Dilma para a Ética que chora: Não, não é o que você está pensando! Publicado por Humor Político
Dilma mais tolerante do que parecia
Tudo indica que a degola de Carlos Lupi não passa de amanhã. Mas a essa altura Dilma Rousseff já deve admitir – senão em público, ou para seus auxiliares diretos, ao menos para ela própria – que errou o timing da demissão.
Dilma quis, com Lupi, seguir um script que ensaiara com Orlando Silva – e que já não dera certo. Ou seja, não entregar a cabeça de um ministro – por mais enrolado que estivesse – por causa de revelações feitas pela imprensa. Lula e aliados insistiam que Dilma devia resistir.
Às favas com a ética e moralidade, mas isso lhe daria, por essa visão, força junto à base governista. O negócio é proteger a base, que lhe retribuirá com o apoio necessário no Congreesso.
Dilma, portanto, já tentara ainda com Orlando guardar a vassoura no armário e deixar o assoalho enlameado. A estratégia não deu certo ali, mas Dilma quis dobrar a aposta com Lupi. “O.K., ele não tem condições de continuar ministro, mas dá para empurrar com a barriga até a reforma ministerial de janeiro”, virou o novo mote.
Imaginou – ou “imaginaram”, ela e os gênios do Planalto – que depois de dúzias de revelações, a fonte dos descalabros secara. Não contava que, neste caso, é só vasculhar o lixo que o cheiro ruim se espalha... (Veja matéria na íntegra, clicando aqui).
Por Lauro Jardim
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