segunda-feira, 11 de julho de 2011

ROSÁRIO: DA FAZENDA AO POVOADO.

Pracinha do Rosário


Nos blogs da região, vi as fotos do “Rapa do Rosário”. Li uma reportagem postada pela Associação Comunitária do Povoado do Rosário em seu blog. Empolgado, resolvi dar minha colaboração difundindo alguns dados sobre a origem do Rosário. Um pouco inspirado no livro de João Neto, um pouco no que a Associação publicou no blog.

Contam os antigos que a Fazenda Rosário ia da Serra do Mocambo até a Fazenda Lajedo e do Coité até a Pedra (Teofilândia atual); teve muitos donos, entre eles, José Manoel da Cunha (Zuza do Rosário).

Rosário, hoje, é um povoado que fica a seis quilômetros da sede. Tem também serviços de energia elétrica, água encanada, telefone público, posto de saúde, calçamento, jardim, escola, igreja, campo de futebol, quadra de esportes. Conta com um time de futebol: o Vasco do Rosário.

A principal fonte de renda é a pecuária (bovino, ovino, caprino, suíno) e a agricultura (mandioca, feijão, milho e sisal). Há também pessoas que complementam sua renda familiar com a confecção de vassouras, esteira e chapéu de palha, crochê, bordado, costuras e pintura.

A energia elétrica chegou por volta de 1988, sendo que a partir daí, a fazenda Rosário foi se desenvolvendo, contando hoje com 146 famílias com um total de 453 habitantes.

Conforme matéria publicada pela Associação, “O primeiro comerciante da comunidade foi Domiciano Mota. Hoje, há na localidade: mercearia, loja de confecções, açougue e bares.

Cultura , esporte, lazer:


Festejas juninas, futebol, culto religioso (católico e evangélico), pau-caído, quadrilha, quebra-pote e o tradicional Rapa do Rosário.

A religiosidade local

No povoado há dois templos religiosos: Uma capela da Igreja Católica e uma casa de oração da Evangélica Renascer.

A padroeira da comunidade é Nossa Senhora do Rosário. A capela foi construída com doação do povo, tendo á frete o Pe. Lucas. A iniciativa da construção foi do grupo de jovens do prédio; o terreno foi doado por José Antônio Pereira e Ana Lima da Mota Pereira. O Grupo de Jovens do Rosário (GJR) foi fundado em 23/09/1982.


A festa da Padroeira é realizada no mês de outubro com a participação de outras comunidades,como: Tanque Bonito, Alto Alegre, Jenipapo e Lagoa da Cruz. A comemoração é precedida por um tríduo, sendo que, cada dia uma comunidade convidada se responsabiliza pela celebração do culto.
No Dia da festa, após a missa, são realizados leilões com prendas doadas pelas pessoas da comunidade, em beneficio a mesma.

Segundo depoimento de uma pessoa da comunidade, “esta festa é muito importante para os cristãos do Rosário, pois é uma forma de expressar os sentimentos de fé, amor e devoção a Nossa Senhora do Rosário”.

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Segundo informações, “no Rosário, morou uma família que era dona de escravos. No povoado há descendentes de índios, como a senhora Zefa. Morador mais antigo: José Lopes Simões - conhecido como Dedé do Rosário.
Líderes políticos: José Inácio, Agenor Ferreira (Dodô) e Ananias Cordeiro.

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Maria do Rosário (Maria Lima Gonçalves), filha de José Manoel da Cunha (Zuza do Rosário), casada com Antônio Alves de Lima, conhecido como Antônio do Coqueiro, dono da Fazenda Riacho Grande; casou-se quatro vezes. Seus maridos: Cirilo Cordeiro, Calisto, Tomé do Mamão e Antônio do Coqueiro – Antônio do Coqueiro foi o último Marido.

Suza do Rosário (José Manoel da Cunha) foi um dos donos da Fazenda Rosário; casado com Josefa Maria de Jesus, filha de Maria Madalena; seus filhos: Zé Braz, Aprígio, Virgínia e Maria Josefa.

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