A inspiração do autor para a criação do material que nortearás os trabalhos deste ano foi inspirado no Livro de Amós, capítulo cinco, versículo 24: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).
Anderson Augusto de Souza Pereira é o autor do cartaz da Campanha da Fraternidade 2016. De forma objetiva, Anderson conta como se inspirou para criar o material que norteará os trabalhos em 2016, tendo como tema o ecumenismo. Abaixo, as explicações sobre sua inspiração quando da criação do material que traduz em imagens o chamamento que a campanha requer que é o Cuidado da Casa Comum:
Explicação do Cartaz da CFE 2016
A arte do Cartaz
“Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).
Este foi o versículo que inspirou o processo de criação do cartaz dessa Campanha da Fraternidade Ecumênica.
Assumir a responsabilidade com a Casa Comum exige uma profunda mudança no estilo de vida e nos valores que orientam nossa ação. Nosso modelo de sociedade está baseado no consumo e na aparência. Para suprir essas necessidades, sacrificamos a Casa Comum, que é o espaço em que habitamos.
Nem sempre estamos atentos para atitudes simples, por exemplo, o descarte correto do lixo, ligar nossas casas às redes de esgoto, cuidar da água, entre outras. A falta desses cuidados fere a Criação, de forma que, no lugar de flores, jardins e frutos diversos vemos esgoto a céu aberto, rios poluídos e monoculturas. A diversidade da criação de Deus desaparece.
A terra alegre fica triste. No entanto, a fé em Jesus Cristo nos anima a assumirmos o cuidado com a Casa Comum como resposta ao amor incondicional que Deus oferece a cada um e cada uma de nós. Assumir esse compromisso reacende a esperança de um novo céu e uma nova terra onde habitam a justiça e o direito.
É isso que expressa o rosto da mulher em destaque no cartaz. Queremos que as mudanças dos paradigmas e valores que nos orientam nessa sociedade de consumo transformem o rio poluído em água cristalina e habitado por muitos peixes, a terra seca em uma terra renovada e abundante. Com essa transformação, poderemos dançar e celebrar a esperança de que o projeto da Casa Comum não terá fim, mas continuará por gerações e gerações.
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