sábado, 13 de novembro de 2010

FALANDO DE POLÍTICA












Fotos: José Edilson de Lima Ferreira e José Almir Araújo Queiroz - Ex-prefeito e atual prefeito de Barrocas.

Lendo “BARROCAS@NOSSA VOZ”, blog que sempre acompanho, encontrei esse título: “Em 2012 o mundo pode até não acabar, mas vai ter terremoto” (http://jornalanossavoz.blogspot.com/). Li com interesse para ficar por dentro do que se passa em minha terrinha. Achei interessante em saber que em Barrocas os cidadãos se interessam pela política local. Isso é bom. Diante disso, tomei a liberdade de fazer alguns comentários sobre a matéria postada pelo meu amigo Rubenilson. Nada de tomar posição partidária ou contestar nada. Apenas expor minha reflexão sobre o que li.

A matéria publicada no blog diz:

“Nos bares, nas barbearias, nas esquinas e nas ruas o assunto mais discutido em Barrocas ainda é a eleição, ou melhor, o resultado dela”.
Neste ponto, o povo de Barrocas está de parabéns. Sinal de que está acompanhando o processo político e se interessa por ele; está exercendo sua cidadania.

“Muita gente que é ligada a Edilson da Serraria não ficou nem um pouco satisfeita com o excelente resultado obtido no pleito pelos candidatos apoiados pelo atual prefeito e até pela oposição”.
Isso é um direito do pessoal ligado a José Edilson de Lima Ferreira. Essas pessoas não estão isoladas; elas fazem parte dos 43.711.388 brasileiros e brasileiros (43,95%) e dos 1.948.584 baianos (29,15%) que não votaram na candidata do Presidente. De nenhum modo sentem-se derrotados. Eles têm uma função importante no governo democrático: Fiscalizar a atuação de quem está no poder e ajudá-lo com seu apoio no que for do interesse do bem comum; e descobrir e denunciar todo tipo de corrupção que possa existir.

“Para não ficarem com gosto da derrota alguns já começam a falar em 2012. O que vai acontecer em 2012? Para estes é como se fosse o ano da revanche”.

Não há derrotados nem se deve pensar em revanche. Deve-se pensar na alternância do poder, dando vez às lideranças que mais se destacarem e merecerem a confiança do eleitor.

“A população barroquense sabe muito bem que grande parte do Grupo Barrocas Livre (lideranças) só apoiou Almir, porque sabia da sua força junto ao povo,... o até então comerciante tinha carisma e popularidade”.
Foi uma feliz e sábia escolha. Eleito, continuou as obras e projetos do prefeito anterior com independência e liberdade, mostrando, desde o inicio, que tem capacidade para dirigir o município; na formação de sua equipe, soube aproveitar quem já tinha dado exemplo de capacidade e competência no serviço público.

“Almir é eleito, toma posse em 2008 e, com poucos meses de governo, já surgiam os primeiros comentário: era o ex criticando aquele que ele mesmo apoiou”.
Nada mais natural. Num regime democrático, toda crítica é bem-vinda. As críticas ajudam a avaliar a administração, quando são feitas com objetividade e lealdade.

“A administração de Almir está longe de ser perfeita e não será. Nenhuma o é, mas pode melhorar”.
A verdade é que “o pesador de açúcar” que nem vereador era escolhido por José Edilson para candidato a prefeito, está aí dando conta do seu recado.
Observação: “Pesador de açúcar”(como o chamaram) é um título que ele deve se orgulhar. Indica que o Almir é um homem do trabalho. E ele começou cedo a trabalhar.

“Agora eu pergunto: É justo comparar dois anos contra oito”?
Claro que pode comparar. Mas comparar dentro das devidas proporções e comparar também as dificuldades enfrentadas por Edilson desde o início do seu primeiro mandato, quando na Prefeitura, “em 2001, não tinha sequer uma cadeira para sentar” – conforme disse ele em entrevista ao CN por ocasião da comemoração dos 10 anos de emancipação de Barrocas.

“O atual prefeito tem muito que mudar, e a maioria das mudanças devem ser feitas justamente nas áreas que continuam controladas por pessoas que, talvez, não queiram ver o melhor para o gestor, ou o melhor para a cidade na gestão dele. Muitos sabem disso, resta imaginar se ele também tem essa percepção, e, se tem, porque permite”.

Está na hora de colaborar com o gestor público apontando o que deve ser mudado e melhorado; indicar os setores que não estão funcionando a contento e dar nomes aos responsáveis; sugerir as mudanças e melhoramentos; partir para o diálogo sincero e honesto.
Quanto a 2012 muita coisa vai acontecer, o mundo não deva acabar, prováveis candidatos podem ser barrados pela lei da Ficha Limpa, outros poderão aumentar a rejeição”.
Em 2012, os eleitores irão dizer nas urnas se aprovaram ou não a presente administração, como disseram quando elegeram o candidato de Edilson em 2008.

Aqui encerro as minhas considerações, como filho da terra – embora morando distante. Como conclusão, deixo a de meu amigo Rubenilson Nogueira:
“Em 2012 o mundo pode acabar, mas eu prefiro acreditar..., pois sonhar é sempre melhor do que se acomodar; falar é melhor do que se omitir. Criticar às vezes é melhor do que 'deixar o circo pegar fogo' principalmente quando há poucos bombeiros para apagar o fogo".
Isso aí: Acreditar no futuro de Barrocas, sonhar, falar com responsabilidade; criticar com objetividade e honestamente, quando preciso; não se omitir. Tudo isso por um motivo: Amor à nossa terra.

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