Mais uma vez, http://jornalanossavoz.blogspot.com/traz para mim inspiração para escrever sobre os primeiros tempos de Barrocas. A notícia é que a Prefeitura continua trabalhando na busca de melhoramentos para nossa terra: “A Prefeitura Municipal de Barrocas iniciou a construção da Unidade Básica da Saúde da Família do Bairro de Santa Rosa... várias obras começaram a sair do papel, dentre estas o Matadouro Industrial, a Escola da Pro-Infância e a Unidade de Saúde da Família. Restam agora o Estádio Municipal e a recuperação da antiga Rua de Baixo, mas não devem demorar”.
Não vejo a hora de ver a "Rua de Baixo" recuperada. Foi nessa rua que iniciou o comércio de Barrocas. Lembro-me do movimento dessa rua em meu tempo de adolescente lá pelo início da década de 50. Muitos carros de bois e tropas de burros e jumentos trazendo cereais das fazendas para os armazéns onde eram vendidos.
Quem vinha do Cedro, entrando no povoado, encontrava, à direita, o armazém de compra de cereais, couros e peles de João Olegário e seu irmão Antônio Simões (Antônio de Sinfrônio); contíguo ao armazém, ficava a casa comercial deles; era uma espécie de estabelecimento "tem-de-tudo". Seguindo, vinham a venda de Sebastião de Caduda, a padaria de Simeão Pimentel, o armazém, loja de tecidos e açougue de Antônio Alves de Queiroz – depois, ficou para seu filho Donato; continuando, havia o armazém de compras de cereais de Pedro Esmeraldo Pimentel. Também Pedro Ferreira teve loja de tecido nessa rua e Marcelino teve uma venda.
Todo o cereal e outros produtos da terra comprados pelos donos de armazéns eram embarcados nos vagões da estrada de ferro transportados para Capital pelo trem.
Não vejo a hora de ver a "Rua de Baixo" recuperada. Foi nessa rua que iniciou o comércio de Barrocas. Lembro-me do movimento dessa rua em meu tempo de adolescente lá pelo início da década de 50. Muitos carros de bois e tropas de burros e jumentos trazendo cereais das fazendas para os armazéns onde eram vendidos.
Quem vinha do Cedro, entrando no povoado, encontrava, à direita, o armazém de compra de cereais, couros e peles de João Olegário e seu irmão Antônio Simões (Antônio de Sinfrônio); contíguo ao armazém, ficava a casa comercial deles; era uma espécie de estabelecimento "tem-de-tudo". Seguindo, vinham a venda de Sebastião de Caduda, a padaria de Simeão Pimentel, o armazém, loja de tecidos e açougue de Antônio Alves de Queiroz – depois, ficou para seu filho Donato; continuando, havia o armazém de compras de cereais de Pedro Esmeraldo Pimentel. Também Pedro Ferreira teve loja de tecido nessa rua e Marcelino teve uma venda.
Todo o cereal e outros produtos da terra comprados pelos donos de armazéns eram embarcados nos vagões da estrada de ferro transportados para Capital pelo trem.
A “Rua de Baixo” era o coração do povoado . Aí moravam as pessoas mais influentes da época, a começar por João Afonso, Pedro Esmeraldo Pimentel, Antônio Alves de Queiroz, João Olegário, seu irmão Antônio Simões de Queiroz (Antônio de Sinfrônio), Simeão Pimentel, Sebastião de Caduda, Donato Queiroz, Pedro Ferreira, Miguel Pinheiro, Marcelino e outros.
Pela parte de cima, na rua paralela à Rua de Baixo ou um pouco mais afastados, porém, próximo à estação ferroviária, ficavam outros estabelecimentos comerciais como o Armazém de Joaquim Otaviano, as vendas de Torquato Gomes, Pedro do Rio, Isaltino, Ângelo de Aniceto; as padarias de Ariston Santana Lima e de Ediel; também Ariston e Carlos Gomes da Silva (Carlos de Torquato) tiveram estabelecimentos comerciais ali e alguns outros que vieram depois, como Antônio Eloy (Antônio de Bispo).
Com o crescimento e modernização de Barrocas e pela configuração natural do terreno, a cidade se espalhou ao redor da Praça São João Batista e foi se expandindo em direção a Santa Rosa. Assim, a “Rua de Baixo” ficou esquecida. Mas agora, se o projeto sair do papel, o Centro Histórico de Barrocas será resgatado.
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