UM DONO DE VENDA VALENTÃO
Quando Barrocas era apenas um pequeno povoado com a estação no meio, havia aí um comerciante dono de venda que, aos sábado, matava boi, carneiro, bode e porco. Esse cidadão, que vou chamá-lo de Briguento, para não ser identificado, costumava trazer soldados de Serrinha para jogarem baralho, à noite, numa dependência nos fundos de seu estabelecimento. Era outro indivíduo tido como valentão e brigador na localidade.
Um dos frequentadores desse local era um sujeito da Fazenda Malhada Redonda. Também era metido a valentão. Em uma daquelas sessões de jogo, aconteceu uma briga entre esse fulano e um soldado. O militar sacou do revolver e atirou no rival, que tombou no chão como morto. Apavorados, todos correram e o soldado desapareceu.
Como o tiro não havia atingido um órgão vital, o cara permaneceu vivo; conseguiu sair se arrastando e pedir socorro. Foi levado a Serrinha, onde recebeu os cuidados médicos, tendo sido recuperado. O médico aconselhou-o a deixar de fazer arruaças. Ele voltou a Barrocas, porém, tempos depois, foi encontrado morto, dentro do mato, à beira da estrada que vai de Barrocas a Coité. Depois do crime, nada aconteceu àquele soldado nem ao organizador do jogo de azar. Os policiais que deveriam reprimir tal tipo de jogo, eram os primeiros a acobertá-lo e a participarem também.
Um dos frequentadores desse local era um sujeito da Fazenda Malhada Redonda. Também era metido a valentão. Em uma daquelas sessões de jogo, aconteceu uma briga entre esse fulano e um soldado. O militar sacou do revolver e atirou no rival, que tombou no chão como morto. Apavorados, todos correram e o soldado desapareceu.
Como o tiro não havia atingido um órgão vital, o cara permaneceu vivo; conseguiu sair se arrastando e pedir socorro. Foi levado a Serrinha, onde recebeu os cuidados médicos, tendo sido recuperado. O médico aconselhou-o a deixar de fazer arruaças. Ele voltou a Barrocas, porém, tempos depois, foi encontrado morto, dentro do mato, à beira da estrada que vai de Barrocas a Coité. Depois do crime, nada aconteceu àquele soldado nem ao organizador do jogo de azar. Os policiais que deveriam reprimir tal tipo de jogo, eram os primeiros a acobertá-lo e a participarem também.
Fonte: Livro "BARRROCAS, Origens, Fazendas, pessoas, Política, Fatos que a História não contou" de João G.P.Neto e Tiago de Assis Batista - 2011.
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