domingo, 30 de janeiro de 2011

FAZENDAS MAIS ANTIGAS DE BARROCAS (De J a L)

Continuação... LAGOA DA CRUZ

A Fazenda Lagoa da Cruz era de Antônio Gabriel, desmembrada da Fazenda Rosário. Antes essa fazenda foi de João Paz Cardoso e de sua esposa Leonor Cardoso. Chama-se Lagoa da Cruz pelo fato de que, durante a “doença do rato” que assolou a região, as pessoas eram enterradas perto da lagoa e aí implantaram uma cruz, onde se faziam orações. A lagoa não existe mais, porém a cruz ainda está lá. Lagoa da Cruz tornou-se um povoado. Está a oito quilômetros de Barrocas.

As fontes de renda são a pecuária e a agricultura. Lá existe um time de futebol - o Santa Cruz - fundado em 10 de abril de 1984. Existem lá as seguintes denominações religiosas: Igreja Católica, Assembléia de Deus e Batista Lírio dos Vales. A Igreja Católica tem uma capela, cujo padroeiro é Santo Antônio. O terreno foi doado por Antônio Gabriel e família. “O primeiro morador, Antônio Gabriel, pagava a um professor de Serrinha para dar aulas de Português, Matemática e Religião aos moradores. Resultado: Lagoa da Cruz é um dos povoados com mais moradores com nível superior da região e tem várias freiras, inclusive a Madre Superiora de um Convento .Morador mais antigo: João Pereira.Líder político: Justiniano”. (Conf.: http://jornalanossavozacidade.blogspot.com/p/povoados.html) .

************************************************************************************************

JENIPAPO - A Fazenda Jenipapo pertencia a Inácio Gonçalves Pereira, tio de Joaquim do Maroto. Joaquim do Maroto contava que, certo dia, Inácio saindo da Fazenda Brejo para o Jenipapo, ao chegar à Fazenda Porteira, viu uma luz debaixo de um umbuzeiro que havia à beira da estrada; vendo aquela luz vindo a seu encontro, ele puxou o facão, grande e largo, tipo espada, para se defender daquele fenômeno. Como o facão não podia golpear a luz, atingiu a sua bota, cortando-a e ferindo a perna. Diante do espetáculo, o burro em que ele estava montado espantou-se e saiu correndo desembestado até a Fazenda Jenipapo. Ele deixou o burro solto com os arreios; entrou em casa e debruçou-se sobre a mesa e adormeceu, passando ali a noite. Pela manhã, teve que cortar a bota para tirá-la, pois estava cheia de sangue coalhado. Depois, foi ver o que tinha acontecido com o burro; esse estava de pé, quieto, na frente da casa, sem ter saído do local. Do Jenipapo, seguindo para o norte, havia outras fazendas. Uma delas era a Fazenda Periquito onde morava Caúza e Zelino que tinha um filho chamado Marciano; outra era a Fazenda Cipó, que era de Leopoldino que morava no Cedro; foi da família de Eduardo do Peba. Também, o terreno onde é localizado o Tanque do Esgoto era dessa família. Seguindo mais para o oeste, encontrava-se a Fazenda Laranja, que era de um dos filhos de Eduardo do Peba. Eram filhos de Eduardo: Horácio – que era ferreiro em Salgadália; Laudelino, Antônio, Vítor e Leopoldino do Cedro. Hoje, a comunidade do Jenipapo tem como padroeiro Senhor do Bonfim. A capela foi construída por iniciativa de Josefa Cordeiro dos Santos, em 1986, com doação do povo.

JITAÍ - Pertencia a José Cosme Damião, filho de Pedro Cosme Damião e Antônia.

JITIRANA - Os primeiros donos da Jitirana eram do pessoal de Dr. Graciliano de Freitas; pertenceu a Justino Alves de Lima, que herdou de seu avô João (bisavô de José Edilson de Lima Ferreira, que foi prefeito de Barrocas); depois, pertenceu a Leobino mestre de linha.


Assombração na Fazenda Jitirana

Em certa ocasião, começaram a aparecer fatos estranhos em uma casa da Fazenda Jitirana. À noite, começava a cair flores no telhado de uma das casas. A noticia se espalhou e os curiosos corriam para ver o que acontecia. Era inexplicável o acontecimento. Os moradores recorreram ao Padre Carlos, pároco de Serrinha, para ter uma explicação do fenômeno. O padre perguntou se havia por lá alguma criança. Havia um garoto, que logo foi apresentado ao padre. Sendo interrogado a sós, o sacerdote deu ao garoto uma oração de São Miguel Arcanjo para que ele recitasse todos os dias. Com o passar do tempo, o fenômeno desapareceu.

LADEIRA – Conta-se que “lá pelos meados de 1888, Antônio Pinheiro de Carvalho (Antônio da Ladeira) chegou a essa localidade com sua esposa Maria Salustiana, vindos de um lugar chamado Boa Sorte; construíram sua casa e, ali, tiveram seus filhos: Ana, Antônia, Pedro, Joaquim, José, Maria, Genoveva, Cecília, Júlia, Antônio, Ermírio e Rosa”. Essa fazenda pertenceu também a Maxi que vendeu a Antônio José de Carvalho. A Comunidade de Ladeira possui uma capela construída em 1981. Padroeiro: Sagrado Coração de Jesus; terreno doado por José de Souza Pinheiro.

LAJEDINHO - Pertencia a Ana dos Reis e a seu esposo. Hoje pertence a João Cosme da Mota e outros.

LAJEDO - A Fazenda Lajedo foi de Leôncio e passou para seu filho Dr. Graciliano de Freitas. Depois da morte do dono, a viúva fez um testamento deixando para uma pessoa que nem era da família. Hoje a Fazenda Lagedo pertence a Marcelo de Carvalho Costa e a seu irmão Alberto de Freitas Costa Filho, ambos filhos de Alberto de Freitas Costa, sobrinho em 1º grau de Graciliano Pedreira de Freitas.

LAGOA DANTA – Eram moradores da Fazenda Lagoa Danta: José Queiroz Sobrinho (Juca de Nane), José Roque (Zé Roque), filho de Anjinho do Socovão e casado com Regina. Depois da morte de Zé Roque, a viúva casou-se com José Cândido que ficou morando na fazenda. Na Lagoa Danta, Zé Roque teve venda e foi construído um campo de futebol.

domingo, 23 de janeiro de 2011

FAZENDAS MAIS ANTIGAS DE BARROCAS (De C a I)


Continuando a série FAZENDAS MAIS ANTIGAS DE BARROCAS, apresentaremos aqui mais algumas das fazendas mais antigas de Barrocas e seus primitivos donos.

Zona rural de Barrocas FAZENDA CIPÓ – Pertenceu a Leopoldino do Cedro; foi da família de Eduardo do Peba. FAZENDA COALHADA - A Fazenda Coalhada era de propriedade de Benedito José das Virgens (Benedito da Coalhada). A casa ficava afastada da estrada. Entre a casa e a estrada havia um cruzeiro. Sua filha Guilhermina foi casada com Antônio Martins, conhecido como Antônio do Sítio. Ele não queria o casamento da filha com esse cidadão que era viúvo. A Guilhermina enganou o pai, dizendo que iria à missa em Coité. Foi à missa e lá se casaram. Puxando para o lado oeste, ficava a casa de José Galdino; em direção ao Jenipapo, ficava a de Vitorino, casado com uma filha de Ângelo Barreto – que morava na Fazenda Os Afonsos. José Galdino e Vitorino saíram da Coalhada e foram morar em um local onde é o povoado de Alto Alegre (entre o primitivoAlto Alegre e o Rosário). Seguindo ainda para o oeste, mais abaixo, ficava a casa de Zé Louro, um preto, casado com uma branca, que foi carreiro de Joaquim do Maroto, tendo o filho do patrão como seu chamador de boi – antes de completar 14 anos. FAZENDA COBIÇA – Era de Virgínia, herdada do pai; foi vendida a Lau e depois a Zeca da Conceição. FAZENDA CURRALINHO - A Fazenda Curralinho era de Febrônio. Ele teve uma filha casada com José Pio, morador dessa fazenda. Antônio Queiroz teve venda lá. FAZENDA DOR DE DENTE – Um dos últimos dono dessa fazenda foi Joaquim Otaviano. FAZENDA ESTALEIRO - A Fazenda Estaleiro ficava ao pé da Serra do Brandão. Era propriedade de Antônio Francisco; depois passou para sua viúva Diolina

FAZENDA FORQUILHA – De Miguel Santiago (Miguel Careca). FAZENDA GRAVIÉ – Pertencia ao pessoal de Dr. Graciliano de Freitas, passando depois para Leobino Cardoso Ribeiro. FAZENDA IPUEIRA - Esta fazenda hoje é uma comunidade, tendo como padroeira a Sagrada Família. O terreno para a edificação da capela - construída em1978 - foi doado por Antônio Faustino e sua esposa. FAZENDA ITAPOROROCA - A fazenda Itapororoca pertenceu a Manoel Paes e depois a Joaquim Gonçalves Pereira, conhecido como Joaquim do Maroto. Media seis quilômetros de comprimento, por três de largura. Limitava-se ao norte, pelas terras de Antônio de Eduardo; ao sul, pela Fazenda Tanquinho; ao leste, pela Fazenda Os Afonsos; ao oeste, pelo rio Pau-a-pique, limitando-se com a Fazenda Bruguéia, já no município de Coité.

João Neto visita as ruinas da sede da fazenda Itapororoca onde ele passou a infância Com o falecimento de Joaquim do Maroto, a fazenda foi dividida entre os seus filhos; esses foram vendendo a terceiros, de modo que, com o passar do tempo, ficou pertencendo a vários donos. A casa que pertenceu a Joaquim e sua família ficou reduzida a uma tapera, que foi demolida há pouco tempo.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

FAZENDAS MAIS ANTIGAS DE BARROCAS (De B a C)

Continuando a série FAZENDAS MAIS ANTIGAS DE BARROCAS, apresentaremos aqui mais algumas das fazendas mais antigas de Barrocas e seus primitivos donos.

CEDRO


Cedro - Praça

O Cedro teve sua origem em meados de 1800, “quando a família Queiroz distribuiu-se pelo recôncavo baiano” chegou até essa localidade e Fundou a Fazenda Cedro. O nome foi devido à grande quantidade de árvores conhecidas com esse nome ali existente. (Conf.: http:/pt.wikipedia.org/wiki/Cedro_de_Barrocas).

Quadra esportiva do Cedro

A fazenda Cedro pertenceu a José Alves de Queiroz, a José Luis de Queiroz Filho (Zeca de Nane) e a Leopoldino, filho de Eduardo do Peba. O cemitério do Cedro foi construído em 1917, por ocasião da Peste Bubônica (“doença do rato”). Como morria muita gente e não dava para enterrar em Barrocas, criaram esse cemitério. Escola

O Cedro desenvolveu-se e tornou-se um povoado que já faz parte da zona urbana de Barrocas; dista apenas dois quilômetros da sede; sua principal fonte de renda é o beneficiamento de Sisal. Líderes políticos da comunidade: Miguel Carvalho e Gerinaldo Moreira. Existe na localidade um time de Futebol - o Ipiranga do Cedro, fundado em 1990. Capela do Cedro

Há uma capela, cuja padroeira é Santa Rita; foi construída por iniciativa de Joaquim Silva de Queiroz (Quincas) e sua esposa Elza Carvalho de Queiroz que também doaram o terreno para a construção. Aqui atua o grupo de jovem JOSEP (Jovens Semeando a Paz).
(Conf.:http://jornalanossavozacidade.blogspot.com/p/povoados.html)

BOI PRETO - Era de João de Tomé e Tertuliana.

BOM VIVER - Ao sul da Fazenda Lagoa da Cruz, ficava a Fazenda Bom Viver e, mais adiante, a Fazenda Minação. Pertenciam a membros da família de Leôncio.

BRASILEIRO - Foi de Pedro Brasileiro; uma parte foi vendida a Antônio Simões, filho de Sinfrônio Queiroz; hoje abrange a região do minério de ouro. A construção da capela foi iniciativa de Bastão. Construída em 1977, com ajuda do povo.

BROTAS - A Fazenda Brotas era de João Limoeiro.

CAIÇARA - A Fazenda Caiçara era de Leobino Cardoso Ribeiro, pai de Dr. José Vilalva Ribeiro (Dr. Zezito). Ele era cego de um olho e era um dos que utilizava o ponto de parada de trem em Barrocas. Era dono da Farmácia Probidade, em Serrinha; morrendo, a farmácia ficou para seu filho Zezito. Na Caiçara, morava Manoelzinho de Manoel Antônio; ele era ferreiro, fazia e consertava carro de boi, e fabricava espingarda.

CALDEIRÃO GRANDE - A Fazenda Caldeirão Grande era de propriedade de José Maximiniano. Ficava ao sul da Fazenda Santa Rosa; Possuía mil tarefas de terra, sendo 500 cercadas e 500 soltas.
José Maximiniano fazia muita economia; confeccionava até as próprias roupas para não pagar. Criava muitas cabras e ovelhas. Era devoto de Santo
Antônio; fazia as trezenas do santo durante o dia para não espantar a criação no curral à noite com os foguetes.
Contavam as más línguas que os malandros tocavam fogo no gravatá à noite e vinham correndo avisá-lo sobre o incêndio. Ele corria para ir apagar o fogo; enquanto isso, os vagabundos lhe roubavam carneiros no curral. José Maximiniano ajudou muito na construção da igreja de Barrocas juntamente com Sinfrônio Queiroz do qual era muito amigo. Separou-se da esposa e ficou morando sozinho. Morreu em 1961. Na certidão de óbito foi registrado como solteiro e sem filhos. Seu patrimônio foi dividido entre os sobrinhos Cassimiro Joaquim da Mota, Pedro Celestino da Mota (filhos de seu irmão Joaquim João da Mota e de Maria Eustáquia) e Duda, filho de Joana, irmã de José Maximiniano.
Maria Eustáquia, depois de viúva de Joaquim João da Mota, casou-se com Joaquim Gonçalves Pereira e João Gonçalves Pereira Neto nasceu desse casamento. Joaquim João da Mota era irmão de José Maximiniano e de Joninhas, morador do Tanque Bonito que morreu em 1917 da “doença do rato” que assolou a região.

CARRAPATO NOVO - Esta fazenda foi de Sinhô Campos, irmão de Oswaldo Campos. César Campos era irmão de Oswaldo e Sinhô; tinha uma Olaria no Cajueiro (Olaria Santana); tinha uma deficiência visual.

CARRAPATO VELHO – Foi de Oswaldo Campos – famoso delegado de polícia de Serrinha e muito respeitado.

sábado, 8 de janeiro de 2011

FAZENDAS MAIS ANTIGAS DE BARROCAS


Zona rural de Barrocas

ATENÇÃO! - Clique no grupo de letras ao qual pertence sua busca. Depois, gire a bara de rolagem até encontrar a fazenda que você procura.

ABCD
EFGH
IJLM
NOPQR
STUVXZ



FAZENDAS MAIS ANTIGAS DE BARROCAS - BAHIA

Citaremos aqui as fazendas mais antigas de Barrocas com seus respectivos donos primitivos. Claro que não é uma informação exata; haverá muitas falhas, mas aproximará o mais possivel da realidade. Para isso, recorri à minha memória e a informações de pessoas antigas e conhecidas da região.

FAZENDA AFONSOS - A Fazenda Os Afonsos foi de Joaquim Afonso, pai de João Afonso, primeiro comerciante de Barrocas. Fazia rumo com a Fazenda Itapororoca de Joaquim Gonçalves Pereira (Joaquim do Maroto). Seguia o rumo e ia dividir com a Fazenda Barnabé de João Laranjeira, com a Fazenda Rosário e a Fazenda Tanquinho de propriedade do senhor Agenor de Freitas.

João Afonso deixou a Fazenda Afonsos e foi morar em Barrocas e os outros irmãos ficaram, na fazenda. Parte da Fazenda Afonsos foi comprada por Ângelo Afonso da Mota (Ângelo de Aniceto), sobrinho de João Afonso.

AGRIÃO - A Fazenda Agrião pertencia a Antônio de Eduardo. Foi a primeira residência de Marciano, criado por Umbelino.


FAZENDA AGRIÃO - A Fazenda Agrião pertencia a Antônio de Eduardo. Foi a primeira residência de Marciano, criado por Umbelino.

FAZENDA ALAGADIÇO – Antônio Cacumbu, Antoninho da Santa Rosa foram moradores da Fazenda Alagadiço.
A capela da comunidade tem como padroeiro São Francisco de Assis. Construção iniciada em 04 de outubro de 1988, por iniciativa da Legião de Maria.



ABCD



ALAMBIQUE

Na série FAZENDAS MAIS ANTIGAS DE BARROCAS, citaremos aqui mais uma das fazendas mais antigas de Barrocas – Alambique - indicando seus donos primitivos. Claro que não é uma informação exata a rigor; haverá muitas falhas, porém aproximará o mais possível da realidade. Para isso, recorri à memória privilegiada e às informações do barroquense João Gonçalves Pereira Neto e de outras pessoas antigas e conhecidas da região. Com o passar do tempo, a Fazenda Alambique - que foi de Joaquim de Umbelino, tornou-se um povoado. Localiza-se a três quilômetros de Barrocas; sua principal fonte de renda é o cultivo da mandioca. Sua origem vem desde os portugueses que ali se instalaram ao longo da “estrada real” que passava na localidade ligando o litoral a Vila Nova da Rainha (Senhor do Bonfim).



Na baixada fértil iniciaram um plantio de cana-de-açúcar e instalaram um alambique. Daí o nome da fazenda e, depois, povoado. O senhor Umbelino é citado como um dos moradores mais antigos; foi dono da Fazenda Alto Alegre, que ficava entre o atual Alto Alegre e a Fazenda Alambique. Dizem que Umbelino teve um alambique na localidade, onde fabricava cachaça. No povoado de Alambique a estrada principal ramifica-se em três outras estradas, ligando a sede do município a vários outros povoados e fazendas. Possui uma quadra de esporte e dois times de futebol: Náutico e Bahia. O Bahia foi fundado em 1990; em 1995, conquistou o título de campeão no Campeonato Regional de Barrocas. (Conf.: http://jornalanossavoz.blogspot.com/ ).

A comunidade católica está construindo uma igreja; os atos religiosos estão sendo celebrados na antiga escola; um grupo de jovens ainda está em formação. A moradora mais antiga da comunidade é a senhora Martiniana Cardoso de Oliveira.

Curiosidade: Uma antiga baraúna é um ponto de referência do povoado. Os moradores mais antigos já encontraram lá e os antepassados faziam referência a ela.



Alto Alegre


FAZENDA ALTO ALEGRE - A Fazenda Alto Alegre pertencia a Umbelino. Ficava entre o atual povoado de Alto Alegre e a Fazenda Alambique. A filha de Umbelino chamava-se Maria (Maria de Umbelino) e era parteira; tinham um filho conhecido como João Coco, que gostava de tocar viola. Umbelino criou um cidadão de nome Marciano; morava à margem da estrada que vai do Alambique para o Tanque do Cachorro. Conta-se que em frente à sua casa, do outro lado da estrada, Antoninho do Rosário arrancou uma panela de dinheiro.


FAZENDA ALTO DA PORTEIRA - Esta fazenda fica do lado esquerdo da estrada que vai do Alambique para Serrinha; foi de Antoninho da Santa Rosa; depois, foi vendida a antônio Cacumbu e a José Romão (Zé Romão).

FAZENDA ANGÉLICA - A Fazenda Angélica pertencia a Aniceto Manoel da Mota, casado com uma parenta de João Afonso. Ao norte dessa fazenda, ficava a estrada de ferro; ao sul ficava a Capoeira de Leandro; ao leste, ficava a Fazenda Tanque Novo que pertencia à família de Cassimiro; ao oeste ficava a Fazenda Rosário. Aniceto tinha vários filhos; entre eles: Ângelo, Terezinha, Catarina (casada com Tote), Mariquinha, Ana (Nane); José (Dedé), casado com Lourdes, João (João Morotó) e outros.


FAZENDA AROEIRA - A Fazenda Aroeira pertencia a Sinfrônio Alves de Queiroz. Lá havia um senhor que era “curador de cobra”. Ele dizia que, se uma cobra o mordesse, a cobra morreria e não ele. Certo dia, os parentes de um mordido de cobra foram à procura dele para curá-lo. Ele foi atender. Chegando à casa, ele pediu um copo com água, cuspiu dentro e deu à vitima para beber. A verdade é que esta pessoa não morreu da picada.


FAZENDA BAIXA DA AREIA - Fica vizinha à Fazenda Alto da Porteira.

FAZENDA BARAÚNA DO RUMO - A Fazenda Baraúna do Rumo foi de Posidônio, pai de Benícia que casou com Pedro Brasileiro; fazia parte do terreno da Fazenda Sossego e ficava encostada à fazenda Caiçara.

BARREIRAS - Padroeiro: Santa Marta. Construção da capela iniciada em 1983, por iniciativa de Cecílio.

FAZENDA BELA AVISTA DA ESPERA – A Fazenda Bela Vista da Espera foi criada por Procópio Ezequiel da Silva, casado (em 25 de setembro de 1935) com Agripina Batista da Silva (natural de Candeal). Procópio veio da zona rural de Araci (BA) para Barrocas em 1931 (tinha 25 anos de idade); primeiramente, comprou a Antônio Simões Carneiro 30 tarefas de terra, desmembradas da Fazenda Espera; no ano seguinte comprou mais 18 tarefas a Rufina Maria de Jesus, desmembradas da fazenda Caiçara; mais tarde, comprou outro pedaço de terra desmembrado da Fazenda Forquilha, pertencente a Miguel Santiago. Assim formou uma propriedade de 85 tarefas, a que deu o nome de Fazenda Bela Vista da Espera; faleceu em 2002, aos 96 anos de idade. O casal Procópio e Agripina teve os seguintes filhos: Gerulho, Antônio, Maria Lídia, Maria José, Eliete e Ernandes. Seu filho Antônio Ezequiel da Silva, estudou Direito, tornando-se juiz federal na Bahia e desembargador federal em Brasília, além de outras altas funções inerentes à sua formação; o outro filho, Ernandes Ezequiel da Silva, formou-se em engenharia.

FAZENDA BOA UNIÃO – Foi de Pedro Ricardo de Queiroz (Pedrinho); eram também moradores da fazenda: José Rufino, Miguel de Jesus Ferreira e Antônio Francisco. A padroeira é Santa Luzia. O terreno para a construção da capela foi doado por Antônio Ferreira e José Celso.



FAZENDA BOI PRETO - Era de João de Tomé e Tertuliana.
FAZENDA BOM VIVER - Ao sul da Fazenda Lagoa da Cruz, ficava a Fazenda Bom Viver e, mais adiante, a Fazenda Minação. Pertenciam a membros da família de Leôncio.
FAZENDA BRASILEIRO - Foi de Pedro Brasileiro; uma parte foi vendida a Antônio Simões, filho de Sinfrônio Queiroz; hoje abrange a região do minério de ouro. A construção da capela foi iniciativa de Bastão. Construída em 1977, com ajuda do povo.

BOM VIVER - Ao sul da Fazenda Lagoa da Cruz, ficava a Fazenda Bom Viver e, mais adiante, a Fazenda Minação. Pertenciam a membros da família de Leôncio.



FAZENDA BROTAS - A Fazenda Brotas era de João Limoeiro.

FAZENDA CAIÇARA - A Fazenda Caiçara era de Leobino Cardoso Ribeiro, pai de Dr. José Vilalva Ribeiro (Dr. Zezito). Ele era cego de um olho e era um dos que utilizava o ponto de parada de trem em Barrocas. Era dono da Farmácia Probidade, em Serrinha; morrendo, a farmácia ficou para seu filho Zezito. Na Caiçara, morava Manoelzinho de Manoel Antônio; ele era ferreiro, fazia e consertava carro de boi, e fabricava espingarda.


FAZENDA CALDEIRÃO GRANDE - A Fazenda Caldeirão Grande era de propriedade de José Maximiniano. Ficava ao sul da Fazenda Santa Rosa; Possuía mil tarefas de terra, sendo 500 cercadas e 500 soltas. José Maximiniano fazia muita economia; confeccionava até as próprias roupas para não pagar. Criava muitas cabras e ovelhas. Era devoto de Santo Antônio; fazia as trezenas do santo durante o dia para não espantar a criação no curral à noite com os foguetes. Contavam as más línguas que os malandros tocavam fogo no gravatá à noite e vinham correndo avisá-lo sobre o incêndio. Ele corria para ir apagar o fogo; enquanto isso, os vagabundos lhe roubavam carneiros no curral. José Maximiniano ajudou muito na construção da igreja de Barrocas juntamente com Sinfrônio Queiroz do qual era muito amigo. Separou-se da esposa e ficou morando sozinho. Morreu em 1961. Na certidão de óbito foi registrado como solteiro e sem filhos. Seu patrimônio foi dividido entre os sobrinhos Cassimiro Joaquim da Mota, Pedro Celestino da Mota (filhos de seu irmão Joaquim João da Mota e de Maria Eustáquia) e Duda, filho de Joana, irmã de José Maximiniano. Maria Eustáquia, depois de viúva de Joaquim João da Mota, casou-se com Joaquim Gonçalves Pereira e João Gonçalves Pereira Neto nasceu desse casamento. Joaquim João da Mota era irmão de José Maximiniano e de Joninhas, morador do Tanque Bonito que morreu em 1917 da “doença do rato” que assolou a região. CARRAPATO NOVO - Esta fazenda foi de Sinhô Campos, irmão de Oswaldo Campos. César Campos era irmão de Oswaldo e Sinhô; tinha uma Olaria no Cajueiro (Olaria Santana); tinha uma deficiência visual.



FAZENDA CARRAPATO VELHO – Foi de Oswaldo Campos – famoso delegado de polícia de Serrinha e muito respeitado.

CEDRO



Cedro - Praça


O Cedro teve sua origem em meados de 1800, “quando a família Queiroz distribuiu-se pelo recôncavo baiano” chegou até essa localidade e Fundou a Fazenda Cedro. O nome foi devido à grande quantidade de árvores conhecidas com esse nome ali existente. (Conf.: http:/pt.wikipedia.org/wiki/Cedro_de_Barrocas).


Quadra esportiva do Cedro


A fazenda Cedro pertenceu a José Alves de Queiroz, a José Luis de Queiroz Filho (Zeca de Nane) e a Leopoldino, filho de Eduardo do Peba. O cemitério do Cedro foi construído em 1917, por ocasião da Peste Bubônica (“doença do rato”). Como morria muita gente e não dava para enterrar em Barrocas, criaram esse cemitério. Escola


O Cedro desenvolveu-se e tornou-se um povoado que já faz parte da zona urbana de Barrocas; dista apenas dois quilômetros da sede; sua principal fonte de renda é o beneficiamento de Sisal. Líderes políticos da comunidade: Miguel Carvalho de Queiroz (Guel) e Gerinaldo Moreira. Existe na localidade um time de Futebol - o Ipiranga do Cedro, fundado em 1990. Capela do Cedro


Há uma capela, cuja padroeira é Santa Rita; foi construída por iniciativa de Joaquim Silva de Queiroz (Quincas) e sua esposa Elza Carvalho de Queiroz que também doaram o terreno para a construção. Aqui atua o grupo de jovem JOSEP (Jovens Semeando a Paz). (Conf.:http://jornalanossavozacidade.blogspot.com/p/povoados.html)

Zona rural de Barrocas

FAZENDA CIPÓ – Pertenceu a Leopoldino do Cedro; foi da família de Eduardo do Peba.
FAZENDA COALHADA - A Fazenda Coalhada era de propriedade de Benedito José das Virgens (Benedito da Coalhada). A casa ficava afastada da estrada. Entre a casa e a estrada havia um cruzeiro. Sua filha Guilhermina foi casada com Antônio Martins, conhecido como Antônio do Sítio. Ele não queria o casamento da filha com esse cidadão que era viúvo. A Guilhermina enganou o pai, dizendo que iria à missa em Coité. Foi à missa e lá se casaram. Puxando para o lado oeste, ficava a casa de José Galdino; em direção ao Jenipapo, ficava a de Vitorino, casado com uma filha de Ângelo Barreto – que morava na Fazenda Os Afonsos. José Galdino e Vitorino saíram da Coalhada e foram morar em um local onde é o povoado de Alto Alegre (entre o primitivoAlto Alegre e o Rosário). Seguindo ainda para o oeste, mais abaixo, ficava a casa de Zé Louro, um preto, casado com uma branca, que foi carreiro de Joaquim do Maroto, tendo o filho do patrão como seu chamador de boi – antes de completar 14 anos.


FAZENDA COBIÇA – Era de Virgínia, herdada do pai; foi vendida a Lau e depois a Zeca da Conceição.


FAZENDA CURRALINHO - A Fazenda Curralinho era de Febrônio. Ele teve uma filha casada com José Pio, morador dessa fazenda. Antônio Queiroz teve venda lá.


FAZENDA DOR DE DENTE – Um dos últimos dono dessa fazenda foi Joaquim Otaviano.




EFGHI


FAZENDA ESTALEIRO - A Fazenda Estaleiro ficava ao pé da Serra do Brandão. Era propriedade de Antônio Francisco; depois passou para sua viúva Diolina


FAZENDA FORQUILHA – De Miguel Santiago (Miguel Careca).


FAZENDA GRAVIÉ – Pertencia ao pessoal de Dr. Graciliano de Freitas, passando depois para Leobino Cardoso Ribeiro. FAZENDA IPUEIRA - Esta fazenda hoje é uma comunidade, tendo como padroeira a Sagrada Família. O terreno para a edificação da capela - construída em1978 - foi doado por Antônio Faustino e sua esposa.



FAZENDA ITAPOROROCA - A fazenda Itapororoca pertenceu a Manoel Paes e depois a Joaquim Gonçalves Pereira, conhecido como Joaquim do Maroto. Media seis quilômetros de comprimento, por três de largura. Limitava-se ao norte, pelas terras de Antônio de Eduardo; ao sul, pela Fazenda Tanquinho; ao leste, pela Fazenda Os Afonsos; ao oeste, pelo rio Pau-a-pique, limitando-se com a Fazenda Bruguéia, já no município de Coité.

João Neto visita as ruinas da sede da fazenda Itapororoca onde ele passou a infância


Com o falecimento de Joaquim do Maroto, a fazenda foi dividida entre os seus filhos; esses foram vendendo a terceiros, de modo que, com o passar do tempo, ficou pertencendo a vários donos. A casa que pertenceu a Joaquim e sua família ficou reduzida a uma tapera, que foi demolida há pouco tempo.



JLMN

JENIPAPO - A Fazenda Jenipapo pertencia a Inácio Gonçalves Pereira, tio de Joaquim do Maroto. Joaquim do Maroto contava que, certo dia, Inácio saindo da Fazenda Brejo para o Jenipapo, ao chegar à Fazenda Porteira, viu uma luz debaixo de um umbuzeiro que havia à beira da estrada; vendo aquela luz vindo a seu encontro, ele puxou o facão, grande e largo, tipo espada, para se defender daquele fenômeno. Como o facão não podia golpear a luz, atingiu a sua bota, cortando-a e ferindo a perna. Diante do espetáculo, o burro em que ele estava montado espantou-se e saiu correndo desembestado até a Fazenda Jenipapo. Ele deixou o burro solto com os arreios; entrou em casa e debruçou-se sobre a mesa e adormeceu, passando ali a noite. Pela manhã, teve que cortar a bota para tirá-la, pois estava cheia de sangue coalhado. Depois, foi ver o que tinha acontecido com o burro; esse estava de pé, quieto, na frente da casa, sem ter saído do local. Do Jenipapo, seguindo para o norte, havia outras fazendas. Uma delas era a Fazenda Periquito onde morava Caúza e Zelino que tinha um filho chamado Marciano; outra era a Fazenda Cipó, que era de Leopoldino que morava no Cedro; foi da família de Eduardo do Peba. Também, o terreno onde é localizado o Tanque do Esgoto era dessa família. Seguindo mais para o oeste, encontrava-se a Fazenda Laranja, que era de um dos filhos de Eduardo do Peba. Eram filhos de Eduardo: Horácio – que era ferreiro em Salgadália; Laudelino, Antônio, Vítor e Leopoldino do Cedro. Hoje, a comunidade do Jenipapo tem como padroeiro Senhor do Bonfim. A capela foi construída por iniciativa de Josefa Cordeiro dos Santos, em 1986, com doação do povo.

JITAÍ - Pertencia a José Cosme Damião, filho de Pedro Cosme Damião e Antônia.

JITIRANA - Os primeiros donos da Jitirana eram do pessoal de Dr. Graciliano de Freitas; pertenceu a Justino Alves de Lima, que herdou de seu avô João (bisavô de José Edilson de Lima Ferreira, que foi prefeito de Barrocas); depois, pertenceu a Leobino mestre de linha.


Assombração na Fazenda Jitirana

Em certa ocasião, começaram a aparecer fatos estranhos em uma casa da Fazenda Jitirana. À noite, começava a cair flores no telhado de uma das casas. A noticia se espalhou e os curiosos corriam para ver o que acontecia. Era inexplicável o acontecimento. Os moradores recorreram ao Padre Carlos, pároco de Serrinha, para ter uma explicação do fenômeno. O padre perguntou se havia por lá alguma criança. Havia um garoto, que logo foi apresentado ao padre. Sendo interrogado a sós, o sacerdote deu ao garoto uma oração de São Miguel Arcanjo para que ele recitasse todos os dias. Com o passar do tempo, o fenômeno desapareceu.
FAZENDA LADEIRA – Conta-se que “lá pelos meados de 1888, Antônio Pinheiro de Carvalho (Antônio da Ladeira) chegou a essa localidade com sua esposa Maria Salustiana, vindos de um lugar chamado Boa Sorte; construíram sua casa e, ali, tiveram seus filhos: Ana, Antônia, Pedro, Joaquim, José, Maria, Genoveva, Cecília, Júlia, Antônio, Ermírio e Rosa”. Essa fazenda pertenceu também a Maxi que vendeu a Antônio José de Carvalho. A Comunidade de Ladeira possui uma capela construída em 1981. Padroeiro: Sagrado Coração de Jesus; terreno doado por José de Souza Pinheiro.
LAJEDINHO - Pertencia a Ana dos Reis e a seu esposo. Hoje pertence a João Cosme da Mota e outros. LAJEDO - A Fazenda Lajedo foi de Leôncio e passou para seu filho Dr. Graciliano de Freitas. Depois da morte do dono, a viúva fez um testamento deixando para uma pessoa que nem era da família.

LAGOA DANTA – Eram moradores da Fazenda Lagoa Danta: José Queiroz Sobrinho (Juca de Nane), José Roque (Zé Roque), filho de Anjinho do Socovão e casado com Regina. Depois da morte de Zé Roque, a viúva casou-se com José Cândido que ficou morando na fazenda. Na Lagoa Danta, Zé Roque teve venda e foi construído um campo de futebol.


FAZENDA LAGOA DA CRUZ

A Fazenda Lagoa da Cruz era de Antônio Gabriel, desmembrada da Fazenda Rosário. Antes essa fazenda foi de João Paz Cardoso e de sua esposa Leonor Cardoso. Chama-se Lagoa da Cruz pelo fato de que, durante a “doença do rato” que assolou a região, as pessoas eram enterradas perto da lagoa e aí implantaram uma cruz, onde se faziam orações. A lagoa não existe mais, porém a cruz ainda está lá. Lagoa da Cruz tornou-se um povoado. Está a oito quilômetros de Barrocas.

As fontes de renda são a pecuária e a agricultura. Lá existe um time de futebol - o Santa Cruz - fundado em 10 de abril de 1984. Existem lá as seguintes denominações religiosas: Igreja Católica, Assembléia de Deus e Batista Lírio dos Vales. A Igreja Católica tem uma capela, cujo padroeiro é Santo Antônio. O terreno foi doado por Antônio Gabriel e família. “O primeiro morador, Antônio Gabriel, pagava a um professor de Serrinha para dar aulas de Português, Matemática e Religião aos moradores. Resultado: Lagoa da Cruz é um dos povoados com mais moradores com nível superior da região e tem várias freiras, inclusive a Madre Superiora de um Convento .Morador mais antigo: João Pereira.Líder político: Justiniano”. (Conf.: http://jornalanossavozacidade.blogspot.com/p/povoados.html) .


FAZENDA LAGOA REDONDA - Aqui há uma capela, cujo padroeiro é Santo Antônio. A construção foi iniciativa de José Mota Ferreira. Área: 12mx08m. No fundo, há um de pósitocom área de 04mx2,50m.

V LAGOA DOS UMBUS - De Lázaro; quando ele morreu, a mulher foi morar perto da Malhada da Aroeira, vizinho a Cassimiro.

LAGOA DO VELHO - O primeiro dono da Fazenda Lagoa do Velho foi Antônio Joaquim. Este senhor possuía muitos escravos e tinha cangaceiros. Com os escravos, ele cavou um tanque dentro da lagoa.
Conta-se que, certa vez, veio de Itapicuru, um grupo de adversários para atacar o Antônio Joaquim. Como ele já vivia assustado, estava sempre atento. Certo dia, ao ouvir o canto alvoroçado de um bando de espanta-boiada, correu para ver o que estava acontecendo. Viu que um grupo de homens armados estava entrando na fazenda. Imediatamente, voltou às pressas e mobilizou os jagunços dele, entrincheirando-os atrás das pedras, armados com espingardas e mandou abrir fogo contra o inimigo. Só escapou um que saiu correndo em disparada e os jagunços de Antônio Joaquim saíram correndo atrás. Foi encontrado à beira do riacho, de joelhos, rezando o ofício de Nossa Senhora. Vendo naquele estado, o dono da fazenda deixou-o vivo e ir em paz.br>

FAZENDA LARANJA – Foi de Laudelino, um dos filhos de Eduardo do Peba.

FAZENDA MAÇARANDUBA - De Manoel Ferreira de Araújo.

FAZENDA MALHADA REDONDA – De Zé Gordinho e outros.

FAZENDA MILHO BRANCO - Foi de Elói, pai de Antônio Elói.


FAZENDA MILHO VERDE - Foi de Pedro Ricardo de Queiroz, casado com Maria Roberta de Queiroz.
Na fazenda há uma capela, tendo como padroeira Nossa Senhora das Graças.


FAZENDA MINAÇÃO - A Fazenda Minação era de Antônio Luiz Damião – conhecido como Antônio da Minação; comprada ao coronel Leôncio Freitas, em 1880, por 500$000 (quinhentos mil réis).
Minação tem como padroeira Santa Luzia; a capela construída com doação do povo em 1979, por iniciativa de Manoel Luiz Damião.


FAZENDA MORRO DA PEDRA – De Miguel Pinheiro, casado com Maria, filha de Antônio Alves de Queiroz e Maria das Dores.

FAZENDA NOVA BRASÍLIA (antiga Fazenda Tigre) -

Pertencia a Antoninho do Campo Limpo. Hoje pertence a José Pedro Ferreira.

O povoado tem este nome porque foi iniciado juntamente com o começo da construção de Brasília. O nome surgiu de uma brincadeira enquanto Zacarias e outros conversavam durante a construção de um açude feito por Lourinho Chileno.




OPQR


FAZENDA OURICURI (São Miguel do Ouricuri) – De Antônio Ferreira da Mota e sua mulher Antônia Pinheiro da Mota. Outro dono: Luiz Gonzaga de Oliveira e Maria Joaquina de Oliveira.


“A Fazenda Ouricuri, se deu da seguinte forma: Uma fazenda chamada Ouricuri, devido a grande quantidade de ouricurizeiros, dos proprietários Sr. José do Cumbe e sua esposa Rosa Maria de Jesus, que venderam mais tarde ao Sr. Zacarias Silva; terreno esse, onde está situada a igreja, doado pelo Sr. Zacarias”.
“Mais ou menos nos anos 70, foi construída uma sala escolar que contou com a professora Maria Daniel de Oliveira. Lugar que servia para aglomerar pessoas para ouvir a palavra de Deus. A capela foi construída em 1975”.

“Em 1977, por termos como padroeiro, o Arcanjo São Gabriel, padre Lucas resolve, juntamente com toda a comunidade, alterar o nome para São Miguel do Ouricuri”. (Contada por Laura Santana de Oliveira, Isabel Oliveira de Jesus e José Alcântara de Oliveira; escrita por Robenildo S. Brito; publicada no boletim “A Cidade” (sem data).


FAZENDA PAI JOSÉ - A Fazenda Pai José ficava perto da Fazenda Espera; pertencia a Ciríaco. Ele trabalhava com couro e sola, fazendo jaleco, chapéu de couro, alforje e arreios de animal.


FAZENDA PERIQUITO – Onde morava Caúsa e seu irmão Zelino.


FAZENDA PEROBA- Pertencia a João Cosme da Mota.


FAZENDA PIRAJÁ I - Foi de Sinfrônio Alves de Queiroz. Hoje pertence a seu filho João da Mata de Queiroz (Joanisio).


FAZENDA PIRAJÁ II - Era de Miguel Santiago e sua esposa Zezita.


FAZENDA REPENTE – pertencia a Joaquim Cantídio; depois foi de João Olegário de Queiroz.


FAZENDA RIACHO GRANDE - A Fazenda Riacho Grande foi de Antônio Alves de Lima (Antônio Garrancho), conhecido também como Antônio do Coqueiro casado com Maria Lima Gonçalves (Maria do Rosário), filha de José Ma noel da Cunha (Zuza do Rosário). A fazenda foi comprada em 1916. Com a morte de Antônio do Coqueiro Maria do Rosário herdou a fazenda.



FAZENDA ROSÁRIO - Contam os antigos que a Fazenda Rosário ia da Serra do Mocambo até a Fazenda Lajedo e do Coité até a Pedra (Teofilândia atual); teve muitos donos, entre eles, José Manoel da Cunha (Zuza do Rosário).
A fazenda ficava na estrada que ia da Itapororoca a Serrinha. Do lado leste ficava Antônio de Eduardo, esposo de Paixão, e, seguindo do mesmo lado, ficava o Zuza do Rosário.
Mais adiante, ficava Antônio de Eduardo. Ele era casado com Paixão. Seus filhos: Frabriciano (casado com uma moça de Queimadas), Tiago (que morreu atropelado em Serrinha), América (mulher de Pedro Pedro do Maroto), Silvéria (que casou com Oscar, que foi morar perto do Largo do Tanque, em Salvador) e Isabel (casada com Vespasiano Pinto), Paulo (casado com uma moça do Cedro), Amaro (Amarinho) - casado com Ana, filha de Joaquim do Maroto e Basilinho morava entre o Esgoto e os Quatro Umbuzeiros de José Cosme Pereira (conhecido como Zé Miúdo ou Zé Perigo).

Zuza do Rosário tinha duas filhas: Virgínia e Maria, além dos filhos José Braz, Aprígio e outros. Virgínia casou-se com José Miranda (Terto), irmão de Dasdores, esposa de Antônio Queiroz. Maria, conhecida como Maria do Rosário, (Maria Lima Gonçalves), foi esposa de Antônio Alves de Lima, apelidado de Antônio do Coqueiro, dono da Fazenda Riacho Grande. Ela casou-se quatro vezes. Seus maridos: Cirilo Cordeiro, Calisto, Tomé do Mamão e Antônio do Coqueiro – Antônio do Coqueiro foi o último Marido.


POVOADO DO ROSÁRIO


ROSÁRIO hoje é um povoado que fica a seis quilômetros da sede a principal fonte de renda é a pecuária e a agricultura: mandioca, feijão, milho e sisal. Há dois templos religiosos: Uma capela da Igreja Católica uma casa de oração da Evangélica Renascer.
A padroeira da comunidade é Nossa Senhora do Rosário; a capela foi construída com doação do povo. Possui um salão de reuniões. Iniciativa da construção da capela foi do grupo de jovens do prédio; o terreno foi doado por José Antônio Pereira e Ana Lima da Mota Pereira.
O Grupo de Jovens do Rosário (GJR) foi fundado em 23/09/1982.
Curiosidade: “No Rosário, morou uma família que era dona de escravos.
No povoado há descendentes de índio, como a senhora Zefa, que está viva e pode contar mais detalhes. Morador mais antigo: José Lopes Simões - conhecido como Dedé do Rosário.
Líderes políticos: José Inácio, Agenor Ferreira (Dodô) e Ananias Cordeiro.
Time de Futebol: Vasco do Rosário”. Fonte:http://jornalanossavozacidade.blogspot.com/p/povoados.html.


STUVXZ

FAZENDA SANTA ROSA


A Fazenda Santa Rosa foi terrenos de Dr. Graciliano de Freitas. Quando Antônio Ferreira de Oliveira (Antônio da Santa Rosa) casou-se com uma moça do Brejo – Ana Maria de Jesus -, Graciliano deu a Santa Rosa para ele morar. Já velho, comprou a Fazenda Alto da Porteira.


O POVOADO DE SANTA ROSA


Capela de Santa Rosa



Santa Rosa hoje é um povoado, localizado a dois quilômetros dasede, já fazendo parte da zona urbana de Barrocas.
Principais fontes de renda: Agricultura, Cerâmica, Apicultura.
"O povoado de Santa Rosa é muito prospero: tem uma Cerâmica Comunitária, que produz cerca de 40 mil blocos por semana; possui uma associação de apicultores com mais de 25 sócios produtores, e ainda uma pedreira particular que gera renda para a localidade.
Igreja Católica conta com um grupo de Jovem denominado : Jovens Unidos Buscando a Paz (JUBP.),fundado em 12/10/2004(http://jornalanossavozacidade.blogspot.com/p/povoados.html).Origem do nome: Morava um senhor que tinha Santa Rosa como sobrenome.
Nome da Praça: João Batista de Queiroz Irmão.
Curiosidade: Na casa do senhor Dodô, que mora em Santa Rosa desde 1974, há um banco onde os amigos se reúnem nos finais de tarde para bater papo.
Morador mais antigo: João das Virgens Queiroz (Dodô).
Líder político: João Batista de Queiroz Filho, conhecido como Dão do Limoeiro.
(http://jornalanossavozacidade.blogspot.com/p/povoados.html").


FAZENDA SÃO MIGUEL - Ver ORICURI



FAZENDA TANQUE DO CACHORRO - O Tanque do Cachorro era de Maria Madalena. Ela tinha duas filhas: Josefa Maria de Jesus e Ana. Josefa casou-se com José Manoel da Cunha (Zuza do Rosário) e Ana casou-se com João Quixaba (João Manoel Mota). Cassimiro Joaquim da Mota, filho de Joaquim João da Mota, casou-se com Matildes, filha de João Quixaba, da Fazenda Aroeira; Sisenando, irmão de Cassimiro, casou-se com outra filha, de nome Josefa, apelidada de Bidu. João Quixaba tinha um filho de nome Serafim Quixaba; este tinha um filho de nome José Hotênsio.

Maria Madalena tinha uma escrava de nome Maria Clemência que era parteira. Por ocasião da libertação dos escravos, Maria Madalena deu a ela um pedaço de terra na Fazenda Rosário. Ela tinha um filho, conhecido como Antoninho do Rasário, que ficou morando na terra dela. Madalena deu também à ex-escrava parteira, um pedaço de terra no sítio Retirada.

Clemência tinha muitos filhos. Entre eles, Antoninho do Rosário, Antoninho da Santa Rosa, Justino, uma filha apelidada por Pequena que morava no Cá Te Espero, e Ana, que casou com Joaquim Cantídio, um garimpeiro da estrada de ferro, pai de Zé Borrega, também garimpeiro.

Zé Borrega casou com sua prima Jardilina, filha
de Antoninho da Santa Rosa (Antônio Ferreira de Oliveira) e neta de Clemência. Depois, Zé Borrega deixou Jardilina, com quem era casado no religioso e civil.


FAZENDA TANQUE NOVO - A Fazenda Tanque Novo era de Cassimirinho. Ficava no fundo da Fazenda Angélica; hoje, uma parte pertence a José Miranda da Cunha (Zé de Virgínia).


FAZENDA TANQUINHO – Foi de Agenor de Freitas, pai de Dr. Graciliano de Freitas. Era uma fazenda muito grande, foi vendida a Abel Marques que fornecia lenha e dormentes para a estrada de ferro; foi desfrutada por mais de 10 anos; quando acabou a lenha e a madeira, foi vendida a retalho; A fazenda teve muitos compradores; eram mais de 1.000 tarefas; hoje, uma parte pertence a José Miranda da Cunha (Zé de Virgínia).


FAZENDA TINGUI - Foi de Manoel Geraldo de Serrinha. Depois, foi de João do Morro.


FAZENDA TOCO PRETO – De Gaspar Ferreira da Mota. Conta-se que um incêndio alastrou-se pela fazenda, queimando durante 15 dias; os tocos transformaram-se em carvão; daí o nome.


FAZENDA UMBUZEIRO ..........

Umbuzeiro - entrada do povoado