PEDRO ESMERALDO PIMENTEL
Pedro Esmeraldo Pimentel
Casa construída por Pedro E. Pimentel
uma das primeiras casas de Barrocas
Hoje pertente ao Dr. Antônio Ezequiel
Pedro Esmeraldo Pimentel (Pedrinho Pimentel), filho de Pedro Pimentel de Oliveira e Henriqueta Francisca de Oliveira; casado com D. Isaura (Gudinha), tiveram os seguintes filhos: Dayse, Zefira, Irane, Moacir, Mauro, Marivaldo, Edilson e Ivone.
Mas os posteriores líderes de Barrocas sabem reconhecer o valor e preservar a memória de todos os lutadores que contribuíram para a história e engrandecimento do Município, dedicando a eles nomes de ruas e de estabelecimentos públicos.
JOÃO OLEGÁRIO - COMERCIANTE E POLÍTICO
João Olegário de Queiroz é Filho do senhor Sinfrônio Alves de Queiroz e de D. Maria Madalena de Queiroz (Dona Mariquinha); nascido no dia seis de março de 1920; estudou em Barrocas, tendo como primeira professora a senhora Áurea. A escola era localizada na Casa dos Trinta e a segunda professora foi Alice de Santa Tereza dos Anjos; ele fez até a quinta série,mas devido á sua inteligência brilhante, tornou-se um autodidata.
Trabalhou em serviços da fazenda do pai; com 17 anos viajava para Juazeiro e Salvador para vender cereais. Assim, se tornou um exímio comerciante. Abriu seu próprio armazém onde eram comercializados secos e molhados, tecidos, objetos de armarinho, material escolar e outros; foi grande criador de porcos para a produção de carne de sal preso, toucinho e banha que eram exportados pelo trem.
O armazém ficava na Rua de Baixo, hoje Rua Antônio Queiroz.
João Olegário fomentou o plantio de sisal na região de Barrocas, trazendo mudas da planta de Santa Luz em vagões da estrada de ferro para serem doadas ao povo com o objetivo de incrementar esta nova cultura na região; ele foi o pioneiro no desfibramento do sisal com um motor movido a óleo a diesel. Com a escassez do sisal nos arredores, ele trabalhou em outros campos de sisal como Feira de Santana, Santa Luz e Maracás.
O político
João Olegário de Queiroz (Joãozinho de Sinfrônio) desde jovem foi um líder natural no distrito de Barrocas e região. Ingressado cedo na política partidária, foi vereador de Serrinha, representando Barrocas por sete mandatos.
Segundo mandato de João Olegário como vereador representando Barrocas: - Eleito em sete de outubro de 1962, exerceu o mandato de sete de abril de 1963 a sete de abril de 1967.
Terceiro mandato: - Eleito no pleito de 1966, tomou posse em sete de abril de 1967, exercendo o mandato até a 31 de janeiro de 1971.
Quinto mandato - Em 15 de novembro de 1972, foi eleito pela quinta vez. (Até aqui, os vereadores não recebiam salários). Seu mandato foi de primeiro de fevereiro de 1973 a 31 de janeiro de 1977.
Sexto mandato: - De fevereiro de 1977 a 31 de janeiro de 1983, sendo prefeito de Serrinha Antônio Josevaldo da Silva Lima.
José Edilson de Lima Ferreira, vem de uma família de agricultores numerosa, da Fazenda Boa União, município de Barrocas. Nasceu em Salvador, durante uma temporada que seus pais moraram lá. Mas passou sua infância e juventude na fazenda de seus pais. Filho de Miguel de Jesus Ferreira e Maria Terezinha de Lima Ferreira. Seus avós paternos: Zelino e Josefa (Zifinha); maternos: Justino Alves de Lima e Josefa Brito Lima, da Fazenda Jitirana.
Desde cedo, José Edilson conheceu o cabo da enxada e o trabalho com o sisal; ajudava seu pai na lavoura e no corte do sisal. Depois começou a trabalhar nos motores de desfibramento da planta na roça da família e na região. O trabalho não impedia sua freqüência á escola.
Aos 18 anos de idade, enfrenta o mundo lá fora; vai trabalhar em Itaberaba-BA como servente de pedreiro; saindo daquela cidade já como pedreiro, foi trabalhar em Itaparica; começa como pedreiro e chega a mestre de obra. Aprendeu também a arte de carpinteiro. Começou a trabalhar na obra do Hotel Mediterranée como carpinteiro; é promovido a mestre e passa a dirigir a carpintaria e a obra, graças à sua capacidade e confiança dos chefes. De Itaparica, vai trabalhar na construtora CONCIC, em Piatã – Salvador. Bem remunerado, começa a fazer economias e a empregar bem as suas eservas. Voltou a Barrocas em 1974 e comprou dois terrenos (Sereno e Ceilão) que deram origem à fazenda Barrocas; Começou a comprar gado e ovelhas e confiar aos cuidados de seu pai; comprou um imóvel na cidade de Barrocas, mas continuou a trabalhar em Salvador.
Em 1983, volta a Barrocas. Com a experiência adquirida na arte de carpintaria, abriu uma madeireira com uma carpintaria; abriu também uma casa de material de construção que deu o nome de MADECO. Como na região não havia um estabelecimento do porte da madeireira, carpintaria e loja de material de construção, pessoas dos municípios vizinhos vinham fazer suas compras e encomendas no seu estabelecimento. Assim, o empreendimento se desenvolveu, destacando-se no comércio da cidade, e deu lucro.
O político
Começa o movimento de emancipação política de Barrocas. João Olegário é indicado como candidato a prefeito de Barrocas e Edilson candidato a vereador ou a vice-prefeito, mas não aceita. É sugerido que ele saia candidato a prefeito, porém recusa.
Barrocas é emancipada; João Olegário é eleito prefeito. Barrocas perde o título de Cidade e volta a ser distrito de Serrinha, como antes. Edilson continuou no grupo político de João Olegário, sempre batalhando pela re-emancipação.
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Em 1995, Edilson foi convidado a se candidatar a vereador por Serrinha, representando Barrocas; aceitou e foi eleito. Do Grupo de João Olegário, só Edilson foi eleito, enquanto os adversários elegeram três vereadores. Esses nem estavam aí pela re-emancipação de Barrocas. Tinham outros interesses. Porém, um deles – o Joseval - resolveu se coligar a Edilson, ficando prós e contra re-emancipação empatados de dois a dois. Ele, o vereador seu coligado e todo o grupo de João Olegário, enfrentando a resistência de Serrinha, continuaram lutando pela volta de Barrocas á condição de município independente e pela administração.
Aconteceu o plebiscito e o resultado foi favorável à re-emancipação do município. Inicia-se a campanha eleitoral; Edilson sai candidato a prefeito e Joseval Ferreira Mota a vice na chapa dele. Ganham a eleição. Fazem uma boa administração e são reeleitos no pleito seguinte. Bem sucedidos na condução do Município, fazem o sucessor.
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