Citaremos aqui as fazendas mais antigas de Barrocas com seus respectivos donos primitivos. Claro que não é uma informação exata; haverá muitas falhas, mas aproximará o mais possivel da realidade. Para isso, recorri à minha memória e a informações de pessoas antigas e conhecidas da região.
FAZENDA OS AFONSOS - A Fazenda Os Afonsos foi de Joaquim Afonso, pai de João Afonso, primeiro comerciante de Barrocas. Fazia rumo com a Fazenda Itapororoca de Joaquim Gonçalves Pereira (Joaquim do Maroto). Seguia o rumo e ia dividir com a Fazenda Barnabé de João Laranjeira, com a Fazenda Rosário e a Fazenda Tanquinho de propriedade do senhor Agenor de Freitas.
FAZENDA OS AFONSOS - A Fazenda Os Afonsos foi de Joaquim Afonso, pai de João Afonso, primeiro comerciante de Barrocas. Fazia rumo com a Fazenda Itapororoca de Joaquim Gonçalves Pereira (Joaquim do Maroto). Seguia o rumo e ia dividir com a Fazenda Barnabé de João Laranjeira, com a Fazenda Rosário e a Fazenda Tanquinho de propriedade do senhor Agenor de Freitas.
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Na estrada que vai do Barnabé ao Tanquinho, ficava o sítio Retirada (não confundir com a Fazenda Retirada de Miguel); depois, havia o sítio de Manoelzinho da Barriguda, homem conhecido pela qualidade boa da farinha que ele fazia. Seguindo a estrada, que ia da Casa Branca de José Miranda (Terto), que ficava ao sul da Fazenda Afonsos; depois, vinha a Fonte da Bezerra; do lado oeste, ficava a casa de Lúcia, irmã de João Afonso. Seguindo-se mais à frente, estava a casa de José Afonso, filho de Joaquim Afonso.
José Afonso era ferreiro e tinha uma perna de pau. Era casado com uma filha de Ângelo Barreto que tinha sido vaqueiro de Leôncio, pai de Dr. Graciliano. Ângelo
Barreto morava do outro lado da estrada em uma casa de palha; o piso da casa, de tanto varrer e tirar o barro, transformou-se em uma cova no chão em forma de bacia. Ele dormia ali dentro e acendia um fogo ao lado para se aquecer à noite. José Afonso tinha três filhas: uma de nome Alice, que permaneceu solteira, e mais duas; uma casou-se com Vitorino Galdino e a outra, com José Galdino (irmãos). Ângelo teve mais dois filhos: Antônio e José Barreto.
Uma estrada que ia da Fazenda Tanquinho para a Banca da Conceição, antes de chegar à estrada de ferro, encontrava-se com outra estrada que ia da Fazenda Itapororoca para a Fazenda Rosário. Entre as duas estradas havia uma faixa de terra que pertencia à Fazenda Itapororoca.
José Afonso era ferreiro e tinha uma perna de pau. Era casado com uma filha de Ângelo Barreto que tinha sido vaqueiro de Leôncio, pai de Dr. Graciliano. Ângelo
Barreto morava do outro lado da estrada em uma casa de palha; o piso da casa, de tanto varrer e tirar o barro, transformou-se em uma cova no chão em forma de bacia. Ele dormia ali dentro e acendia um fogo ao lado para se aquecer à noite. José Afonso tinha três filhas: uma de nome Alice, que permaneceu solteira, e mais duas; uma casou-se com Vitorino Galdino e a outra, com José Galdino (irmãos). Ângelo teve mais dois filhos: Antônio e José Barreto.
Uma estrada que ia da Fazenda Tanquinho para a Banca da Conceição, antes de chegar à estrada de ferro, encontrava-se com outra estrada que ia da Fazenda Itapororoca para a Fazenda Rosário. Entre as duas estradas havia uma faixa de terra que pertencia à Fazenda Itapororoca.
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A sede da Fazenda Afonsos ficava do lado leste da estrada que ia da Casa Branca de Terto à Itapororoca.
Quando a estrada de ferro passou pela Fazenda Espera, Joaquim Afonso tirou pedra, para a construção das obras da ferrovia, de uma pedreira que ficava onde hoje é a Praça São João Batista, em Barrocas. Essa informação foi dada por Antônio Santiago da Mota (Mário Tanga), parente do Joaquim.
Joaquim Afonso criava muitas ovelhas. Contavam que, quando uma ovelha estranha se juntava às dele, dizia: "Deixem aí, foi Deus quem mandou".
João Afonso deixou a Fazenda Afonsos e foi morar em Barrocas e os outros irmãos ficaram, na fazenda. Parte da Fazenda Afonsos foi comprada por Ângelo Afonso da Mota (Ângelo de Aniceto), sobrinho de João Afonso.
Quando a estrada de ferro passou pela Fazenda Espera, Joaquim Afonso tirou pedra, para a construção das obras da ferrovia, de uma pedreira que ficava onde hoje é a Praça São João Batista, em Barrocas. Essa informação foi dada por Antônio Santiago da Mota (Mário Tanga), parente do Joaquim.
Joaquim Afonso criava muitas ovelhas. Contavam que, quando uma ovelha estranha se juntava às dele, dizia: "Deixem aí, foi Deus quem mandou".
João Afonso deixou a Fazenda Afonsos e foi morar em Barrocas e os outros irmãos ficaram, na fazenda. Parte da Fazenda Afonsos foi comprada por Ângelo Afonso da Mota (Ângelo de Aniceto), sobrinho de João Afonso.
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Lúcia, filha de Joaquim Afonso e irmã de João Afonso, moradora na Fazenda Os Afonsos; era casada com um senhor chamado Antônio (Antônio de Lúcia). Tiveram os filhos: Alfredo, Leopoldino, Maria, Cirila (mulher de Laudelino da Fazenda Laranja, irmão de Antônio de Eduardo) e Alice (mulher de Abraão, filho de José Miranda (Terto), morador perto do Tanque do Cachorro).
Lúcia gostava de caçar de espingarda. Caçava a noite toda e também pescava no tanque do Esgoto quando estava cheio. Ela brigava muito com o marido. Quando brigavam, botava o marido para fora de casa e ele ficava à toa. Certa vez, Joaquim do Maroto, encontrando Antônio de Lúcia nessa situação, fez uma casinha para ele num local chamado Alto Vermelho, à beira da estrada que vai para Salgadália. Ele ficou morando lá com a filha mais velha, chamada Maria. Quando o casal fazia as pazes, ele voltava a morar com a esposa e abandonava a casa do Alto Vermelho.
Lúcia gostava de caçar de espingarda. Caçava a noite toda e também pescava no tanque do Esgoto quando estava cheio. Ela brigava muito com o marido. Quando brigavam, botava o marido para fora de casa e ele ficava à toa. Certa vez, Joaquim do Maroto, encontrando Antônio de Lúcia nessa situação, fez uma casinha para ele num local chamado Alto Vermelho, à beira da estrada que vai para Salgadália. Ele ficou morando lá com a filha mais velha, chamada Maria. Quando o casal fazia as pazes, ele voltava a morar com a esposa e abandonava a casa do Alto Vermelho.
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Fonte: Humor político
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