quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O LIVRO DO AMAURY ESCLARECE OU CONFUNDE?

Com mais de 200 assinaturas, pedido para CPI das Privatizações é protocolado
O deputado Protógenes Queiroz (PC do B-SP) protocolou nesta quarta-feira, 21, o requerimento que pede a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara para investigar as privatizações realizadas no governo Fernando Henrique Cardoso. A ação tem como base o livro Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr, que no ano passado esteve envolvido no escândalo da violação de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), disse que só deve decidir pela criação ou não da CPI a partir de fevereiro de 2012.
Foram apresentadas 206 assinaturas junto com o requerimento, mas segundo Protógenes algumas podem estar repetidas e o total deve ficar em cerca de 200... (Veja matéria na íntegra, clicando aqui).


As Verdades sobre as Mentiras do “Livro do Amaury”
A partir de janeiro, daremos início a uma série que explicará tudo a respeito do tal “Livro do Amaury”. Alguns tópicos:
- Tudo começou em dezembro de 2007, em MG;
- Quem pagou suas viagens foi o jornal O Estado de Minas;
- Seu livro não prova UM SÓ CRIME. Nada. Faz acusações sem fundamento e se contradiz em vários pontos. Explicaremos tudo isso de forma simples e didática, evitando o famoso “linguagem confusa + cópia de documento inócuo” para tentar “provar” pontos falsos e dar “impressão de verdade” às mentiras.
E, sim, temos DOCUMENTOS INÉDITOS (de verdade, não xerox da Junta Comercial) comprovando tudo isso. Passagens aéreas emitidas em nome do jornal, cópias de depoimentos (Amaury, Lanzetta, Dirceu Rodrigues etc.).
AGUARDEM…
(Veja matéria na íntegra, clicando aqui).


Quem é Amaury Cury Jr?

Para os não-iniciados no tema, Amaury Ribeiro Jr. é um ex-jornalista que ganhou notoriedade durante a campanha presidencial de 2010. Amaury foi o responsável pela quebra de sigilo fiscal de familiares do então candidato José Serra e de pessoas ligadas ao PSDB, enquanto trabalhava para a candidata petista. Ele afirmou em depoimento à Polícia Federal que integrava uma equipe de espionagem montada pela campanha de Dilma Rousseff, cujo objetivo era produzir um dossiê para prejudicar a candidatura adversária.
Um comentarista aqui no Implicante chegou a dizer que se trata de “um dos jornalistas mais premiados do Brasil”. Por conta do escândalo, ganhou quatro “prêmios” da PF: foi indiciado sob acusação de violação de sigilo fiscal, corrupção ativa, uso de documentos falsos e por dar ou oferecer dinheiro ou vantagem a testemunhas.
Depois de flagrado no escândalo do dossiê, Amaury Ribeiro Jr. foi contratado pela TV Record. Ele nunca foi visto na programação da emissora e não consta do expediente de nenhum programa jornalístico dos canais ligados à Record (não confundam, amigos: o Programa Amaury Jr. é com outro Amaury, esse da foto que abre o post, e nem passa na Record). Suas funções na TV do autoproclamado bispo Edir Macedo eram produzir e divulgar o tal livro, onde acusa José Serra e pessoas ligadas a ele de terem se beneficiado do processo de privatização de estatais ocorrido no governo FHC... (Veja matéria na íntegra, clicando aqui).

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