sábado, 17 de agosto de 2013

Lobby gay organiza "fogueira sacrílega" pelo cancelamento do Ciclo Rosa na Pontifícia Universidade Javeriana



Assim foi convocada a "fogueira herege" do lobby gay

BOGOTÁ, 15 Ago. 13 - (ACI/EWTN Noticias)
Sob o lema "a única Igreja que ilumina é a que arde", o lobby gay na Colômbia organizou uma "fogueira sacrílega" para queimar imagens religiosas, terços, crucifixos, entre outros, nesta sexta-feira 16 de agosto, no marco de uma manifestação na frente da Pontifícia Universidade Javeriana pelo cancelamento do Ciclo Rosa Acadêmico, que promovia o estilo de vida homossexual.

O Ciclo Rosa foi organizado durante 12 anos pelo Instituto de Estudos Sociais e Culturais PENSAR da Pontifícia Universidade Javeriana, e ia acontecer a fins de agosto no campus do centro de estudos católico.

O evento se cancelou depois da pressão de milhares de leigos e a intervenção do Presidente da Conferência Episcopal da Colômbia (CEC) e Arcebispo de Bogotá, Cardeal Rubén Salazar, e do Núncio Apostólico no país, Dom Ettore Balestrero.

O reitor da Pontifícia Universidade Javeriana, Padre Joaquín Emilio Sánchez García, o diretor do Instituto PENSAR, Padre Alberto Múnera, e o docente da Javeriana e promotor do aborto na Colômbia, Padre Carlos Novoa -os três sacerdotes jesuítas-, defenderam o evento e criticaram o seu cancelamento.

O Padre Sánchez García, que inclusive manipulou uma frase do Papa Francisco para justificar o Ciclo Rosa, assegurou que ao organizar este evento a Pontifícia Universidade Javeriana "de maneira nenhuma fez algo inconveniente para a fé cristã".

Em um evento difundido inicialmente na rede social Facebook, e logo eliminado desta, o lobby gay escreveu "que fique claro: A única Igreja que ilumina é a que arde! Qualquer tipo de fundamentalismo é perigoso e prejudicial para a liberdade de pensamento, para a autonomia e a capacidade crítica que deve ter uma sociedade que está disposta a questionar os dogmas, instituições e imaginários de todo tipo, que perpetuam ideais de exclusão e marginalização".

Os "ideólogos do gênero", disseram os organizadores deste evento anticatólico, "são aqueles que se inclinam à naturalização do ódio e a justificação das opressões e lxs (sic) que nos dedicamos a trabalhar por uma sociedade livre de binarismos, patriarcado e heterosexismo".

O lobby gay se manifestou indignado por "saber que persiste a censura e a perseguição ao conhecimento laico, como nas piores épocas do obscurantismo medieval".

"Justamente por isso, como proposta coletiva, para iluminar esses espaços que tendem a suprimir uma história de mais de dez anos de perseverança e esforço acadêmico plural, convocamos a uma grande fogueira herege, em que seremos agora as bruxas, as mariconas, escatofílicas (sic), mulheres estéreis, putas, desbocadas… as que vamos jogar ao fogo todo símbolo religioso que foi e continua sendo causa de opressões, violências, injustiças, criminalizações, culpas, segregação, temores e assassinatos".

A "fogueira herege" realizar-se-á, indicaram, "durante a onda rosa convocada para sexta-feira 16 de agosto, em frente da Universidade Javeriana, ao meio dia".

O lobby gay culminou o convite a seu evento pedindo que "não fique sem levar seu terço, crucifixo, santinho, etc.".

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