Os chás de folhas e raízes de plantas
Erva-cidreira: Para gases ,comida que tinha feito mal, empanzinamento, dor
Capim-santo
Pau de rato: Para mal do estômago e intestino .
Implastro de mastruz (mastruço) para pancadas, hematomas e fratura de ossos.
Orvalho colhido da folha de mandioca pela manhã, para lavar os olhos quando acometidos de dor d'olhos (conjuntivite).
Arruda
Goma de tapioca dissolvida em água para disenteria, diarréia e “desarranjo”.
“Lambedor” - Um xarope feito com folhas de maria-preta, camará, cebola branca, folha de pitanga, raiz de fedegoso e mel. Servia para tosse, catarro no peito e ”difluxo”.
Casca de umburana-de-cambão cozida com leite para doença do peito (bronquite, catarro).
Pó de fumo torrado dissolvido na água para provocar vômito quando algum elemento tóxico era ingerido.
Pó de café para estancar sangue.
Rapé preparado com capas de fumo-de-corda torrado juntamente com folhas de velame e caroço de umburana-de-cheiro para gripe, resfriado, “defloxo” (coriza).
Sumo da rama de melancia, contra cólicas quando a mulher estava de “incômodo”, estava na fase da “lua”.
Chá de sabugueiro - para sarampo; quebra-pedra - para doenças dos rins;
Pau-de-resposta - para impotênci sexual.
Erva-cidreira
Para limpar os dentes usavam-se folhas do juazeiro ou capa de fumo de corda.
Muitas outras folhas eram usadas na medicina popular para as mais diversas doenças, fraquesas, incômodos ou outros males:
Losna, arruda, afavaca, cabelo de milho, malva branca, velame, manjerona, nanjericão, babosa, alecrim do reino, alecrim do taboleiro, espítio-de-lima, fedegoso (caroço e raiz), laranja, (folha e cascado fruto), casca do angico e de umburana, além de muitas outras que só a sabedoria popular conhece.
Garrafeiros
Havia também “os garrafeiros” que preparavam infusões de vários tipos de folhas de plantas e raízes (garrafadas) para muitas doenças e indisposições.
Curandeiros - Não eram muito comum, mas algumas pessoas recorriam a curandeiros e curandeiras, entendidos, rezadores. Como havia poucos na região, corriam para Alagoinhas em busca de cura contra males que, segundo assas pessoas, eram causados por feitiço, “olho grande”, inveja ou por “encosto” de algum espírito ruim.
Fonte: BARROCAS, uma filha da estrada de ferro – João Gonçalves Pereira Neto e Tiago de Assis Batista - 2007.
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