terça-feira, 11 de outubro de 2011

DO JEGUE À MOTO

Foto: capoteidevelotrol.com.br


Foi-se o tempo em que para o matuto ir à feira do povoado ou da cidade usava seu jumento de cangalha, cavalo ou mula de sela. Foi-se o tempo em que o jovem tinha seu cavalo de passeio para ir às festas ou à casa da namorada. Passou a época em que ter um cavalo bem cuidado e bem arreado dava status.
Também já passou o tempo em que, no dia da feira, o roceiro ficava à beira da rodagem esperando a passagem do “caminhão da feira”, o morador do povoado ou distrito esperava pelo “pau-de-arara” ou pela “marinete” para ir à cidade.
Vieram os “geeps”, as “rurais”, as “lotações”. Vieram os “busus” e as “topiks” e “vans”, competindo com eles. Vieram também os “carros de praças”. Em algum interior, mesmo com a chegada do taxi legalizado, documentado, o “carro de praça” mantêm seu nome e assim são chamados.
Sua característica é ser um carro de passeio já fora de linha, documentação atrasada, ou sem documentação nenhuma, e o motorista sem carteira de habilitação, a driblar a fiscalização e a “molhar a mão” do policial, quando abordado.
As motos. Chegaram elas e se proliferaram pelo interior - pelas roças, fazenda, povoados e nas cidades também. No interior todo mundo anda de moto: adultos e jovens de todas as idades; adolescentes de todas as faixas etárias; homens e mulheres. Motos de todos os modelos e marcas; do ano ou fora de linha.
Há motos com toda a documentação em ordem e seus usuários com a devida habilitação em dia. Mas, grande número é de motos sem documentação; outras de procedência duvidosa; usuários sem habilitação alguma, ignorância total das leis do trânsito.
As autoridades e a polícia locais conhecem todas as irregularidades e ignoram. Há usuários que nunca tiraram a carteira de habilitação ou se preocuparam com a documentação do veículo porque são parentes de uma amiga do vereador ou do cunhado da mulher do guarda; sentem-se seguros, protegidos, acima da lei.
As infrações das leis do trânsito são gritantes: pilotam sem capacete, com veste e calçado inadequados, carregam carona na garupa com criança no colo e mais outra criança em cima do tanque da moto; pneus completamente lisos; sem retrovisores, sem farol, sem sinaleira. Sem falar dos motoqueiros que pilotam embriagados ou com o “juízo" cheio da “massa” ou da “peda” – lombrados ou de boa.
Por essas e por outras, estão aí, todos os dias, as notícias de acidentes com moto, causando ferimentos, invalidez e mortes.
Nas grandes cidades, os problemas já são outros: Assaltos, crimes. Ainda bem que o Poder Legislativo e as Secretarias de Segurança já estão tomando providência para minimizar esses problemas.
Já tinha me esquecido de dizer: No tempo do cavalo de cela e do jegue, também aconteciam acidentes. Cavaleiros imprudentes também caiam do cavalo. Pernas e braços eram quebrados e até pescoço. Morria-se de queda de cavalo ou ficava-se também paralítico. O uso de álcool também contribuía.

Veja também:


Secretaria de Segurança Pública (SSP) propõe mudanças para coibir crimes praticados por motociclistas

Crimes praticados a bordo de motocicletas levaram a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) a propor o endurecimento das regras de identificação no trânsito dos pilotos e passageiros de motocicletas. Embora a SSP-BA diga não dispor de estatísticas sobre os crimes cometidos por bandidos em motocicletas, a secretaria enviou um ofício para o Ministério das Cidades, no final de julho, sugerindo alterações no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).
A proposta se baseia na legislação de trânsito colombiana, que obriga motociclistas e caronas a usarem coletes ou jaquetas identificados com o número da placa do veículo. A medida ajudou a reduzir crimes praticados com o uso da motocicleta. A SSP-BA também quer obrigar a identificação da placa nos capacetes e a implantação de um terceiro parafuso nas placas dos veículos, para impedir que elas sejam dobradas, escondendo a numeração.
Assim como quer a polícia baiana, tramitam no Congresso cinco projetos de lei que pretendem tornar obrigatória a identificação da placa no capacete do motociclista. A justificativa para os projetos é facilitar o reconhecimento dos criminosos e a elucidação dos crimes.
Fonte: radarnoticias.com


Teofilância - Pai confessa estuprar suas duas filhas de 14 e 21 anos


Valter Ferreira dos Santos, de 42 anos, confessou abusar sexualmente de suas duas filhas de 14 e 21 anos em Teofilândia. Segundo a polícia da cidade, Valter dos Santos foi denunciado por sua filha mais nova e afirmou que ele a estupra desde os 12 anos e que está grávida de seis meses do próprio pai... (Veja matéria completa: radarnoticias.com).

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