quarta-feira, 6 de março de 2019

GOVERNO DEU ORDEM PARA EXTORQUIR A CAIXA. SURGEM AS PRIMEIRAS PROVAS MATERIAIS CONTRA DILMA


04/03/2019

Quando a ex-presidente Dilma Rousseff afirmou durante a campanha eleitoral de 2014 que estava disposta a “fazer o diabo” para vencer as eleições, muitos brasileiros consideraram que se tratava apenas de uma figura de linguagem. A Polícia Federal começa a desvendar os bastidores da campanha da petista e constataram que Dilma estava mesmo disposta à tudo para vencer aquelas eleições.

Uma mensagem que integra uma investigação sigilosa que começou em abril de 2015, pode significar o início de mais uma frente de investigação sobre a atividade criminosa orientada pelo Palácio do Planalto visando a obtenção de propinas para a campanha de Dilma. A mensagem foi obtida quando a polícia prendeu seis pessoas, entre elas o publicitário Ricardo Hoffmann, representante da Borghi em Brasília, e o ex-deputado petista André Vargas do PT.

A investigação aborda o início da campanha presidencial de 2014, em um período em que Dilma não figurava como favorita para vencer o pleito. Nesta época, o vice-­presidente da Borghi Lowe, uma das agências que cuidava da campanha de Dilma, e seu colega Ricardo Hoffmann, foram convocados para para uma reunião sigilosa com um diretor da Caixa Econômica Federal, Clauir Santos, responsável pelo marketing do banco. Segundo matéria publicada na Veja, os dois ouviram do então diretor do banco um pedido de dinheiro para a campanha eleitoral de Dilma, que informou que estava cumprindo ordens do Palácio do Planalto.

Na época, a Borghi Lowe era uma das quatro agências encarregadas da conta publicitária da Caixa Econômica e um dos maiores contratos do governo na área, de cerca de 560 milhões de reais,

Entre os documentos que se encontram em poder da força-tarefa da Lava-­Jato em Curitiba, há a cópia de um dos e-mails interceptados pelos investigadores que corrobora as informações sobre a pressão do governo para obter recursos de campanha junto a prestadores de serviços para a Caixa Econômica: “O diretor-presidente da Caixa foi chamado ao Palácio do Planalto e solicitado a ‘pedir aos fornecedores da Caixa que fizessem contribuições políticas ao partido do governo (PT)’”. Em seguida, comentou o incômodo da situação: “O próprio diretor-­presidente, que trabalhou como servidor público durante toda a sua carreira profissional, se sentiu completa e totalmente constrangido e desconfortável com tal solicitação”.

A investigação em curso indica que o Palácio do Planalto atuou como uma central de arrecadação de recursos ilegais para o caixa dois do PT e, para tanto, constrangia graduados servidores públicos a trabalhar como achacadores. “Um pedido de doação legal jamais seguiria aqueles trâmites. Todos sabiam que a nossa política interna não autorizava contribuições ou doações a partidos políticos”, explica um dos envolvidos no caso.

Embora a orientação do Planalto fosse no sentido de extorquir empresas que tinham contratos milionários com a instituição, depreende-se que estas empresas conseguiam recuperar o dinheiro destinado à campanha de Dilma através da conivência de diretores quanto à novos contratos superfaturados. Desta forma, no final das contas, o dinheiro acabava saindo dos cofres da própria Caixa. Ou seja, do bolso dos brasileiros

Fonte: Veja e Imprensa Viva

Fonte: https://www.jornaldopais.com.br/

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