quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Quando SUS não rima com Menino Jesus...


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão  - serrao@alertatotal.net

Papai Noel, de saco cheio, fez a pergunta que todo mundo não para de fazer neste fim de ano em Bruzundanga:

- A Dilma vai cair ou não?

Sempre paciente com o Bom Velhinho - que estava vestido com a tradicional vermilhidão do PT (cor que a Coca-Cola inventou originalmente para a roupa do Papai Noel) seu comercial natalino -, repeti, por 13 x 13, o óbvio ululante:

- Se depender da politicagem, Dilma continua balançando sem cair. Mas, se depender do desempenho ruim da economia, ela corre sérios riscos. Na temperatura e pressão atuais, impeachment não vai acontecer, porque a guerra de todos contra todos já vitimou o PMDB. E como Eduardo Cunha vai entrar com embargos de declaração no STF, para esclarecer dúvidas sobre o processo de impedimento, tudo fica parado até os 11 ministros resolverem o que, aparentemente, já resolveram...

Nada satisfeito com a resposta, Papai Noel aproveitou para reclamar do problema da saúde no Rio de Janeiro, invocando a esperteza do Governador Pezão para decretar um "estado de emergência" que vai permitir que o governo federal mande mais recursos para o setor, naquele Estado falido, moral, econômica e, sobretudo, politicamente. O Velhinho, PT da vida, detonou:

- Minha vontade é dar um pezão na deste governador, que é o maior apoiador público da Dilma... Mas, como estou de saco cheio, meu plano é passar bem longe do Palácio Guanabara. Aliás, vou pedir a um dos meus duendes, o Negão da Chatuba, que entregue o presentinho que o Pezão, a Dilma...

Vendo a pressa do cara, ainda perguntei sobre o presentinho do garotão $talinácio...

Papai Noel, claramente de saco roxo, antes de vazar depressa, rogou a praga:

- O dele, quem vai entregar, é o Japonês da Federal...

Entendi... Papai Noel quis rimar com Feliz Natal...

Porque, novamente, não vai dar para rimar SUS com Menino Jesus... Então, só resta desejar que Ele renasça no coração de todos...

“Não tem mais como LULA ficar fora da cadeia”

Bumlai admite que intermediava ‘demandas’ para Lula

O pecuarista José Carlos Bumlai disse em novo depoimento à Polícia Federal que repassou pedido do lobista Fernando Baiano para o amigo e ex-presidente Lula.

O pecuarista José Carlos Bumlai admitiu, em depoimento à Polícia Federal, que intermediava “demandas” para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O interrogatório, realizado na última segunda-feira (21), foi dividido em dois depoimentos. Um deles tratou das relações de Bumlai com Lula, seu amigo desde 2002, e com o grupo Schahin. Outro depoimento tratou de “fatos ilícitos” que Bumlai sabia sobre a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Esse foi o terceiro dia em que o amigo de Lula foi interrogado pela PF desde que foi preso na 21ª fase da Operação Lava Jato, em novembro.

Bumlai só admitiu que repassava “demandas” a Lula depois que foi questionado duas vezes pela Polícia Federal se tratava de “assuntos comerciais” com o ex-presidente. Ele confessou que encaminhou a Lula um pedido do lobista Fernando Soares, o Baiano, “relativo a uma palestra a ser realizada em Angola, no Centro de Estudos Avançados de Angola”.

Antes de detalhar como repassava tais “demandas” ao ex-presidente, Bumlai tentou sustentar a versão de que “nunca tratou de questões comerciais ou políticas” com Lula. Mas, logo depois, admitiu que “muitas pessoas encaminhavam demandas via e-mail ao Instituto Lula e que, ante a ausência de respostas, solicitavam ao reinterrogando, na medida do possível, que fizesse contato junto ao Instituto para viabilizar ao menos a apreciação dos pedidos”. Bumlai alegou que conversava com Clara Ant, diretora do Instituto Lula, e “repassava os pedidos”. Mas o pecuarista não quis mencionar nenhum caso além do “pedido” do lobista Fernando Baiano. Disse apenas, genericamente, que os pedidos eram “apreciados”.

Bumlai disse também que conversava com Lula pelo número de telefone da ex-primeira-dama Mariza Letícia. “Lula nunca possuiu um número de celular próprio”, alegou o pecuarista no depoimento. Mas a narrativa superficial de Bumlai não convenceu os policiais. Na metade do interrogatório, o delegado Filipe Pace mostrou cópias de um e-mail enviado por Bumlai. Era uma prova de que, até aquele momento, ele insistia em omitir fatos importantes dos policiais. No e-mail, Bumlai agendava uma reunião de Lula com um embaixador do Qatar.

Na mensagem, enviada em 21 de fevereiro de 2014, Bumlai respondia a um interlocutor: “Estive hoje tratando do assunto e o Sr. ex-presidente Lula volta dia 27 de fevereiro para o Brasil e marcará a data conforme solicitada no e-mail da Embaixada, ou seja antes de 19 de março”.

Depois que a Polícia Federal mostrou o e-mail no meio do interrogatório, o depoimento foi interrompido para que o pecuarista conversasse com seus advogados Daniella Meggiolaro e Edward Carvalho. Ao retomar o depoimento, Bumlai contou a seguinte história, com o objetivo de convencer os policiais de que Lula e a presidente Dilma Rousseff eram procurados pela embaixada do Qatar para que ajudassem na realização de negócios. Bumlai envolveu o empresário Marcello Horcades Coutinho na trama. De acordo com o depoimento, Bumlai “esclarece que apenas atendeu ao pedido do secretário do Embaixador do Qatar porque havia uma explicação anterior da demanda dada por Marcelo Horcades Coutinho; que Marcello é sócio de Eleazar de Carvalho Filho numa empresa de vendas, fusões e aquisições de empresas; que Marcello disse a que uma empresa do Qatar (Qatar Trading) desejava comprar uma usina de açúcar no Brasil”, diz o depoimento.

Pela narrativa de Bumlai, o embaixador do Qatar “desejava avisar o governo brasileiro desta intenção, mas não estava conseguindo”. “O embaixador do Qatar desejava que Lula conversasse sobre o tema com a Presidente Dilma Rousseff; que Marcello disse que o ex-presidente Lula se aproximou dos países árabes e que a Presidente Dilma Rousseff não tinha este interesse”, afirmou.

Ao explicar a trama rocambolesca, Bumlai acrescentou aos policiais que iria vender uma empresa da família, a Usina São Fernando, para a Qatar Trading. Em nenhum momento foi mencionado exatamente o que Lula ou Dilma poderiam fazer pelo tal negócio. Uma minuta de contrato chegou a ser escrita, mas o negócio não saiu, de acordo bom Bumlai. De acordo com Bumlai, “a negociação não foi levada para frente”.

Depois de narrar toda a trama com o Qatar, Bumlai voltou a dizer que nunca tratou de assuntos “comerciais” com Lula. Isso fez com que o delegado Filipe Pace perguntasse como o pecuarista queria que a Polícia Federal acreditasse na versão, “se ele continua a omitir e mentir sobre fatos relevantes para a investigação”. Bumlai, então, insistiu que “não existirão tantos outros fatos a serem elucidados”. Até o próximo depoimento.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

A impressionante irresponsabilidade de Dilma Rousseff! A propósito: se ela cair, vai voltar ao terrorismo?


Dilma, 68 anos, não tem resposta para um argumento que foi esgrimido, pela primeira vez, por Kim Kataguiri, 19, do Movimento Brasil Livre.

A presidente Dilma Rousseff, além de obviamente incompetente, é também irresponsável. Que tenha cometido crime de responsabilidade, bem, qualquer pessoa que tenha lido a Lei 1.079 e que avalie a sua obra chegará à conclusão óbvia: cometeu.

Mas é evidente QUE ELA TEM O DIREITO DE LUTAR PELO SEU MANDATO.

Essa luta tem de ser política e jurídica.

No terreno das leis, é lícito que Dilma tente demonstrar que suas pedaladas e gastos não autorizados não caracterizam o tal crime. Como fazê-lo? Não sei. Até agora, não vi a defesa apresentar nenhum argumento consistente. O máximo que se tentou foi no terreno da moral rasa: “Ah, fiz para dar benefício aos pobres”. Isso, além de tudo, é mentiroso. Metade das R$ 40 bilhões das pedaladas de 2014 é constituída de empréstimo do BNDES para pançudos. Chama-se “Bolsa Amigos do Rei” — ou “da Rainha”, para atentar à questão de gênero.

No terreno político, Dilma teria o direito de tentar convencer os brasileiros de que o impeachment seria pior para o país; de que a população terá uma vida mais difícil; de que a instabilidade política que ele acarretaria seria pior para a vida de todos etc. Obviamente, não acredito em nada disso. Mas a ela cabe tentar.

Qual é o direito que Dilma não tem? O de afirmar a bobagem mentirosa, repetida nesta terça pela enésima vez. Segundo ela, o impeachment, em si, não é golpe porque está na Constituição, mas “vira golpe quando não há nenhum fundamento legal”.

E ela foi adiante: “A Constituição é clara: se faz impeachment quando há crime de responsabilidade. Não há contra mim nenhum crime de responsabilidade. Eu sequer fui julgada. Eu tenho uma vida ilibada, meu passado e meu presente”.

Há besteiras e trapaças argumentativas aí. Em primeiro lugar, o crime de responsabilidade aconteceu. Reitero: basta ler os artigos 10 e 11 da Lei 1.079. Em segundo lugar, que bobagem é essa de dizer que “nem ainda foi julgada”? Ora, caso a Câmara autorize o processo de impeachment e caso este seja aberto pelo Senado, ela vai ser julgada.

Dilma tenta fazer crer que, antes da denúncia por crime de responsabilidade, ela tem de passar por um julgamento. Qual? Onde? DE ONDE SAIU ESSA BATATADA? Qual foi o julgamento prévio pelo qual passou Collor? Aliás, o ex-presidente foi inocentado no Supremo. Ele só teve de renunciar à Presidência porque percebeu que seria condenado no julgamento político.

Em terceiro lugar e mais importante: Dilma não tem resposta para um argumento que foi esgrimido, pela primeira vez, por Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre, no programa “Os Pingos nos Is”, da Jovem Pan. Falo de um jovem de 19 anos que vai começar a estudar direito no ano que vem: se impeachment é golpe — e não se cuida de falar em tese, mas do caso em questão mesmo; isto é, da denúncia em curso —, então o Supremo Tribunal Federal resolveu criar o rito do golpe; então o Supremo passa a fazer parte da conspiração golpista.

Dilma não tem o direito de fazer essas afirmações. Ela está é degradando as instituições ainda um pouco mais. Até porque o risco de ela ser impedida é real, e a resposta que se dará, nesse caso, será institucional.

A propósito: caso ela caia em razão do que considera “golpe”, vai fazer o quê? Aderir de novo à luta armada? Voltar ao terrorismo?

Seja mais responsável, minha senhora! Aos 68 anos, ainda dá tempo de aprender alguma coisa com um jovem de 19.

Existe a palavra: PRESIDENTA?


UTILIDADE PÚBLICA. COM MUITA ALEGRIA TENHO A GRATA SATISFAÇÃO DE REPASSAR À PRESIDENTE E A TODOS OS BRASILEIROS, ESSE ESCLARECIMENTO
QUE FOGE AO ALCANCE DE CERTAS PESSOAS LIMITADAS.

ATÉ QUE ENFIM ALGUÉM CORRIGIU ISSO
(aula de português)

Uma belíssima aula de português!

Foi elaborado para acabar de vez com toda e qualquer dúvida se tem presidente ou presidenta.
A presidenta foi estudanta? Existe a palavra: PRESIDENTA?
Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná.
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.
Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante...

Qual é o particípio ativo do verbo ser?

O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.

Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.

Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:

"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta". Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação.

DE HOJE EM DIANTE SÓ PUXA SACO IGNORANTE DIRÁ: PRESIDENTA.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Não é só incompetência, é perfídia

Numa democracia, Lula e Dilma já seriam ex-presidentes e ambos estariam na cadeia.

No Brasil bolivariano do PT, ambos continuam mandando, e as tentativas de moralização de agentes da lei ou de juízes ainda não substituídos por marionetes bolivarianas são inócuas e tímidas.

Em qual democracia do mundo um chefão de organização criminosa, poupado por instâncias controladas pelo seu partido, depois de diversas evidências de enriquecimento ilícito, ao invés de ser intimado pela polícia, é convidado a depor como "informante"? Aliás, informante é coisa que ele sempre foi desde os tempos de sindicato - informante, traidor, entreguista, crápula, pérfido imoralista.

Em uma democracia, a imprensa e grande mídia em geral seriam independentes e não dominados por verbas públicas, leis Rouanet e pixulecos.

Assim, o SUCESSO da Quarta Mega-Manifestação contra Dilma, Lula e a organização criminosa com nome de partido (PT), com meio milhão de manifestantes em quase 100 cidades em 20 estados do Brasil é chamado de FRACASSO, e logo os jornais e institutos petistas se adiantam em "fundamentar" essa mentira com pesquisas tendenciosas.

sábado, 12 de dezembro de 2015

Dia 13 domingo na rua contra da diPTadura

Pela primeira vez na história do Brasil um governo de um partido corruPTo conseguiu quebrar o país e causar uma DEPRESSÃO duradoura. Sim, mais duradoura do que a Grande Depressão que assolou os Estados Unidos e a Europa em 1929. E isso enquanto o mundo inteiro registra crescimento econômico, incluindo países vizinhos da América do Sul.

O PT não é um partido, é uma facção criminosa internacional inserida na organização Foro de São Paulo, fundada por Fidel Castro, Lula e outras viúvas de Stalin latino-americanas em 1990.

Dilma chegou e se manteve no poder através de fraude eletrônica nas urnas, fraude eleitoral com desvio de bilhões de dinheiro público e mentiras descaradas, recursos já utilizados por seu mentor e chefe desde que assumiu o poder em 2003.

Desde aquele ano, o rombo nas contas públicas já chega na casa do trilhão, algo impensável até então.

Dilma - poste e mero fantoche tresloucado da mencionada quadrilha - no poder significa um GOLPE a cada semana. Ora o GOLPE é um decreto soviético bolivariano dando amplos poderes a facções de vândalos ou grupos armados do PT gentilmente denominados de "movimentos sociais", ora é um rombo em Fundo de Pensão de estatais, ora é um GOLPE através de medidas provisórias e decretos inconstitucionais visando impedir a manutenção da responsabilidade fiscal, ou enfraquecer os poderes da República diante da "presidência", ora é um financiamento público suspeito de obras de construtoras associadas a Lula dentro e fora do país.

A penúltima - antes daquele golpe que "legalizou" as fraudes fiscais de Dilma, inocentemente denominadas "pedaladas", foi a compra, pela JBS - grupo Friboi "do Lulinha" - da tradicional e poderosa Alpargatas, detentora das marcas Havaianas, Topper, Rainha, Mizuno, Dupé, Osklen, Timberland e outras.

Agora, para estancar a sangria de dinheiro público para os bolsos da PTralhada, só indo prá rua neste domingo, em massa, para mostrar pela quarta vez que o povo não aguenta mais.

Pela quarta vez, teremos a maior mobilização da História, superando a do justo impeachment de Collor, agora com motivos milhões de vezes maiores.

Lula usou o São Francisco para inventar a obra que vira ruína sem ter existido

Graças à prisão de quatro executivos de empresas que andaram pescando quilos de dinheiro às margens do São Francisco, a milagrosa transposição das águas acaba de transferir-se do cartório onde jaz o Brasil Maravilha para o noticiário político-policial. Agonizante desde os trabalhos de parto, o que deveria ser a obra do século é hoje o mais recente esqueleto do acervo acumulado pelo escândalo do milênio. A extravagância fluvial nem precisou ser inaugurada para transformar-se num portentoso símbolo da Era da Mediocridade. E numa prova de que, num momento infeliz da nossa história, o povo brasileiro desempenhou aplicadamente o papel de otário.

Em 2004, estacionado no Ceará, o palanque ambulante jurou que até 2006 seria materializado um dos grandes sonhos de Dom Pedro II (ou “Predo”, na pronúncia do Pedro III de botequim). “Muitas vezes a coisa pública foi tratada no Brasil como se fosse uma coisa de amigos, um clube de amigos, e não uma coisa pública de verdade”, ensinou Lula durante a discurseira ufanista. Como o gênio da raça descobrira que a coisa pública deve ser tratada como coisa pública, sobravam as verbas que sempre faltaram. “Dinheiro não vai faltar”, gabou-se o maior dos governantes desde Tomé de Souza.

Na campanha presidencial de 2006, o aspirante a um segundo mandato não pronunciou uma única e escassa palavra sobre a multiplicação das águas que continuavam onde sempre estiveram. A vitória nas urnas refrescou-lhe a  memória. Sem apresentar justificativas para os dois anos de atravo, avisou que ainda faltavam quatro para que o sertão virasse mar. “Em 2010, um nordestino pobre vai fazer o que nem um imperador conseguiu”, recomeçou a lengalenga. O vídeo abaixo mostra os capítulos seguintes da farsa.
Em 2010, o padrinho avisou que a transposição seria inaugurada pela afilhada dali a dois anos. Em 2012, Dilma prometeu concluir em dezembro “a primeira fase” da proeza invisível a olho nu. O resto teria de esperar até 2014. Convidado a explicar-se durante a campanha pela reeleição, o poste fabricado por Lula descobriu que a coisa era complicada demais para ser feita tão em pouco tempo. “Houve uma subestimação da obra”, escapuliu a doutora em nada que subestima obras e a inteligência da plateia.

Em 2015, Lula ressuscitou a tapeação ao som da lira do delírio. De novo, repetiu que os brasileiros ficarão grávidos de orgulho patriótico quando puderem contemplar o colosso “que nem Dom Pedro II conseguiu realizar”. A nova etapa da Operação Lava Jato, apropriadamente batizada de Operação Vidas Secas, já apurou ladroagens que somam pelo menos R$ 200 milhões, embolsados por banqueiros amigos e empreiteiros de estimação do chefe supremo. Ainda é cedo para calcular com precisão o produto do roubo.

Também não tem preço o assombro parido por Lula às margens do São Francisco. O fundador do império do embuste inventou uma espécie de obra que enriquece meio mundo antes de virar ruína sem ter existido.

Lula isolado na Europa após intimação da PF. Convites cancelados, humilhação perante a comunidade internacional

Intimação da Polícia Federal deixa Lula isolado na Europa. Humilhação perante a comunidade internacional

Embora constrangido pelas suspeitas de seu envolvimento em esquemas de corrupção na Petrobras e da quase certeza de que seu filho caçula será preso, Lula compareceu a alguns compromissos marcados antes da explosão de tantos escândalos envolvendo seu nome, o de seus amigos, companheiros de partido e familiares.

Identificado como um político demagogo pelo El País, Jornal espanhol que organizou o fórum Os desafios dos emergentes, no qual o ex-presidente participou. Nos debates, Lula resolveu todos os problemas do Brasil. Quem acompanhou suas falas durante o tour pela Europa nos últimos dias pode chegar a conclusões bastante contraditórias: ou Lula é um mentiroso contumaz ou a presidente Dilma Rousseff é a mulher mais incompetente do planeta. O mais provável é que se conclua que as duas alternativas estão corretas.

Assim como fez no Brasil, Lula desafiou a inteligência de seus interlocutores no fórum ao tentar convencê-los de que não está envolvido com a corrupção do PT na Petrobras: "Eu desafio, mesmo aos empresários que estão sendo delatados, aqueles que estão presos, a dizer se um dia eles tiveram 20 segundos de conversa comigo sobre qualquer coisa que fosse ilegal."

Se por um lado, nenhum empresário é louco de vir à publico confessar seus negócios ilícitos, entre os que estão presos, vários já confirmaram a influência de Lula no mensalão e no petrolão, como o ex-deputado Pedro Correa, que confirmou ter estado na reunião que deu origem ao petrolão, juntamente com Lula e o ex-ministro José Dirceu.

Mas se o Road show do ex-presidente pela Europa já se consolidava uma tour melancólica, a notícia de sua intimação pela Polícia Federal para depor sobre o esquema de venda de medidas provisórias caiu como uma bomba no colo de Lula. Entrevistas, convites e encontros foram cancelados para evitar maiores constrangimentos.

Lula está agora sozinho num quarto de hotel pensando o como vai explicar uma série de situações comprometedoras para a polícia. Uma delas é se ele mandou seu amigo Mauro Marcondes repassar cerca de R$ 4 milhões para seu filho caçula, Luis Claudio Lula da Silva.

@muylaerte

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Lula se ausenta do país em momento de crise e passa vergonha no exterior

O ex-presidente Lula se ausentou do Brasil num momento de grave crise institucional e não conseguiu convencer interlocutores no exterior sobre a inocência de Dilma ou do PT

Ex-presidente Lula faz um tour pela Europa em plena crise do Impeachment da presidente Dilma Rousseff. Durante discuros em conferência do Partido Social-Democrata da Alemanha, o ex-presidente tentou ignorar que a comunidade internacional está muito bem informada sobre a corrupção do PT no governo e na Petrobras nos últimos 13 anos.

Lula ainda tentou culpar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por ter acolhido o pedido de impeachment formulado por um dos principais fundadores do PT, o jurista Hélio Bicudo. Lula atacou Cunha e disse que há "tentativa de golpe explícito" no país e acrescentou: "em contrapartida, vamos para a rua defender o mandato legitimamente obtido pela nossa presidenta."

'Vamos para a rua defender o mandato da nossa presidenta', afirmou em tom de bravata diante de um público incrédulo.

Nos bastidores, o ex-presidente soube da notícia da quebra do sigilo bancário e fiscal de seu filho, Luis Claudio Lula da Silva e se limitou a comentar: que "nem tudo é fácil, nem tudo é alegria e nem tudo é tranquilo".


PF deflagra operação contra desvios na transposição do São Francisco com doleiros da Lava Jato

Operação Vidas Secas apura esquema que teria desviado R$ 200 milhões em dois lotes da obra por meio das empresas do doleiro Alberto Youssef e do lobista Adir Assad.

Estadão Conteúdo
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 11, a Operação Vidas Secas- Sinhá Vitória para investigar as suspeitas de desvios de R$ 200 milhões e superfaturamento em dois lotes das obras da transposição do Rio São Francisco por meio das empresas dos doleiros Alberto Youssef e Adir Assad, ambos presos na Lava Jato e condenados por envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.

Cerca de 150 policiais federais cumprem nesta manhã 32 mandados, sendo 24 de busca e apreensão, 4 de condução coercitiva e quatro de prisão nos Estados de Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e em Brasília.

As investigações apontam que empresários do consórcio formado por OAS, Galvão Engenharia, Barbosa Melo e Coesa Engenharia utilizavam as empresas de fachada, dentre elas a MO Consultoria, de Youssef, e empresas de Assad, para desviar R$ 200 milhões dos recursos que deveriam ser destinados à transposição, uma das maiores obras executadas pelo governo federal. Segundo a Polícia Federal, os desvios teriam ocorrido no trecho da obra que vai do agreste de Pernambuco até a Paraíba.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Turma do MST é presa com várias armas, 82 ‘petecas’ de cocaína e carne roubada

Três pessoas foram presas em flagrante em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Marabá no sudeste do estado do Pará. Além das prisões foram apreendidas drogas, armas e carne supostamente roubada no local.

A ação faz parte de uma ação conjunta entre as polícias civil e militar. Assim foram cumpridos mandados judiciais de busca e apreensão na área do acampamento, que fica localizado no interior da fazenda Cedro, de propriedade do Grupo Agropecuário Santa Bárbara, em Marabá.

Um dos homens foi preso com 82 petecas de cocaína no interior de um barraco. As outras duas pessoas foram presas por posse ilegal de arma de fogo. Eles estavam com duas espingardas artesanais tipo “porfora” e foram liberados depois de pagar fiança.

De acordo com o delegado Alexandre Nascimento, foram encontrados ainda 31 quilos de carne, supostamente de origem bovina. A suspeita é de que a carne seja de gado furtado da fazenda. A operação foi realizada por policiais civis da Delegacia de Conflitos Agrários (Deca), da Seccional e da Superintendência de Marabá e por policiais militares. 

Com informações do G1

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

CNBB divulga nota sobre o momento nacional

Nesta terça-feira, 8 de dezembro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulga nota sobre o momento nacional. O texto é assinado pela Presidência da entidade constituída pelo arcebispo de Brasília e presidente, dom Sergio da Rocha; pelo arcebispo de Salvador e vice-presidente; dom Murilo Krieger; e pelo bispo auxiliar de Brasília e secretário geral, dom Leonardo Steiner. “Neste momento grave da vida do país, a CNBB levanta sua voz para colaborar, fazendo chegar aos responsáveis o grito de dor desta nação atribulada, a fim de cessarem as hostilidades e não se permitir qualquer risco de desrespeito à ordem constitucional”, diz um trecho da nota. No texto, a CNBB apela para o diálogo e para a serenidade e expressa repúdio ao recurso da violência e da agressividade nas diferentes manifestações sobre a vida política do país. Confira, abaixo, a íntegra da nota.

NOTA SOBRE O MOMENTO NACIONAL

E nós somos todos irmãos e irmãs (cf. Mt 23,8)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, fiel à missão evangelizadora e profética da Igreja, acompanha, com apreensão e senso de corresponsabilidade, a grave crise política e econômica que atinge o país e, mais uma vez, se manifesta sobre o atual momento nacional.

Ao se pronunciar sobre questões políticas, a CNBB não adota postura político-partidária. Não sugere, não apoia ou reprova nomes, mas exerce o seu serviço à sociedade, à luz dos valores e princípios fundamentais da Doutrina Social da Igreja. Desse modo, procura respeitar a opção política de cada cidadão e a justa autonomia das instituições democráticas, incentivando a participação responsável e pacífica dos cristãos leigos e leigas na política.

Neste momento grave da vida do país, a CNBB levanta sua voz para colaborar, fazendo chegar aos responsáveis o grito de dor desta nação atribulada, a fim de cessarem as hostilidades e não se permitir qualquer risco de desrespeito à ordem constitucional. Nenhuma decisão seja tomada sob o impulso da paixão política ou ideológica. Os direitos democráticos e, sobretudo, a defesa do bem comum do povo brasileiro devem estar acima de interesses particulares de partidos ou de quaisquer outras corporações. É urgente resgatar a ética na política e a paz social, através do combate à corrupção, com rigor e imparcialidade, de acordo com os ditames da lei e as exigências da justiça.

Para preservar e promover a democracia, apelamos para o diálogo e para a serenidade. Repudiamos o recurso à violência e à agressividade nas diferentes manifestações sobre a vida política do país, e a todos exortamos com as palavras do Papa Francisco: “naquele que, hoje, considerais apenas um inimigo a abater, redescobri o vosso irmão e detende a vossa mão! (...) Ide ao encontro do outro com o diálogo, o perdão e a reconciliação, para construir a justiça, a confiança e a esperança ao vosso redor” (Mensagem para a Celebração do XLVII Dia Mundial da Paz, 1º de janeiro de 2014, 7).

Confiamos o Brasil ao Senhor da vida e da história, pedindo sabedoria para os governantes e paz para nosso povo.

Imaculada Conceição, vosso olhar a nós volvei, vossos filhos protegei!

Brasília-DF, 08 de dezembro de 2015.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Operação Natal sem Dilma: Planalto já cogita possibilidades de renúncia da presidente

Posted by Gabriel Henrique
O colunista Cláudio Humberto afirma que a presidente Dilma, embora tenha dito no programa do PT que "suporta a pressão", já preparou uma carta de renúncia, com a ajuda de dois ministros. O colunista explica que uma condenação de Dilma no TSE ou em ação por crime financeiro levaria à derrubada de todo o governo, enquanto a renúncia daria o poder a Michel Temer.

É visível o estado de saúde da Presidente Dilma, deprimida, ela tenta aguentar todas as pressões. Levando em considerações que é uma senhora de 67 anos, ela não teria folego para aguentar mais. Apesar de ter declarado que “suporta a pressão”, a presidente Dilma já teria preparado uma carta-renúncia.

Fontes do Palácio do Planalto garantem que a redação da carta não foi um ato solitário, como é comum nesses casos: Dilma teria contado com a ajuda de dois dos seus ministros mais próximos, Aloizio Mercadante e José Eduardo Cardozo (Justiça), apesar de ambos serem contrários à ideia.

Confirmada a renúncia de Dilma, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumiria imediatamente o comando do Executivo. Além da renúncia, há outras hipóteses para a saída de Dilma: ação na Justiça Eleitoral e representação da oposição por crime financeiro.

A ação eleitoral por financiamento ilegal de campanha pode culminar no cancelamento do registro da chapa. Assim, cairiam Dilma e Temer.

Se prosperar a representação da oposição na Procuradoria-Geral da República por crimes financeiros, Dilma também poderia ser cassada.

Informaçõe e Matéria: Agências

A carta de Temer foi um soco no estômago da presidente

REYNALDO ROCHA
“Menino, não mexe com quem está quieto”. É um dos conselhos de avós que um dia todos escutamos. Dilma e seus assessores desastrados avaliaram que o melhor a fazer era mexer com Michel Temer. Que estava quieto como vice-presidente, cargo que se notabiliza não por ter poder, mas pela expectativa da poder. Vice só entra em campo se o titular está machucado. Ou tomou cartão vermelho. Quem conhece minimamente a história do Brasil sabe disso. O último exemplo foi Itamar Franco. Fernando Collor não o suportava e a recíproca era verdadeira. Bastou o primeiro cartão amarelo para Itamar ir para o aquecimento.

Não farei juízo de valor sobre Temer. É uma esfinge. A formação intelectual e acadêmica o faz um ponto fora da curva. Temer não pensa com o fígado. É cerebral, frio e bom de cálculo. Tem a lógica dos juristas. Enfim, Temer é o profissional em um campeonato de amadores.

Todos os seus passos, desde a aceitação do pedido de instalação do processo de impeachment, foram estudados e dados com precisão cirúrgica. Calou-se. Deixou Brasília, Esteve com a moribunda por breves 30 minutos. Reuniu-se com empresários num almoço de “amigos” ─ por mera coincidência, estava presente Geraldo Alckmin. Proferiu palestra desancando a política econômica dos governos do PT, e fez questão de dizer que foi um erro alterar a linha seguida por FHC. Foi aplaudido.

Chamado a Brasília, foi até lá. Mas não para atender Dilma. Preferiu reunir-se com o PMDB. Mais um desmentido na sucessão de “arapucas” (como definiu Temer) armadas pelo Planalto. Todas foram desmontadas. A tentativa de emparedar o vice foi um fracasso. O objetivo era obrigá-lo a ser um crítico ao processo instaurado. Deu errado. Hoje ele é – mesmo em silêncio: existem silêncios que gritam – o maior apoiador do impeachment de Dilma.

A carta de Temer endereçada a Dilma é um soco no estômago. Irrespondível. Inquestionável. Como o PMDB irá reagir? Aceitará a exposição pública do estupro praticado repetidamente? E a turma do Planalto? Vai assobiar e olhar para o teto fingindo que nada aconteceu? Alguém por lá consegue escrever uma carta? E, pior, com alguma resposta?

Nada indica esse caminho. Certamente algum “amarra-cachorro” irá se manifestar em nome da governabilidade, responsabilidade cívica etc. Além de juras de amor eterno e argumentação que nos remetem a um casamento no qual o PMDB (no papel de mulher de malandro) gosta de apanhar. O PT gosta de bater… Casamento perfeito.

Um Picciani da vida, junto com Sibá, José Guimarães e outros, caiu do caminhão de mudança. Será que sabem o caminho de volta? É nisso que dá chamar um profissional que estava quieto no seu canto.

O jogo só começou.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Íntegra da carta enviada pelo vice Michel Temer a Dilma

Leia a íntegra da carta enviada pelo vice Michel Temer a Dilma

Ele lista episódios que demonstrariam 'desconfiança' da presidente com ele. Assessoria do vice disse que ele se surpreendeu com divulgação da carta.

Andréia Sadi - Da GloboNews, em Brasília.

Presidente nacional do PMDB, o vice-presidente da República, Michel Temer, enviou uma carta à presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (7) na qual apontou episódios que demonstrariam a "desconfiança" que o governo tem em relação a ele e ao PMDB.

A mensagem, segundo a assessoria da Vice-Presidência, foi enviada em "caráter pessoal" à chefe do Executivo e, nela, ele não "não propôs rompimento" com o governo ou entre partidos, mas defendeu a "reunificação do país".

Num dos trechos da carta, Temer escreve que passou o primeiro mandato de Dilma como um "vice decorativo", que perdeu "todo protagonismo político" que teve no passado e que só era chamado "para resolver as votações do PMDB e as crises políticas". Depois, lista fatos envolvendo derrotas que sofreu com atos da presidente.

Leia abaixo a íntegra da carta obtida pela GloboNews:

São Paulo, 07 de Dezembro de 2.015.

Senhora Presidente,

"Verba volant, scripta manent" (As palavras voam, os escritos permanecem)

Por isso lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio.

Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito há muito tempo.

Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos.

Lealdade institucional pautada pelo art. 79 da Constituição Federal. Sei quais são as funções do Vice. À minha natural discrição conectei aquela derivada daquele dispositivo constitucional.

Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível com o que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo.

Basta ressaltar que na última convenção apenas 59,9% votaram pela aliança. E só o fizeram, ouso registrar, por que era eu o candidato à reeleição à Vice.

Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo usando o prestígio político que tenho advindo da credibilidade e do respeito que granjeei no partido. Isso tudo não gerou confiança em mim, Gera desconfiança e menosprezo do governo. Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles.

1. Passei os quatro primeiros anos de governo como vice decorativo. A Senhora sabe disso. Perdi todo protagonismo político que tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas.

2. Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir formulações econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios, secundários, subsidiários.

3. A senhora, no segundo mandato, à última hora, não renovou o Ministério da Aviação Civil onde o Moreira Franco fez belíssimo trabalho elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia que ele era uma indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a registrar este fato no dia seguinte, ao telefone.

4. No episódio Eliseu Padilha, mais recente, ele deixou o Ministério em razão de muitas "desfeitas", culminando com o que o governo fez a ele, Ministro, retirando sem nenhum aviso prévio, nome com perfil técnico que ele, Ministro da área, indicara para a ANAC. Alardeou-se a) que fora retaliação a mim; b) que ele saiu porque faz parte de uma suposta "conspiração".

5. Quando a senhora fez um apelo para que eu assumisse a coordenação política, no momento em que o governo estava muito desprestigiado, atendi e fizemos, eu e o Padilha, aprovar o ajuste fiscal. Tema difícil porque dizia respeito aos trabalhadores e aos empresários. Não titubeamos. Estava em jogo o país. Quando se aprovou o ajuste, nada mais do que fazíamos tinha sequência no governo. Os acordos assumidos no Parlamento não foram cumpridos. Realizamos mais de 60 reuniões de lideres e bancadas ao longo do tempo solicitando apoio com a nossa credibilidade. Fomos obrigados a deixar aquela coordenação.

6. De qualquer forma, sou Presidente do PMDB e a senhora resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um acordo sem nenhuma comunicação ao seu Vice e Presidente do Partido. Os dois ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele. E a senhora não teve a menor preocupação em eliminar do governo o Deputado Edinho Araújo, deputado de São Paulo e a mim ligado.

7. Democrata que sou, converso, sim, senhora Presidente, com a oposição. Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento. Aliás, a primeira medida provisória do ajuste foi aprovada graças aos 8 (oito) votos do DEM, 6 (seis) do PSB e 3 do PV, recordando que foi aprovado por apenas 22 votos. Sou criticado por isso, numa visão equivocada do nosso sistema. E não foi sem razão que em duas oportunidades ressaltei que deveríamos reunificar o país. O Palácio resolveu difundir e criticar.

8. Recordo, ainda, que a senhora, na posse, manteve reunião de duas horas com o Vice Presidente Joe Biden - com quem construí boa amizade - sem convidar-me o que gerou em seus assessores a pergunta: o que é que houve que numa reunião com o Vice Presidente dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente? Antes, no episódio da "espionagem" americana, quando as conversar começaram a ser retomadas, a senhora mandava o Ministro da Justiça, para conversar com o Vice Presidente dos Estados Unidos. Tudo isso tem significado absoluta falta de confiança;

9. Mais recentemente, conversa nossa (das duas maiores autoridades do país) foi divulgada e de maneira inverídica sem nenhuma conexão com o teor da conversa.

10. Até o programa "Uma Ponte para o Futuro", aplaudido pela sociedade, cujas propostas poderiam ser utilizadas para recuperar a economia e resgatar a confiança foi tido como manobra desleal.

11. PMDB tem ciência de que o governo busca promover a sua divisão, o que já tentou no passado, sem sucesso. A senhora sabe que, como Presidente do PMDB, devo manter cauteloso silencio com o objetivo de procurar o que sempre fiz: a unidade partidária. Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o País terá tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais.

Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no PMDB, hoje, e não terá amanhã. Lamento, mas esta é a minha convicção.

Respeitosamente,

\ L TEMER

A Sua Excelência a Senhora

Doutora DILMA ROUSSEFF

DO. Presidente da República do Brasil

Palácio do Planalto

domingo, 6 de dezembro de 2015

Gravação de áudio de proposta de barganha feita por Wagner, deixa o PT apavorado

Uma bomba pode estourar a qualquer momento e destruir de vez as esperanças do PT em salvar o mandato de Dilma e emplacar a candidatura de Lula.

Aliados do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) fizeram circular a informação de que o líder do PSC, deputado André Moura (SE), teria gravado uma conversa com o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, na quarta-feira (2), onde ele teria oferecido em nome de Dilma Rousseff (PT) a seguinte proposta: Eduardo Cunha teria os votos do PT para barrar o processo no Conselho de Ética que investiga suas supostas contas na Suíça, em troca de Cunha rejeitar os pedidos de impeachment contra Dilma.

A notícia não foi confirmada e nem desmentida por Moura. Mas deixou deputados petistas apavorados se a existência deste suposto áudio for real. Isso porque Moura poderia confirmar com esse áudio que houve barganha na proposta do Planalto, o que significaria que realmente Dilma Rousseff (PT) mentiu a nação negando as barganhas em seu governo, bem como o ministro Jaques Wagner (PT-BA).

Procurado pela reportagem, André Moura entrando em seu carro apenas afirmou:

“A palavra que vale é a do presidente Eduardo Cunha. O que o Eduardo falou, eu confirmo integralmente“, disse Moura, enquanto tentava se esquivar dos jornalistas. O restante do dia ele passou sem atender telefonemas e evitou ao máximo comentar o assunto.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Jovens o que querem fazer das suas vidas?

O Papa com milhares de jovens.
Foto: L'Osservatore Romano
VATICANO, 02 Dez. 15 / 10:39 am (ACI).- O Papa Francisco falou sobre sua recente viagem à África na Audiência Geral desta quarta-feira, na Praça de São Pedro. Por sua vez, convidou os jovens a pensar em sua vocação e sobre a possibilidade de o Senhor os chamar para ser missionários e evangelizar em qualquer lugar do mundo.

Os missionários são “homens e mulheres que deixaram tudo, a pátria, desde jovens e se foram, em uma vida de muito trabalho, às vezes dormindo sobre a terra, toda a vida”, disse Francisco.

Em seguida, contou uma anedota que lhe ocorreu na República Centro-Africana: “Em um momento encontrei em Bangui uma religiosa italiana, via-se que era anciã: ‘Quantos anos tem?’, perguntei-lhe. ‘81’. ‘Ah, não muito… dois a mais do que eu, não muito’. Estava com uma menina e a menina, em italiano, chamava a freira de ‘vovó’. 81 anos e estava ali desde que tinha 23 ou 24 anos. Toda a vida. E, como ela, muitos. ‘Mas eu não sou daqui, sou do país vizinho, do Congo, mas vim em canoa com esta menina’”.

“Assim são os missionários, valentes. ‘E o que você faz, irmã?’. ‘Eu sou enfermeira e depois estudei um pouco e me tornei parteira, ajudei a nascer 3.280 crianças”.

“Uma vida inteira pela vida dos outros. Como ela, existem tantos outros, religiosos, padres, missionários que ‘queimam’ suas vidas para anunciar Jesus Cristo. Isto é muito bonito”.

O Papa continuou improvisando: “Eu gostaria de dizer uma coisa aos jovens… há poucos porque a natalidade na Europa parece que é um luxo. Natalidade 0%, natalidade 1%. Mas, me dirijo aos jovens: pensem no que farão de suas vidas, pensem nesta religiosa e em tantas como ela, que deram a vida e muitos morreram ali. A missionariedade não é fazer proselitismo, porque esta irmã me disse que até os muçulmanos vão até elas porque sabem que as freiras são boas enfermeiras que curam bem e não fazem catequese para convertê-los, a não ser testemunho, e a quem quiser, dão catequese. Testemunho: esta é a grande missionariedade heroica da Igreja, anunciar Jesus Cristo com a própria vida”.

“Dirijo-me aos jovens: o que pensam, o que querem fazer com sua vida? É o momento de pensar e pedir ao Senhor que te faça sentir a vontade dele, mas não excluam por favor esta possibilidade de ser missionários para levar o amor, a humanidade, a fé a outros países. Não para fazer proselitismo, isso o fazem outros que procuram outra coisa. A fé se prega primeiro com o testemunho e depois com a palavra, lentamente”.

Na catequese, o Pontífice relembrou os três países do continente africano que visitou durante seis dias, Quênia, Uganda e República Centro-Africana, de onde retornou a Roma na segunda-feira, 30 de novembro.

Francisco afirmou que o Quênia “representa bem o desafio global de nossos tempos: tutelar a criação reformando o modelo de desenvolvimento de modo que seja justo, inclusivo e sustentável”.

Sobre a capital, Nairóbi, (onde esteve), afirmou que “convivem a riqueza e a miséria, e isto é um escândalo, não só na África, mas aqui também, a convivência entre riqueza e miséria é uma vergonha para a humanidade”.

Ao repassar os atos que celebrou, sublinhou que se encontrou com muitos jovens. “Em cada ocasião animei-os a tomar como um tesouro a grande riqueza desse país: riqueza natural e espiritual, constituída dos recursos da terra, das novas gerações e dos valores que formam a sabedoria do povo”.

“Neste contexto assim dramaticamente atual, tive a alegria de levar a palavra de esperança de Jesus Ressuscitado: ‘Sejam firmes na fé, não tenham medo’ era o lema da visita. Uma palavra que é vivida cada dia por tantas pessoas humildes e singelas, com uma nobre dignidade”.

De Uganda, explicou que sua visita se celebrou no contexto dos 50 anos de canonização dos mártires deste país, pelo Papa Paulo VI. O lema foi “Vocês serão minhas testemunhas’’ e “toda a visita se desenvolveu no ardor do testemunho animado pelo Espírito Santo”.

“Testemunho no sentido explícito é o serviço dos catequistas, aos quais agradeci e animei por seu compromisso, que frequentemente corresponde também a suas famílias”.

“Testemunho como o da caridade, que pude tocar com a mão na Casa do Nalukolongo, e que vê comprometidas tantas comunidades e associações no serviço aos mais pobres, incapacitados e doentes”.

“Testemunho dos jovens que, apesar das dificuldades, guardam o dom da esperança e procuram viver segundo o Evangelho e não segundo o mundo, indo contra a corrente”.

“Testemunhos dos sacerdotes, dos consagrados e consagradas que renovam dia a dia seu ‘sim’ total a Cristo e se dedicam com alegria ao serviço do povo santo de Deus”.

Francisco disse que “todo este testemunho multiforme, animado pelo Espírito Santo, é levedura para toda a sociedade”.

Em relação à República Centro-Africana, o Santo Padre revelou que esta visita era, na verdade, a primeira de suas intenções, “porque o país está tentando sair de uma fase difícil, de conflitos violentos e muito sofrimento para a população”.

“Foi por isso que quis abrir, uma semana antes, a Porta Santa do Jubileu da Misericórdia em um país que sofre muito, como sinal de fé e esperança para aquele povo e simbolicamente para todos os povos africanos mais necessitados de resgate e consolo”.

Fazendo referência às palavras do Evangelho “passar À outra borda”, Francisco explicou que “significa deixar para trás a guerra, as divisões, a miséria, e escolher a paz, a reconciliação, o progresso”.

“Mas isto pressupõe um ‘passo’ que se dá nas consciências, nas atitudes e nas intenções das pessoas”.

O Papa recordou que na última Missa, no estádio do Bangui, “renovamos o compromisso de seguir Jesus, nossa esperança, nossa paz, Rosto da divina misericórdia”.

“Esta última Missa foi maravilhosa, estava cheia de jovens, um estádio jovem, mas mais da metade da população da República Centro-Africana são menores, têm menos de 18 anos, é uma promessa para ir adiante”.

Na última parte da Audiência, ao saudar os peregrinos de língua italiana, fez um convite a viver o Advento. “No domingo passado, iniciamos o Tempo de Advento. Exorto todos a viver este tempo de preparação ao nascimento do Jesus, Rosto do Pai misericordioso, no contexto extraordinário do Jubileu, com espírito de caridade, maior atenção a quem está na necessidade, e com momentos de oração pessoal e comunitária”.

“Dirijo uma saudação aos jovens, enfermos e recém-casados. Que o Deus da paz os de estímulo, queridos jovens, para ser promotores de diálogo e compreensão; ajude vocês, queridos enfermos, a olhar a cruz de Cristo para aprender a confrontar com serenidade o sofrimento; e favoreça a vocês, queridos esposos recém-casados, o crescimento da paz e do amor em suas novas famílias”.

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