e o direito de seguir trabalhando como advogado e exercendo tráfico de influência nos tribunais.
Políticos e governantes estão no mesmo caso. E jornalistas, também, bastando citar o inacreditável caso de Pimenta Neves, ex-chefe de redação do Estado de S. Paulo, que matou a namorada pelas costas, com dois tiros, um deles na cabeça. Teve a intenção declarada de matá-la, foi homicidio doloso, mas levou 10 anos para ser preso e agora pode ter direito à prisão domiciliar, por ter mais de 70 anos e ser cardíaco, pobre coitado.
Os escândalos no Brasil hoje são virtuais. Circulam na internet, são publicados em jornais e revistas, aparecem nos noticiários do rádio e da televisão. E fica nisso. A perda do cargo foi, até agora, a única punição sofrida pelos seis ministros demitidos por corrupção em 2011.
Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Wagner Rossi (Agricultura), Pedro Novais (Turismo), Orlando Silva (Esporte) e Carlos Lupi (Trabalho) voltaram a ter rotina normal enquanto aguardam a conclusão de inquéritos e outras investigações preliminares. Nenhum dos ministros demitidos chegou a ser processado por corrupção ou improbidade administrativa.
Podemos perguntar: “Mas que país é esse, Francelino Pereira?” Porém, ele não irá responder. Está aborrecido porque, em seu caso específico, a Justiça enfim funcionou e ele perdeu a pensão de ex-governador de Minas Gerais, da qual desfrutou por quase três décadas. Mas continua pendurado no erário, como conselheiro da estatal Cemig.
Mas se perguntássemos a Renato Russo, da Legião Urbana, que transformou a frase de Francelino Pereira no refrão de uma das melhores canções de protesto já escritas, ele responderia tranquilamente: “É o país da impunidade das elites. Só é punido quem está fora do andar de cima”.
É verdade. Se o Judiciário atuasse a contento, os outros dois poderes apodrecidos funcionariam melhor, porque governantes e políticos teriam medo de ir para a prisão. Os criminosos do colarinho branco também não aplicariam tantos golpes financeiros. E o Brasil, que será o país do futuro, já seria o país do presente. Sem a menor dúvida.
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Veja também:


1. Dilma jura que vai fiscalizar o dinheiro Público. Quem anda com Palocci, Dirceu, Lula,Gushiken, Erenice, merece respeito?
Cara de pau, Dilma jura que agora vai fiscalizar o dinheiro público.
Dilma Rousseff está no governo do PT desde 1º de janeiro de 2003, quando assumiu a Presidência da República o senhor Luiz Inácio Lula da Silva. Da equipe, já imortalizada pela corrupção deslavada, faziam parte os célebres José Dirceu, Antonio Palocci, Luiz Gushiken, para ficar apenas nos mais notáveis companheiros...
Inicialmente, Dilma comandou o ministério das Minas e Energia, o que explica o retardamento de obras fundamentais, que impediram o crescimento do país, pelo menos próximo ao verificado em outros emergentes, como a Índia, para não falar na China.
Com a aceleração da corrupção, Dirceu foi ejetado da Casa Civil por pressão da sociedade. Dilma ocupou o lugar e sua força no governo ofuscou os demais auxiliares do presidente, a começar por Palocci, também abatido pelo esquema de corrupção que subiu a rampa do Palácio do Planalto embalado pelo petismo desvairado.
Os escândalos continuaram galopantes, inclusive na Casa Civil sob Dilma, como no episódio do dossiê contra FHC e dona Ruth Cardoso. Mas, Dilma continuou impávida. Como a toda poderosa do governo Lula, “mãe do PAC”, por determinação do presidente da República... (Veja matéria na íntegra,
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2. MAIS UM NA MARCA DO PÊNALTI
Por Carlos Chagas
De novo em Brasília, apesar de só voltar ao palácio do Planalto segunda-feira, a presidente Dilma poderá ter incluído mais um nome em sua lista de possíveis ministros substituíveis na reforma prevista para este mês. É o titular da Integração Nacional, Fernando Bezerra, que fez a emenda ficar pior do que o soneto, esta semana. Flagrado por haver destinado a Pernambuco 90% da verba liberada cujo destino era prevenir e recuperar cidades atingidas por enchentes, o ministro rebateu mas chutou contra sua própria meta e fez o gol. Declarou que não poderia discriminar seu estado natal só porque nasceu lá, quando na realidade não discriminou, mas privilegiou. Disse mais que agiu assim porque os projetos das cidades pernambucanas foram bem feitos, ao contrário das similares de outros estados... Ninguém sabe o que se passa na cabeça da presidente Dilma, em termos de mudanças no ministério... Admite-se, ainda, a substituição de Mário Negromonte, das Cidades. Só para ficar na linguagem do futebol, porém, a verdade é que Fernando Bezerra encontra-se na marca do pênalti. E não como batedor... (Veja matéria na íntegra, clicando aqui.
3. População pobre é prejudicada por política habitacional do PT
Os brasileiros com renda de até três salários mínimos foram os principais prejudicados pela ineficiência do governo federal para o setor de habitação. O programa “Minha Casa, Minha Vida”, lançado ainda durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva e utilizado como peça publicitária na campanha de Dilma Rousseff (PT), atingiu resultados muito distantes do prometido. Apenas 16% da meta prevista foi realizado.
A análise é parte do Balanço Crítico do Governo Dilma Rousseff, documento produzido pelo PSDB. No texto, o partido, a principal força oposicionista brasileira, verifica como o governo federal teve desempenho fraco em uma série de áreas, como saúde, educação, segurança e outras... (Veja matéria na íntegra,
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4. O andor de Bezerra não vai livrar Pimentel da procissão dos pecadores federais
O caso está encerrado, decidiram Dilma Rousseff e Fernando Pimentel, ambos grávidos de ansiedade pelo pronto engavetamento das histórias muito mal contadas que envolvem o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O caso está mais aberto que nunca, avisa o artigo de J. R. Guzzo na última página da mais recente edição de VEJA, reproduzido na seção Feira Livre. Como registra o texto, a chefe do Executivo ─ provavelmente animada com as festas da virada do ano ─ nomeou-se comandante também do Legislativo e do Judiciário para dispensar de quaisquer esclarecimentos aos três Poderes o velho parceiro de comunismo & clandestinidade. “Se quiser falar, ele fala”, resolveu o neurônio solitário. “Se não quiser, ele não fala”. Má ideia, alerta o texto de J. R. Guzzo.
Se optar pela mudez seletiva, Pimentel vai anexar uma silenciosa confissão de culpa à pilha de provas e evidências que denunciam a presença, no primeiro escalão federal, de um ex-prefeito de Belo Horizonte que, antes de virar ministro, embolsou pelo menos R$ 2 milhões traficando influência fantasiado de “consultor”. Como a fila dos vigaristas federais não para de andar, o ministro e a presidente aparentemente acreditam que o andor ocupado por Pimentel na procissão dos pecadores já cruzou a zona de turbulência... Logo saberão que se enganam...(Veja matéria na íntegra,
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5. Casa avaliada em R$ 4,5 mi é alugada para seguranças de Temer
O GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência da República alugou uma casa avaliada em R$ 4,5 milhões em São Paulo para abrigar a equipe que escolta o vice-presidente, Michel Temer, e sua mulher, Marcela, quando eles estão na cidade, informa reportagem de Silvio Navarro, publicada na Folha desta sexta-feira (06).
O imóvel foi locado por R$ 19,5 mil mensais, durante um ano, por meio de dispensa de licitação. O custo mensal da casa é de R$ 55 mil, segundo o GSI informou à Folha e, no total, 52 pessoas trabalham no local. Em nota, o GSI afirmou que "a proximidade da residência do vice-presidente influiu positivamente, dentre outros fatores, na escolha do local"... (Veja matéria na íntegra,
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