terça-feira, 19 de abril de 2016

Sem ministério e sem governo, Lula está um passo da cadeia



A derrota esmagadora de Dilma Rousseff na votação do impeachment na Câmara, no já histórico dia 17 de abril, representa muito mais que uma derrota política para Lula. O ex-presidente não tem mais nenhuma possibilidade de se tornar ministro e ter foro privilegiado. Dilma está virtualmente afastada por, pelo menos 180 dias, e Luiz Inácio Lula da Silva é hoje um cidadão comum.

O juiz Sérgio Moro pode mandar prendê-lo a qualquer momento. E motivos não faltam. A espantosa delação de Otávio Marques de Azevedo, da Andrade Gutierrez, que afirmou que Lula, quando presidente, intercedeu a favor da empresa numa disputa de contrato na Venezuela, é motivo mais que suficiente.

Segundo o ex-presidente da empreiteira, embora Lula não tenha cobrado pessoalmente o pixuleco, logo depois de sua intervenção, que fez a Andrade Gutierrez vencer um concorrente italiano que disputava com ela, apareceu o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Vaccari exigiu que 1% do valor total do contrato

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