quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Produto de roubo ou gastos para "pequenas" despesas se guarda debaixo do colchão?


No caso do presidente do BB, Folha informa que dinheiro vivo em casa é indício de sonegação. Por que nunca fez esta afirmação sobre os R$ 152 mil que Dilma guarda em casa?
Aldemir Bendine e Dilma Rousseff: juntos, guardam quase R$ 600 mil debaixo do colchão. Ele é presidente do Banco do Brasil. Ela é presidente do Brasil.

Hoje a Folha de São Paulo publica uma reportagem informando que o presidente do Banco do Brasil pagou multa milionária à Receita Federal para não ter sua declaração de bens investigada. Cerca de R$ 120 mil à vista. Cash! Há claros sinais de enriquecimento ilícito na evolução patrimonial de Aldemir Bendine, esse é o nome dele. Para justificar a compra de bens, o presidente do BB informa que guardou, debaixo do colchão, cerca de R$ 400 mil nos últimos quatro anos. Imaginem vocês! Um presidente de banco guardar dinheiro vivo em casa. Virou moda. Virou álibi! Lá pelas tantas, na esteira da matéria, o jornal paulistano faz as seguintes afirmações:
Questionado pela Folha, Bendine não quis falar sobre o dinheiro, alegando tratar-se de uma questão familiar. Não é crime comprar imóveis com recursos em espécie. Assim como não é crime guardar dinheiro embaixo do colchão. Mas essas práticas são consideradas pelo Fisco como sinais de sonegação de tributos e por isso despertam a curiosidade dos auditores. O dinheiro passado de mão em mão, sem circular pelo sistema bancário, não pode ser detectado pelos controles da Receita Federal e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
"Que razões haveria para alguém guardar uma alta soma em vez de pôr numa conta bancária, numa aplicação?", pergunta o diretor de Relações Institucionais do Instituto Justiça Fiscal, Dão Real Pereira dos Santos, ex-superintendente da Receita Federal no Rio Grande do Sul.
Ele fez uma análise do caso a pedido da Folha, sem ser informado do nome do contribuinte. "É uma situação em que naturalmente se inverte o ônus da prova", afirmou. "Numa situação normal, o Fisco teria que correr atrás das provas. Nessa situação, não. Cabe ao contribuinte explicar por que tem esse dinheiro guardado em casa."
Recentemente, a Folha de São Paulo participou de uma entrevista com Dilma Rousseff, onde ela declarou que guardava R$ 152 mil em casa. Josias de Souza, o entrevistador que representava o jornal, preferiu brincar com a presidente, dizendo que ela estava perdendo uns R$ 10 mil por ano. Ao que ela respondeu: o que são R$ 10 mil? O jornalista poderia ter perguntado a origem do dinheiro. Não o fez. Estamos vivendo num país cada vez mais exótico. A presidente da República e o presidente do Banco do Brasil guardam dinheiro vivo debaixo do colchão, perdendo valor para a inflação e não explicam de onde veio a dinheirama. A Receita Federal fecha o olho. A CGU não está nem aí. E a Imprensa tem medo de inquirir as autoridades. Não é à toa que o Brasil está no topo entre os países mais corruptos do mundo.

Fonte: https://www.facebook.com/caio.portella

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