"O direito de se manter calado".
Eis que o governo Dilma, O PT e o vice, Michel Temer, que é do PMDB, em comum acordo decidiram que é melhor ficarem quietinhos e não falar nada, pelo menos no domingo após as manifestações.
O Palácio do Planalto e o Diretório Nacional do PT informaram neste domingo (12) que não comentariam os protestos que levaram mais de 1,5 milhão de pessoas às ruas de mais de 500 cidades em todos os estados brasileiros.
O silêncio adotado agora difere dos discursos ocorridos após as manisfestações de 15 de março, quando os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rosetto (Secretaria-Geral da Presidência) concederam uma entrevista coletiva avaliada posteriormente comodesastrosa até por assessores da presidente.
Segundo o blogueiro do UOL Josias de Souza, um ministro que integra o grupo de coordenação da gestão Dilma Rousseff disse que, dessa vez, o governo decidiu "não cutucar a rua com vara curta."
Mais cedo Dilma usou seu perfil em rede social para afirmar que "o combate à corrupção é meta constante" de sua gestão.
Em 15 de março, os ministros trataram os protestos como "legítimos", mas Rossetto disse que os atos partiram majoritariamente de um setor crítico ao governo Dilma Rousseff e que não votou na presidente.
"As manifestações contrárias ao governo são legítimas. O que não é legítimo é o golpismo, a intolerância, o impeachment infundado que a agride a democracia", disse Rossetto, na ocasião. Durante a fala dos ministros, que foi transmitida ao vivo, houve um panelaço em cidades do país.
NA ÚLTIMA SEMANA: Agência de classificação internacional reduz nota de crédito do Brasil para negativa.
RELEMBRE: Governo não admite fracasso, critica protestos e com discurso enojante joga o país no caos.
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