Tanque do Abarracamento Velho - Barrocas - Bahia
Com a chegada da água encanada, abundante e de boa qualidade, em Barrocas, a população esqueceu a importância que os tanques e aguadas tinham para a população. Eram eles que abasteciam as casas com sua água para beber, cozinhar e lavar. Água recolhida das trovoadas na época da primavera e verão e se mantinham com alguma chuvinha mais forte nas outras estações do ano. O único tratamento que essa água recebia, vinda diretamente do tanque para o pote, era o “pano de coar água”. Era ele que filtrava as impurezas, como bagaços, sementes de golfo ou algum alevino que, por ventura, tinha caído na cuia ao encher o pote ou a lata.
Eram bem conhecidos os tanques do Abarracamento Velho, do Sítio Novo, Tanque do Esgoto, Tanque de Nane (entre o Cedro e Barrocas, que matou a sede de muita gente durante a seca de 1932), os tanques de Juca (na Lagoa Danta), A Lagoa do Velho, a Lagoa da Cruz (que deram o nome aos povoados) e mais outros.
Nas casas das pessoas de melhor condição financeira, havia os tanques de cimento para recolher água da chuva para beber.
Faz pena ver o desprezo em que se encontram alguns desses tanques, de modo especial o Tanque do Abarracamento Velho. Esse tanque faz parte da história de Barrocas. Nasceu com a passagem da estrada de ferro.
O Tanque do Esgoto tem esse nome, mas não tem nada a ver com dejetos. Teve origem com a retirada de terra daquele local para a construção do aterro por onde passaram os trilhos da estrada de ferro. Como o terreno do fundo do tanque não segurava a água, era considerado um tanque furado. A água esgotava toda devido ao terreno sem piçarra para contê-la. Daí, o nome Tanque do Esgoto. Há algum tempo, a Prefeitura tentou resolver o problema do esgotamento da água, removendo a terra do fundo e fazendo uma base de concreto no fundo. Melhorou um pouco a situação.
Quanto ao Tanque do Abarracamento Velho, que teve sua origem também com a retirada de material para a construção da base do terreno para a passagem dos trilhos da estrada de ferro, deve ter um tratamento melhor. Poderia ser construída ali uma área de lazer, como outras cidades têm feito com essas aguadas próximas à cidade.
O que não podemos é esquecer esses tanques que fazem parte da nossa história e tiveram tanta importância na vida dos primeiros habitantes de Barrocas, desde os primeiros até as gerações que precederam a chegada da água encanada.
Eram bem conhecidos os tanques do Abarracamento Velho, do Sítio Novo, Tanque do Esgoto, Tanque de Nane (entre o Cedro e Barrocas, que matou a sede de muita gente durante a seca de 1932), os tanques de Juca (na Lagoa Danta), A Lagoa do Velho, a Lagoa da Cruz (que deram o nome aos povoados) e mais outros.
Nas casas das pessoas de melhor condição financeira, havia os tanques de cimento para recolher água da chuva para beber.
Faz pena ver o desprezo em que se encontram alguns desses tanques, de modo especial o Tanque do Abarracamento Velho. Esse tanque faz parte da história de Barrocas. Nasceu com a passagem da estrada de ferro.
O Tanque do Esgoto tem esse nome, mas não tem nada a ver com dejetos. Teve origem com a retirada de terra daquele local para a construção do aterro por onde passaram os trilhos da estrada de ferro. Como o terreno do fundo do tanque não segurava a água, era considerado um tanque furado. A água esgotava toda devido ao terreno sem piçarra para contê-la. Daí, o nome Tanque do Esgoto. Há algum tempo, a Prefeitura tentou resolver o problema do esgotamento da água, removendo a terra do fundo e fazendo uma base de concreto no fundo. Melhorou um pouco a situação.
Quanto ao Tanque do Abarracamento Velho, que teve sua origem também com a retirada de material para a construção da base do terreno para a passagem dos trilhos da estrada de ferro, deve ter um tratamento melhor. Poderia ser construída ali uma área de lazer, como outras cidades têm feito com essas aguadas próximas à cidade.
O que não podemos é esquecer esses tanques que fazem parte da nossa história e tiveram tanta importância na vida dos primeiros habitantes de Barrocas, desde os primeiros até as gerações que precederam a chegada da água encanada.
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