segunda-feira, 23 de novembro de 2015

TEOFILÂNDIA-BA: EMOÇÃO E ALEGRIA NA PRIMEIRA MISSA DE UM FILHO DA TERRA

Quem esteve ontem, 22/11, à noite na igreja matriz de Teofilândia sentiu uma grande emoção e alegria ao assistir a celebração da primeira missa do neo-sacerdote Gidvan, filho da terra. Muita gente reunida na Igreja do padroeiro Santo Antônio. Às 18 entra, começa a procissão de entrada: Familiares, acólitos, ministros extraordinários, seminaristas, diácono, padres concelebrantes e, encerrando o cortejo, o neo-celebrante, solenemente paramentado, para oferecer a Deus as primícias do seu sacerdócio, recebido havia algumas horas, em Serrinha, das pela imposição das mãos do bispo diocesano. Coral e assembleia cantavam o hino de entrada; lágrimas marejavam nos olhos dos presentes que não controlávamos a emoção e alegria.

Chegados ao presbitério, todos a postos, o novo sacerdote, Gil, dirige-se à assembleia falando de sua emoção, alegria e gratidão a Deus e inicia sua primeira missa. Após o canto do Evangelho, um dos padres presentes fez a reflexão onde, entre outas considerações, destacou um tripé sobre o qual deve fundamentar-se a missão do padres: Centralidade no Evangelho, Eucaristia e Caridade.

Controlando as emoções, o neo-celebrante prossegue com voz forte, segura, pronunciando com firmeza e fé as preces litúrgicas; seguindo a Primeira Oração Eucarística, promuncia, pela primeira vez, em nome de Jesus, as palavras da consagração: “Tomai e comei, isto é o meu Corpo”; “tomai e bebei, este é o cálice do meu sangue”. Mistério de fé! O que era pão, transubstanciado no corpo de Jesus e o que era vinho, transubstanciado no sangue de Jesus! Pela primeira vez, o novo sacerdote eleva a Hóstia Consagrada e o cálice com o vinho consagrado, Corpo e Sangue de Jesus, para a nossa adoração. Na ordenação sacerdotal, o padre recebe o poder de fazer Jesus sacramentalmente presente sobre o altar com seu corpo, sangue alma e divindade sob as espécies do pão e do vinho. Jesus o fez na Última Ceia e ordenou que o fizessem em sua memória: “Todas as vezes que fizerdes essas coisas, fazei-as em minha memória” - (Haec quotiescunque feceritis, in mei memoriam facietis, diz o texto original em latim).

Final da missa, o novo padre, consciente de sua fragilidade como ser humano, porém contando com a graça divina, quis consagrar seu sacerdócio à Mãe da Divina Graça, Maria Santíssima. Sua mãe, irmãs, netas aproximam-se do altar com a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e ele profere diante da imagem a prece consagrando seu sacerdócio à Mãe Celeste.

Parabés, Gil. Deus que o escolheu para ser seu ministro, continue abençoando e a Virgem Mãe celeste, protegendo.

Tu és sacerdote para sempre... (Hb 5,6).

Nenhum comentário:

Postar um comentário