sábado, 13 de setembro de 2014

Dilma deveria procurar ajuda médica para se livrar da sua conhecida obsessão pela mentira

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Tarja preta – Chega a impressionar a capacidade de Dilma Vana Rousseff, a candidata, de mentir apenas para permanecer mais uma temporada no Palácio do Planalto. Em sabatina do jornal “O Globo”, nesta sexta-feira (12), Dilma disse que demitiu Paulo Roberto Costa por falta de “afinidade” com o ex-diretor da Petrobras. “Eu acho que se tivesse sabido de qualquer coisa a respeito do Paulo Roberto, ele teria sido demitido e investigado. Ele não era uma pessoa que eu considerava afim com meu governo. Eu tirei o Paulo Roberto. Eu não sabia o que ele estava fazendo. Eu tirei porque eu não tinha afinidade nenhuma com ele”, declarou a presidente.
Nada pode ser mais mentiroso do que essa declaração da presidente, que tem como missão salvar a candidata petista, ou seja, a si mesma. Dilma sempre soube das transgressões cometidas por Paulo Roberto Costa na diretoria de abastecimento e refino da Petrobras, porque ao cargo ele ascendeu por imposição de José Janene e com a conivência bandoleira de Luiz Inácio da Silva, então presidente da República e agora um lobista-fantoche de empreiteira.
Quando foi apresentada ao eleitorado brasileiro como a garantia de continuidade, Dilma surgiu em cena a reboque do rótulo “gerentona”. Ora, por si só o título (sic) sugere que Dilma Rousseff tinha nas mãos o controle do governo. Se de fato Paulo Roberto Costa não tinha qualquer afinidade com o governo da petista, o mesmo não deveria ter permanecido no cargo até 2012, ou seja, até a primeira metade da desastrada administração de Dilma.
A desculpa apresentada por Dilma de que não sabia o que fazia Paulo Roberto na estatal é no mínimo ridícula, pois pela Casa Civil – que ela comandou antes de chegar à Presidência – passam todos os assuntos relacionados ao governo. Aliás, foi por ordem da mesma Casa Civil que as despesas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e da ex-primeira-dama Ruth Cardoso foram vasculhados e tornados públicos. Ou será que Dilma deseja que a população acredite nessa nova farsa? A Casa Civil bisbilhotou as despesas de FHC enquanto presidente, mas não sabia das maracutaias de Paulo Roberto Costa?
Se isso de fato aconteceu, Dilma mostrou ao País, mais uma vez, que não deveria estar no mais alto cargo da nação. Até porque, um governante que se relaciona com alguém como Paulo Roberto Costa, incensado ao cargo pelo canhestro José Janene, não pode alegar que desconhece os seus malfeitos. Em Brasília, todos os que frequentam os bastidores do poder sempre souberam das ilegalidades cometidas na Petrobras, não apenas por Paulo Roberto, mas por outros tantos que engrossavam, e ainda engrossam, a chamada base aliada, sempre comprada a peso de ouro pelo Palácio do Planalto.
Como discípula de Lula, a “companheira” Dilma não tem decepcionado o seu criador no quesito mitomania, pois a presidente continua se valendo do “eu não sabia”, tão utilizado por seu antecessor.
O pior nessa ópera bufa embalada pela mentira é Dilma dizer que não tinha “intimidade” com ex-diretor da Petrobras, mesmo depois de entregar ao grupo Odebrecht o monopólio do setor petroquímico, operação que só foi possível porque Paulo Roberto Costa cumpriu as ordens despachadas a partir do Palácio do Planalto
Sem ter mostrado a que veio, mesmo depois de quase quatro anos, Dilma deveria procurar ajuda médica para tentar se livrar dessa compulsão pela mentira. Nove entre dez frequentadores do Palácio do Planalto sempre souberam que a Petrobras funcionava como usina de escândalos de corrupção e outros crimes. Se Dilma não se preocupar com o avanço da mitomania, outros casos escabrosos envolvendo a petroleira nacional devem surgir em cena a qualquer momento.

Fonte: http://ucho.info

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