sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

PROJETO DE LEI QUE CRIMINALIZA A HOMOFOBIA NÃO AGRADA A DEPUTADO GAY


Igreja que prega cura da homossexualidade deve ser punida, diz o deputado Jean Wyllys (foto).


O jornal Folha de São Paulo publicou hoje uma entrevista com o deputado Jean Wyllys De Matos Santos, do Partido Socialismo e Liberdade. Nela o legislador oferece uma interessante amostra da atitude sectária, totalitária e intolerante que tem caraterizado um setor de militantes do movimento gay no Brasil e que não é representativa de todas pessoas que apresentam tendência homossexual. Além disso, os dados estatísticos que menciona são questionáveis. Apresentamos aqui a íntegra da entrevista para o leitor possa tirar por si mesmo suas conclusões.
Um fato raro está em curso na Câmara dos Deputados. Um dos 513 integrantes da Casa apresenta-se como "homossexual assumido", diz não ter "homofobia internalizada" e defende de forma direta os direitos do movimento Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBT).
Trata-se do baiano Jean Wyllys de Matos Santos (foto), 37, ex-estrela do programa Big Brother Brasil, eleito deputado federal em 2010 pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) do Rio de Janeiro.
Não há estatística histórica disponível, mas o ex-secretário-geral da Câmara Mozart Vianna, um dos mais experientes funcionários públicos do Legislativo, não se recorda de um congressista homossexual que trabalhasse de maneira aberta como Willys, filiado ao PSOL desde 2009.
Em entrevista à Folha, Wyllys falou sobre sua decepção com a suavização do projeto que trata da criminalização da homofobia.
 "Sabe o que é inaceitável? São as igrejas, por exemplo, financiarem programas de recuperação e de cura de homossexualidade. E o pastor promover esse tipo de serviço nos seus cultos. Homossexualidade não é doença."
Para ele, a lei deveria estabelecer uma sanção contra padres e pastores que pregam a "cura" dos gays na TV.

(Veja matéria e entrevista na íntegra, clicando aqui).

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