Depois de ficar sem coentro e alface para comercializar, Horta Orgânica da Casa do Sertão começa a recuperar sua produção.
Desde que iniciou os trabalhos com horta, em 18 anos de atividade, a família do senhor Celso Coelho nunca ficou sem comercializar na feira livre do município os produtos produzidos na pequena propriedade localizada no Povoado de Boa União.
As dificuldades iniciaram em fevereiro deste ano, mesmo semeando as leiras, tanto o coentro como a alface não se desenvolviam. A quantidade de molhos levada para o Centro de Abastecimento foi caindo até que as vendas pararam totalmente por três semanas. “As mudas não desenvolviam, chegavam num ponto e paravam de crescer; aí foi caindo, caindo, passamos de 300 molhos de coentro por semana para 50; de 200 de alface para 50, até que acabou; na Semana Santa mesmo não fomos para a feira”, contou Celso.
A filha do pequeno agricultor, Graziele Ferreira, disse acreditar que se trate de questões relacionadas ao clima, pois não faltou água e até chegou a chover em certo período, mas ela também lembrou que as chuvas (correnteza) acabam ‘lavando’ a terra, a deixando sem ingredientes importantes para as hortaliças crescerem.
Depois de dias difíceis, a família está confiante de que, logo, a produção estará normalizada. No último sábado, 16, eles já conseguiram comercializar cerca de 60 molhos de alface e, nos próximos, o volume deverá aumentar, além de também já oferecer a alface aos clientes cativos da banca.
Atualmente, a família trabalha na readubagem de todas as leiras da horta. Será um trabalho difícil, mas eles já começaram e, para isso, estão utilizando a conhecida ‘terra de quixaba’, adubo natural conseguido na caatinga. Assim, a produção logo será normalizada, uma notícia boa para a população barroquense que voltará a adquirir os produtos 100% orgânicos da Casa do Sertão.
@ Nossa Voz – Por Rubenilson Nogueira
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