quarta-feira, 8 de julho de 2015

Os cambalachos de Lula, Ereníce e Dilma e o dinheiro de propinas na campanha do ex-presidente

  
DINHEIRO DA PETROBRAS QUE VIROU PROPINA E QUE VIROU 'DOAÇÃO DE CAMPANHA' DE LULA 

Uma conta secreta foi aberta na Suíça para empreiteiros pagarem propinas. Dela teriam saído os R$ 2,4 milhões que reforçaram o caixa da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, um dinheiro desviado dos cofres da Petrobras que chegou ao Brasil em uma operação financeira clandestina e ilegal, segundo documento obtido pela revista Veja que chegou às bancas este final de semana e de acordo com delações de Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC.

Segundo as delações de Pessoa, um consórcio formado pela UTC, Iesa, Queiroz Galvão e a Camargo Corrêa, que venceu a licitação para construção de três plataformas de petróleo da Petrobras, tinha como uma das regras repassar um percentual do contrato, obrigatoriamente, para suborno. A conta teria sido criada para o "pagamento de comissionamentos devidos a agentes públicos em razão das obras da Petrobras, ou seja, pagamento de propina", disse Pessoa.

Para comprovar a existência da conta secreta, o empreiteiro apresentou ao Ministério Público extratos com as movimentações em uma planilha apelidade de "Controle RJ 53 - US$" envolvendo US$ 5 milhões em pagamentos de propina. Dessa conta, saiu o dinheiro que ajudou a reeleger Lula, além de pagamentos aos operadores do PT na Petrobras. Em suas delações, Pessoa cita que houve pagamentos ao ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, um dos responsáveis pela coleta das propinas destindas ao PT, e repasses para Lula acertados entre o próprio Ricardo Pessoa e o então tesoureiro do PT, José de Fillipi. (Informações de InfoMoney)

LULA, ERENÍCE E DILMA

Em Abril de 2015, A PF apreendeu um contrato de Erenice Guerra com a Huawei onde ela negociava um débito de 705 milhões de reais da empresa com a Receita Federal.(Reveja Aqui)

***1) Dilma no Petrolão

Dilma Rousseff, então ministra-chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, assinou em 17 de agosto de 2006 o contrato de implementação do Estaleiro Rio Grande – o mesmo por onde escoaram propinas de 100 milhões de reais para os cofres do PT e de aliados a partir de 2010, segundo a Operação Lava Jato.

Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras hoje preso, também assinou o documento apresentado à IstoÉ por um ex-funcionário da estatal, segundo o qual o contrato é fruto de uma “licitação fraudulenta, direcionada pela cúpula do PT para favorecer a WTorre Engenharia”.

Após a assinatura, segundo ele, servidores da Petrobras “foram pressionados a aprovar uma sucessão de aditivos irregulares e a endossarem prestações de contas sem nenhuma comprovação ou visivelmente superfaturadas”. Um mecanismo que lesou a estatal em mais de 500 milhões de reais, segundo a revista. Quem era mesmo que não sabia de nada?

2) Erenice na Receita

Erenice Guerra, quando ainda era a principal assessora de Dilma Rousseff na Casa Civil, indicou para o conselho do Carf o mesmo advogado José Ricardo que atuaria com junto com ela em favor de uma empresa multada pelo próprio Carf.

O prêmio de Erenice para aliviar o débito de 705,5 milhões de reais da Huawei, resultante de cobranças efetuadas pela Receita Federal, era de 1,5% do valor que a empresa deixaria de recolher aos cofres públicos. Ou seja: 10 milhões de reais, caso a cobrança fosse integralmente anulada, conforme revelou VEJA com base nos documentos apreendidos pela Operação Zelotes. 3) Lula no lobby

Lula era o principal lobista da Odebrecht na Venezuela.

Em junho de 2011, esteve em Caracas “oficialmente” para dar palestras como contratado da empresa, mas Época descobriu que a agenda era outra: “cobrar o pagamento de parte dos empréstimos concedidos pelo BNDES ao governo venezuelano e tratar da expansão das obras da empreiteira no país”. Para encontrar o companheiro Hugo Chávez, Lula viajou acompanhado de Alexandrino Alencar, o lobista da Odebrecht responsável pelos pagamentos de propina no exterior, de acordo com os depoimentos do doleiro Alberto Youssef e de seu operador.

Dois anos antes, Lula e Chávez haviam negociado, no hotel Pestana, em Salvador, um empréstimo de 747 milhões de dólares do BNDES para financiar o metrô de Caracas, com obras tocadas pela Odebrecht.

Documentos do TCU, obtidos pela revista, revelam que “a construtora e o governo venezuelano receberam do BNDES mais dinheiro do que precisavam para executar as obras, sem apresentar as garantias necessárias para cobrir o risco de calote”.

Não se sabe quanto nem como Lula recebeu da Odebrecht para fazer lobby, assim como Dirceu, com a turma do Foro de São Paulo. Mas não resta dúvida de que o Foro e seus efeitos saíram muito caros ao Brasil.  (***Com Informações de Felipe Moura Brasil)

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