segunda-feira, 12 de novembro de 2012

ÉTICA PETISTA E SUA DEGENERAÇÃO POLÍTICA


PIOR QUE O CARLISMO

Alguns fatores levaram o projeto petista de assumir o comando da capital baiana, principalmente neste período, onde Salvador vai está bastante visível, não só por ser a sede da copa de 2014, mas pelo que ela representa de peso político para o País, ter sido derrotado.

O partido se apresentou com um discurso vazio, sem muito conteúdo, girando basicamente em torno da necessidade do atrelamento aos governos federal e estadual - como só assim se poderia administrar um Estado ou município, ou seja, teria que ser do PT ou de partidos aliados para as verbas federais serem liberadas -, rotulando o adversário como representante do atraso, sucessor do carlismo. Procurou através de promessas, apelar para uma distinção entre dois projetos de governo, cuja distinção não passava de retórica eleitoreira, sem qualquer substância ideológica.

Apregoavam o terror anticarlista, esquecendo que em seu palanque, estava rodeada com a mais fina flor do carlismo, transformando assim, na marca da degeneração da ética petista.

Além da degeneração política petista, some-se o abandono pelo PT da bandeira de defensores da ética e da moral na política, assumindo após o mensalão, que tudo não passa de uma questão de cálculo para a manutenção, conquista e ampliação do poder, mesmo ao custo de mentiras e do abandono da verdade. O anticarlismo foi à bandeira desfraldada durante a campanha e os discursos inflamados em relação ao retorno ao atraso político que o carlismo representa, era gritado por todos os cantos da capital. Esquecendo os petistas, que o seu líder maior, o Lula, contou com o apoio de ACM na Bahia no segundo turno das eleições presidenciais de 2002, quando esse coronel político ainda estava entre nós e mandava e desmandava por aqui.
...
A população baiana cansou da falta de renovação dos quadros petistas e desse esse jogo de comadres onde se revezam os nomes de Wagner, Pelegrino e Pinheiro. Sempre os mesmos, sem que haja qualquer alternância. Diante da mesmice petista, a tendência, realmente, é pelo ressurgimento do carlismo, até porque a grande maioria do seu quadro, hoje se encontra lado a lado com Wagner, o qual tem exercido um papel fundamental para o seu retorno, através da cooptação e das alianças espúria em seu governo... (Leia na íntegra - AQUI)

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