Continuando a série FAZENDAS MAIS ANTIGAS DE BARROCAS, apresentaremos aqui mais algumas das fazendas mais antigas de Barrocas e seus primitivos donos.
Zona rural de Barrocas FAZENDA CIPÓ – Pertenceu a Leopoldino do Cedro; foi da família de Eduardo do Peba. FAZENDA COALHADA - A Fazenda Coalhada era de propriedade de Benedito José das Virgens (Benedito da Coalhada). A casa ficava afastada da estrada. Entre a casa e a estrada havia um cruzeiro. Sua filha Guilhermina foi casada com Antônio Martins, conhecido como Antônio do Sítio. Ele não queria o casamento da filha com esse cidadão que era viúvo. A Guilhermina enganou o pai, dizendo que iria à missa em Coité. Foi à missa e lá se casaram. Puxando para o lado oeste, ficava a casa de José Galdino; em direção ao Jenipapo, ficava a de Vitorino, casado com uma filha de Ângelo Barreto – que morava na Fazenda Os Afonsos. José Galdino e Vitorino saíram da Coalhada e foram morar em um local onde é o povoado de Alto Alegre (entre o primitivoAlto Alegre e o Rosário). Seguindo ainda para o oeste, mais abaixo, ficava a casa de Zé Louro, um preto, casado com uma branca, que foi carreiro de Joaquim do Maroto, tendo o filho do patrão como seu chamador de boi – antes de completar 14 anos. FAZENDA COBIÇA – Era de Virgínia, herdada do pai; foi vendida a Lau e depois a Zeca da Conceição. FAZENDA CURRALINHO - A Fazenda Curralinho era de Febrônio. Ele teve uma filha casada com José Pio, morador dessa fazenda. Antônio Queiroz teve venda lá. FAZENDA DOR DE DENTE – Um dos últimos dono dessa fazenda foi Joaquim Otaviano. FAZENDA ESTALEIRO - A Fazenda Estaleiro ficava ao pé da Serra do Brandão. Era propriedade de Antônio Francisco; depois passou para sua viúva Diolina
FAZENDA FORQUILHA – De Miguel Santiago (Miguel Careca). FAZENDA GRAVIÉ – Pertencia ao pessoal de Dr. Graciliano de Freitas, passando depois para Leobino Cardoso Ribeiro. FAZENDA IPUEIRA - Esta fazenda hoje é uma comunidade, tendo como padroeira a Sagrada Família. O terreno para a edificação da capela - construída em1978 - foi doado por Antônio Faustino e sua esposa. FAZENDA ITAPOROROCA - A fazenda Itapororoca pertenceu a Manoel Paes e depois a Joaquim Gonçalves Pereira, conhecido como Joaquim do Maroto. Media seis quilômetros de comprimento, por três de largura. Limitava-se ao norte, pelas terras de Antônio de Eduardo; ao sul, pela Fazenda Tanquinho; ao leste, pela Fazenda Os Afonsos; ao oeste, pelo rio Pau-a-pique, limitando-se com a Fazenda Bruguéia, já no município de Coité.
João Neto visita as ruinas da sede da fazenda Itapororoca onde ele passou a infância Com o falecimento de Joaquim do Maroto, a fazenda foi dividida entre os seus filhos; esses foram vendendo a terceiros, de modo que, com o passar do tempo, ficou pertencendo a vários donos. A casa que pertenceu a Joaquim e sua família ficou reduzida a uma tapera, que foi demolida há pouco tempo.
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