Por Rafa Silva
O monstro moral Leonardo Boff (foto), responsável maior por colocarem a Igreja Católica brasileira à serviço do petismo, deu mostras, postagens recentes de seu blog, que não irá se comportar mais como poodle adesista de Lula: ao compartilhar texto da esquerdista Carla Jiménez – artigo este recheado de críticas ao seu chefe – Boff reconheceu (finalmente!) a corrupção do PT, algo que evitava fazer ao longo dos últimos anos.
Sua possível ruptura fica expressa em passagem de seu texto, que diz:
"A mim não interessa o partido mas a causa dos empobrecidos que constituem o eixo fundamental da Teologia da Libertação, a opção pelos pobres contra a pobreza e pela justiça social, causa essa tão decididamente assumida pelo Papa Francisco".
Vale lembrar que no ano passado, o sacerdote pelego chamou os brasileiros que protestavam contra Dilma e Lula de “covardes” e “disseminadores de ódio“. Ao que parece, ele não terá a humildade franciscana de atribuir a si mesmo tais qualidades.
Outros serviçais também pulam fora
Além de Boff, recentemente assistimos o ex-jornalista Paulo Henrique Amorim “tirar o pé” do líder da ORCRIM, tecendo críticas pesadas à Lula e seu partido. O blogueiro destacou-se nos últimos anos por fazer pesada defesa do petismo, enquanto seu site era convenientemente patrocinado por estatais e congêneres.
Outro que vai colocando as asinhas de fora é Antônio Palocci; o ex ministro da fazenda, porém, promete delatar o Lula em troca de uma substancial redução de sua pena, posto que se encontra em maus lençóis na operação Lava-Jato.
23 de abril de 2017
Cadê as falcatruas do PMDB barroquinhas?
ResponderExcluirReforma trabalhista permite que empregador reduza salário de funcionário.
ResponderExcluirPela proposta em votação nesta semana, empresa poderá demitir funcionários e recontratá-los, por remuneração inferior, por terceirização ou acordo fechado individualmente. Para juristas e sindicatos, projeto acaba com a Justiça trabalhista e retira direitos constitucionais.
Principais modificações na legislação trabalhista previstas no relatório de Rogério Marinho:
1 - Redução do salário para quem exerce as mesmas funções na mesma empresa com a demissão coletiva e a recontratação via terceirização
2- Prevalência do acordo coletivo ou individual sobre a legislação trabalhista. Isto possibilita que a empresa contrate o empregado com menos direitos do que prevê a convenção coletiva da categoria ou da lei.
3- Terceirização até das atividades fim de qualquer setor
4- Parcelamento das férias em até três períodos à escolha da empresa
5- Fim do conceito de grupo econômico que isenta a holding de responsabilidade pelas ilegalidades de uma das suas associadas
6- Regulamenta o teletrabalho por tarefa e não por jornada
7- Deixa de contabilizar como hora trabalhada o período de deslocamento dos trabalhadores para as empresas, mesmo que o local do trabalho não seja atendido por transporte público e fique a cargo da empresa
8 - Afasta da Justiça do trabalho a atribuição de anular acordos coletivos e até individuais de trabalho
9 – Permite jornada de trabalho de até 12 horas seguidas, por 36 de descanso, para várias categorias hoje regidas por outras normas
10 – Acaba com o princípio de equiparação salarial para as mesmas funções na mesma empresa
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/reforma-trabalhista-permite-ate-reducao-de-salario/