“Tem de haver um pouco mais de responsabilização”, cobrou FHC. Para o ex-presidente, os ministros precisam deixar o cargo diante do surgimento de denúncias. “Tem suspeita? Tem de cair fora”, recomendou. FHC disse que em seu governo não existia “tolerância” com irregularidades e que seus auxiliares eram obrigados a deixar o cargo ao serem confrontados com denúncias.
“Eu nunca tive leniência ou tolerância”, afirmou. Na opinião do ex-presidente, hoje a responsabilidade é jogada sobre os partidos e a corrupção se tornou parte do jogo político. “Acho isso muito grave”, comentou. Durante entrevista de uma hora, Fernando Henrique disse que em seu primeiro ano de governo a presidente Dilma Rousseff carregou uma base “maior do que a necessária” para governar e a herança do governo Luiz Inácio Lula da Silva se transformou em “entulho”. “Ela levou o ano todo com o peso morto desse entulho. Ela tem de se livrar desse entulho”, sugeriu. (Agência Estado)
“Eu nunca tive leniência ou tolerância”, afirmou. Na opinião do ex-presidente, hoje a responsabilidade é jogada sobre os partidos e a corrupção se tornou parte do jogo político. “Acho isso muito grave”, comentou. Durante entrevista de uma hora, Fernando Henrique disse que em seu primeiro ano de governo a presidente Dilma Rousseff carregou uma base “maior do que a necessária” para governar e a herança do governo Luiz Inácio Lula da Silva se transformou em “entulho”. “Ela levou o ano todo com o peso morto desse entulho. Ela tem de se livrar desse entulho”, sugeriu. (Agência Estado)
Veja também:
1. Crises fazem Dilma reavaliar reforma ministerial (12.12.2011).
Duas encrencas que explodiram dias atrás complicaram o desenho da reforma ministerial pretendida pela presidenta Dilma. Primeiro, as acusações ao ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento). Depois, o vazamento da informação de que a gerência do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sairia do Ministério do Planejamento para a Casa Civil. Com as confusões, o projeto voltou à gaveta. O plano de Dilma era entregar à ministra Gleisi Hoffmann o comando das ações do PAC, com sua conhecida mão de ferro. Outra mudança seria Fernando Pimentel substituir Ideli Salvatti (Relações Institucionais) na articulação política do governo. Ideli Salvatti anda tão perdida na articulação política que só apareceu no Senado quando a prorrogação da DRU já tinha sido aprovada. Ideli virou piada no Planalto: após a votação da DRU, ela entrou no plenário e deu continência a Sarney, o articulador da vitória governista. (Blog do Claudio Humberto)
2. Governo tenta barrar depoimento de Fernando Pimentel no Senado
BRASÍLIA - O Palácio do Planalto deflagrou estratégia para tentar esvaziar ao longo desta semana o caso envolvendo o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. A avaliação interna é que, se conseguir desidratar o episódio envolvendo as consultorias de Pimentel antes do recesso de fim de ano, o caso estará encerrado. O GLOBO revelou que o ministro recebeu R$ 2 milhões em consultoria antes do governo Dilma.
A ordem do Planalto é barrar uma convocação do ministro para falar sobre caso no Senado. Para o governo, o risco de um depoimento é maior do que o desgaste para abafar uma convocação. Essa ação do governo tem o respaldo pessoal da presidente Dilma Rousseff... Mas já há o reconhecimento interno de que ele ficará enfraquecido politicamente. De forma reservada, ministros admitem que, apesar das explicações, as denúncias criaram forte desgaste na imagem de Pimentel.
Nesta terça-feira, será votado o requerimento apresentado pelo líder do PSDB, senador Alvaro Dias, para convocação de Pimentel na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle. Mas, segundo um ministro, é melhor sofrer um pequeno desgaste para barrar a convocação, do que realimentar o noticiário com um depoimento considerado arriscado.
- Se ele não for, ficará muito mal para o governo...
Estratégia de proteger ministro já incomoda aliados.
Para reforçar Pimentel internamente, Dilma tem dado demonstrações de apreço por ele e chegou a aconselhá-lo a resistir às acusações... O governo usou dois pesos e duas medidas. Pimentel tem que dar explicações. Se todo mundo foi, por que ele não vai? .... (Veja matéria na íntegra, clicando aqui).
BRASÍLIA - O Palácio do Planalto deflagrou estratégia para tentar esvaziar ao longo desta semana o caso envolvendo o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. A avaliação interna é que, se conseguir desidratar o episódio envolvendo as consultorias de Pimentel antes do recesso de fim de ano, o caso estará encerrado. O GLOBO revelou que o ministro recebeu R$ 2 milhões em consultoria antes do governo Dilma.
A ordem do Planalto é barrar uma convocação do ministro para falar sobre caso no Senado. Para o governo, o risco de um depoimento é maior do que o desgaste para abafar uma convocação. Essa ação do governo tem o respaldo pessoal da presidente Dilma Rousseff... Mas já há o reconhecimento interno de que ele ficará enfraquecido politicamente. De forma reservada, ministros admitem que, apesar das explicações, as denúncias criaram forte desgaste na imagem de Pimentel.
Nesta terça-feira, será votado o requerimento apresentado pelo líder do PSDB, senador Alvaro Dias, para convocação de Pimentel na Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle. Mas, segundo um ministro, é melhor sofrer um pequeno desgaste para barrar a convocação, do que realimentar o noticiário com um depoimento considerado arriscado.
- Se ele não for, ficará muito mal para o governo...
Estratégia de proteger ministro já incomoda aliados.
Para reforçar Pimentel internamente, Dilma tem dado demonstrações de apreço por ele e chegou a aconselhá-lo a resistir às acusações... O governo usou dois pesos e duas medidas. Pimentel tem que dar explicações. Se todo mundo foi, por que ele não vai? .... (Veja matéria na íntegra, clicando aqui).
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