terça-feira, 30 de abril de 2013

A advertência de Barbosa


Por Merval Pereira - O GLOBO
“O mundo está de olho no Brasil”, adverte o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, dizendo que esse nosso jeito de “não fazer as coisas fingindo que está fazendo” põe em risco nossa credibilidade como país.

Barbosa, que está nos Estados Unidos para uma palestra na Universidade de Princeton e uma homenagem da revista “Time”, que o colocou como uma das cem pessoas mais influentes do mundo, está se referindo ao julgamento do mensalão, que, divulgado o acórdão, será retomado dentro de dez dias com os embargos da defesa.

Ele considera absurda a possibilidade de haver um novo julgamento, pois o Supremo é a última instância do Judiciário, e diz que a sociedade brasileira não vai entender se houver uma mudança de posição do STF em tão pouco tempo.

O presidente do Supremo não quis falar especificamente sobre os “embargos infringentes”, que considera não existirem mais, embora estejam previstos no regimento interno do STF.

Esse será o debate mais importante da próxima fase do julgamento, pois é através desses embargos, e não dos “embargos de declaração”, que alguns réus poderão ter suas penas reduzidas.

Assim como Barbosa, alguns ministros também consideram que os “embargos infringentes” não existem mais desde que a Lei 8.038, de 1990, regulamentou os processos nos tribunais superiores e não os previu para o STF.

De lá para cá, será a primeira vez que o Supremo enfrentará essa questão, pois desde então não houve pedidos para “embargos infringentes” nos julgamentos ocorridos naquela Suprema Corte.

No caso atual, se confirmada a tendência da maioria do plenário de aceitar os “embargos infringentes”, acontecerá uma situação esdrúxula, pois a maioria não levou em consideração o regimento interno quando dobrou o prazo para que as defesas apresentem seus embargos, preferindo seguir o Código de Processo Civil.

Os “embargos infringentes” podem mudar a condenação de nada menos que 12 dos 25 réus em dois itens: formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

O primeiro item pode beneficiar o núcleo político do PT, a começar pelo ex-ministro José Dirceu, que é o que tem mais a ganhar.

Condenado a dez anos e dez meses, se for absolvido da acusação de formação de quadrilha, terá dois anos e 11 meses deduzidos de sua pena, e, em vez de começar a servir em regime fechado, pegará o semiaberto.

Outra condenada, Simone Vasconcellos, também teria a pena reduzida a menos de dez anos, indo para o semiaberto.

A mudança da pena pode ocorrer porque o plenário que fará a revisão do julgamento será diferente do que o que condenou.

Teori Zavascki, que entrou no lugar de Cezar Peluso, votará pela primeira vez no caso.

Como também Ayres Britto se aposentou, o plenário voltará a ter dez votos, com a diferença de que Peluso não votou em formação de quadrilha nem em lavagem de dinheiro, e, portanto, o placar neste momento está em 5 a 4 pela condenação, e não mais 6 a 4.

Se o novo ministro concordar com os colegas que absolveram os condenados, o julgamento estará empatado, favorecendo os réus.

Na questão da lavagem de dinheiro, o réu João Paulo Cunha tem vantagem ainda maior: o placar que o condenou, de 6 a 5, hoje já está empatado em 5 a 5. O voto de Zavascki será decisivo.

Barbosa pretende fazer uma defesa da não existência dos “embargos infringentes”, mas a tendência clara no plenário é seguir a posição de Celso de Mello, que, no julgamento anterior, contestou a tese da defesa de que não haveria duplo grau de jurisdição no julgamento do mensalão, o que seria contrário à defesa dos réus, alegando justamente os “embargos infringentes” previstos no regimento interno.

Barbosa está convencido de que agiu não com “intransigência”, como coloquei na coluna de sábado, mas com “coerência”, ao ficar isolado na votação em plenário sobre a ampliação do prazo para que a defesa analise o acórdão da Ação Penal 470, popularmente conhecido como “do mensalão”.

O ministro continua achando que o STF não deveria ter flexibilizado a legislação, para evitar dar ao julgamento um caráter excepcional.

“Eu agi sempre assim na minha vida, nunca deixei de cumprir estritamente a lei”, disse-me por telefone.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

PRIMEIRO COLUNISTA DA HISTÓRIA DA IMPRENSA INCAPAZ DE ESCREVER EM QUALQUER IDIOMA


Augusto Nunes - Veja
Como atestam os garranchos de jardim de infância acima reproduzidos, o ex-presidente Lula não consegue rabiscar sequer anotações na língua do país onde nasceu e sempre viveu. Não junta meia dúzia de palavras sem desferir ferozes pontapés na gramática ou na ortografia. Incapaz de expressar-se por escrito em português, nada sabe de inglês „Ÿ nem redigir corretamente um tanquiú. Para ele, qualquer ajuntamento de vogais e consoantes é grego.

Antes da estreia no The New York Times, o novo colaborador merecia ser apresentado aos leitores do jornal americano numa reportagem de pelo menos duas páginas na editoria de Ciência. É o primeiro colunista da história da imprensa que não sabe escrever em nenhum idioma.

Senado da Colômbia rechaça "matrimônio" gay


BOGOTÁ, 25 Abr. 13 / 11:15 am (ACI/EWTN Noticias).
 Com 51 votos contra e 17 a favor, o Senado da Colômbia rechaçou nesta quarta-feira o projeto de lei de matrimônio igualitário que buscava legalizar as uniões homossexuais no país.
Este projeto foi apresentado pelo senador Armando Benedetti do Partido Social de Unidade Nacional ou Partido de la U, em agosto de 2011, e precisava de 50 votos dos 98 que há na Câmara para ser aprovado.
Entretanto, após ser adiado na terça-feira, os senadores abordaram este tema ontem quarta-feira e depois de horas de debate decidiram rechaçá-lo.
Esta decisão ocorreu enquanto partidários das uniões gay e defensores da família se manifestavam do lado de fora do Parlamento.
Horas antes, o Presidente da Conferência Episcopal Colombiana (CEC), Cardeal Rubén Salazar, tinha pedido aos senadores acolher os argumentos da Igreja e proteger o verdadeiro matrimônio entre homem e mulher.
"Nós como Igreja já expomos claramente o sentido que tem o matrimônio e como o fato de equipará-lo ao homossexual afeta a construção mesma da sociedade", expressou o Cardeal em declarações ao grupo ACI.
O Cardeal reiterou que a Igreja favorece "a família como a união permanente santificada pelo Sacramento do matrimônio entre um homem e uma mulher, que ofereça a possibilidade de que as crianças cresçam em um ambiente de segurança afetiva e que lhes permita pouco a pouco ir crescendo e incorporar-se à plena vida já como adultos".

www.acidigital.com

Confirmada visita do Papa a Aparecida. Programa oficial será divulgado em maio


O responsável pelas viagens internacionais do Papa, Alberto Gasbarri, confirmou nesta quarta-feira a visita do Santo Padre ao Santuário Nacional em Aparecida (SP).

Gasbarri, acompanhado pelo Núncio Apostólico, Dom Giovanni D’ Aniello, e outros representantes da comitiva responsável pela visita do Pontífice ao Brasil, estiveram reunidos no Santuário Nacional para acertar detalhes dos possíveis itinerários da passagem do Papa Francisco ao santuário mariano.

Estavam presentes na reunião, entre outros, o Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis, o Bispo auxiliar, Dom Darci Nicioli, o Arcebispo do Rio de Janeiro e Presidente do Comitê Organizador Local da JMJ (COL), Dom Orani João Tempesta, e representantes das Forças Armadas e da Polícia Federal.

Em entrevista ao Portal A12, Dom Raymundo afirmou que Alberto Gasbarri “ficou impressionado pelo que viu, uma vez que já conhece Aparecida”.

O Cardeal afirmou que o Santo Padre irá a Aparecida, mas ainda não há confirmação da data e da programação: “Podemos confirmar que o Santo Padre virá a Aparecida. A divulgação oficial da visita do Santo Padre, tanto no Rio de Janeiro como em Aparecida, será feita em maio, quando teremos essa informação oficial”.

O Arcebispo de Aparecida falou também sobre a alegria que a visita do Pontífice despertará nos devotos da Mãe Aparecida: “Creio que os devotos da Mãe Aparecida, da Campanha dos Devotos e todos os brasileiros estarão felizes com essa visita e acorrerão para Aparecida para acolher e receber o Santo Padre, o papa Francisco, que irá trazer sua palavra e sua bênção”.

O programa oficial da viagem do Papa ao Brasil será divulgado no dia 7 de maio.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Valério foi esclarecedor, diz delegada de inquérito que apura envolvimento de Lula com o mensalão


A delegada responsável pelo inquérito que investiga o elo do ex-presidente Lula com o mensalão, Andréa Pinho, considerou “esclarecedor” o novo depoimento do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. A expressão foi usada por interlocutores da delegada na Polícia Federal. Pinho esteve anteontem em... Belo Horizonte, onde ouviu o empresário.

A razão principal para o novo depoimento era levantar detalhes sobre os supostos encontros de Valério com Lula e esclarecer possíveis contradições do empresário. Valério já havia prestado depoimento à Procuradoria-Geral da República em setembro. Pinho negou aos advogados de Lula acesso ao inquérito. Segundo eles, a delegada afirmou que Lula não é investigado e que o caso corre sob sigilo. A defesa estuda se recorrerá ao Judiciário para obter acesso à investigação.

As investigações do mensalão produziram diversos “filhotes”. A PF em Minas pedirá a quebra do sigilo bancário de Freud Godoy, ex-secretário pessoal do ex-presidente Lula, conforme noticiou ontem o jornal “O Estado de S. Paulo”. O pedido faz parte de outro inquérito, aberto para apurar gastos das empresas de Valério, condenado pelo STF a 40 anos de prisão.
(…)

MINISTROS REAGEM A PROPOSTA DA CÂMARA QUE SUBMETE DECISÕES DO STF AO CONGRESSO


Para Gilmar Mendes PEC é uma reação de parlamentares contrários a uma decisão do tribunal (Divulgação/STF)

Ministros do Supremo ressaltam que medida fere o princípio constitucional de separação dos poderes e ressoa como retaliação

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) fizeram duras críticas à Proposta de Emenda Constitucional 33 (PEC) aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara nesta quarta-feira, 24. A proposta submete decisões do STF ao Congresso Nacional, dando ao Legislativo a última palavra em assuntos de interesse dos parlamentares.

O ministro Gilmar Mendes disse que a proposta inviabilizaria a atuação do STF. Ele a comparou à Constituição de 1937, que dava ao presidente, à época, Getúlio Vargas, o poder de reverter decisões do STF à revelia. Mendes disse não crer na aprovação da emenda no plenário da Câmara e lembrou que esse tipo de proposta geralmente surge quando há contrariedade do meio político em relação a alguma decisão do tribunal.

"Na nossa memória constitucional isso evoca coisas tenebrosas", disse. "Acredito que não é um bom precedente, a Câmara vai acabar rejeitando isso".

Já o ministro Marco Aurélio Mello ressaltou que a PEC fere o princípio constitucional de separação dos poderes e que soa, inclusive, como retaliação... Continuar lendo

Leia também: Comissão aprova proposta que submete o STF ao Congresso

Inferior Tribunal Federal


Câmara tentará tirar o poder do STF

MENSALEIROS resolveram apoiar a transferência das atribuições do STF para o Congresso. Nada mais indecoroso do que isso! Será uma forma de liberar, definitivamente, a pouca-vergonha que assolou a casa de tolerância chamada de Congresso Nacional.

A denominada CCJ-Comissão de Constituição e JUSTIÇA (só pode ser deboche!) !) contou justamente com a presença dos piores meliantes da república nacional: José Genoíno e João Paulo Cunha acusados no processo do mensalão e mais o deputado Paulo Maluf! Logo essa corja aprovou uma emenda à nossa Constituição que submete à maior casa de tolerância brasileira as decisões do Supremo Tribunal Federal.

O autor do projeto, como não poderia deixar de ser, foi um deputado que pertence ao Partido da Trambicagem.

Como em tudo, há um outro lado:

- O Partido da Trambicagem estará demonstrando seu lado ditatorial, disfarçado até agora, ao menos perante as pessoas mais "ingênuas";

- O STF estará permitindo que o menosprezem.

Manter bandidos no Congresso ameaça a institucionalidade

Genoíno e Paulo Cunha: usam os mandatos para retaliarem o STF

Adelson Elias Vasconcellos
Ainda não havia movimento por uma lei ficha limpa no país, e neste espaço defendemos a necessidade de negar registro de candidaturas a pessoas condenadas. Uma espécie de SPC político. Depois do nome limpo, o sujeito poderia voltar a ter crédito na praça, no caso, poderia voltar a concorrer a cargos eletivos. O arquivo mantém registro destas sugestões feitas ainda em 2006.

Ora, se para simples registro de uma candidatura é preciso ter a ficha de antecedentes criminais limpa, quanto mais para quem já ocupa um cargo eletivo. Razão pela qual não se pode entender a teimosia do Congresso em querer manter em seus postos parlamentares condenados, tanto pela justiça comum quanto pelo STF. Agora imaginem condenados pelo STF por crime de corrupção, ativa ou passiva, pouco importa!!!!

O resultado é que o espírito de porco e de corpo de alguns parlamentares “aliados” (ou seriam cúmplices?), acaba sempre escorregando para ações de de represália. De alguma forma, tentarão impor alguma sanção legal àqueles que os condenaram.

Tudo ia muito bem até o Ministério Público começar a desarticular as gangues de bandidos de diferentes cores com mandato legislativo. A vingança está construindo através de uma PEC pretendendo-se retirar do Ministério Público autoridade para investigar. De certa forma, até porque os petistas flagrados nas operações do MP são peixes pequenos, há alguma resistência em levar adiante a tal PEC... Continuar lendo

Coluna de Lula no The New York Times é prêmio à incompetência de alguém que beneficiou os EUA


Coisa de doido – Beira o inimaginável um jornal com a importância e a respeitabilidade do “The New York Times” ter entre seus colunistas o peremptório embusteiro Luiz Inácio da Silva, protagonista-mor do período mais corrupto da história brasileira. Acusado de ter se beneficiado materialmente na esteira do escândalo do Mensalão do PT e investigado pela Polícia Federal por causa do escândalo de corrupção que teve a compra de parlamentares como pano de fundo, Lula selou a parceria com o tabloide nova-iorquino na terça-feira (23).

Apedeuta conhecido e avesso à leitura, como ele próprio já confessou, Lula por certo contratará um “ghost writer” para destilar pílulas de comunismo de boteco na terra do capitalismo. E o fará com a missão de defender o socialismo burro e atrasado que reina na América Latina, levando as nações ao atraso e o povo à miséria pasteurizada.

O convite do NYT a Lula só pode ser um prêmio à incompetência do petista que, como falso Messias, levou o Brasil ao buraco em apenas uma década. Prova disso é o apagão de infraestrutura que o País enfrenta, tornando sem competitividade a soja e o milho brasileiros diante dos similares ianques.

Lula deveria ser mais cauteloso em suas incursões na Terra do Tio Sam, pois alimentar o seu ego doentio pode lhe render problemas com a Justiça local, sempre implacável com os corruptos e suas hordas. O que se sabe a respeito do escândalo do Mensalão do PT é aponta de um iceberg formado pelo congelamento da água imunda que corre nas canaletas da corrupção verde-loura, algo que ganhou força com a chegada do petista ao poder central.

Lula que tome cuidado com esse excesso de exposição nos Estados Unidos, tomando como exemplo a falsa sensação de impunidade que sempre emoldurou a existência de Paulo Salim Maluf, agora um procurado pela Interpol graças à decisiva e importante atuação de Robert Morgenthau, então promotor de Manhattan.

BAHIA: GASTOS COM PUBLICIDADE SUPERAM INVESTIMENTOS NO COMBATE A SECA


O governo do estado está com uma linda propaganda sobre a seca no estado. O curioso é que em 2012, governo aplicou apenas R$ 96,7 milhões para combater a seca, porém, no mesmo ano gastou R$ 144 milhões em publicidade.

Os números revelam que o governo investiu menos em ações de prevenção e convivência com a seca do que a gestão do ex-governador Paulo Souto.

Entre 2003 e 2006, o governo aplicou mais de R$ 92 milhões na construção, recuperação ou ampliação de barragens. Entre 2007 e 2010, foram aplicados apenas R$ 3,5 milhões com os mesmos fins.
 
 

quarta-feira, 24 de abril de 2013

PF pede quebra de sigilo do 'faz-tudo' de Lula e ouve operador do mensalão


Imagem: www.humorpolitico.com.br

Valério prestou depoimento nessa terça-feira; no ano passado, ele afirmou a procuradores que depositou dinheiro na conta de empresa do amigo do ex-presidente para pagar despesas do petista

BRASÍLIA - A Polícia Federal vai pedir a quebra do sigilo bancário de Freud Godoy, segurança e assessor pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A medida faz parte do inquérito instaurado para desvendar o caminho percorrido pelos recursos distribuídos no esquema do mensalão e é também um desdobramento do depoimento prestado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza à Procuradoria-Geral da República em setembro do ano passado. Valério afirmou que o mensalão bancou despesas pessoais de Lula. O ex-presidente afirma que é mentira.

Ontem, Valério prestou novo depoimento à PF em Brasília. O operador do mensalão deixou a sede da polícia por volta das 16 horas. O inquérito aberto vai rastrear supostos repasses do mensalão para o ex-presidente. A PF também deve ouvir o auxiliar de Lula nos próximos 10 dias, em São Paulo.

O pedido de quebra de sigilo de Godoy será encaminhado ainda nesta semana à Justiça Federal de Minas Gerais. No ano passado, Valério disse aos procuradores ter passado dinheiro para Lula arcar com "gastos pessoais" no início de 2003, quando o petista já havia assumido o Planalto. Os recursos foram depositados, segundo Valério, na conta da empresa de segurança Caso, de propriedade de Godoy, ex-assessor da Presidência e uma espécie de "faz-tudo" de Lula. O ex-presidente nega ter recebido dinheiro do esquema.

Em 22 de fevereiro, o procurador da República Leonardo Augusto Santos Melo solicitou à PF que detalhasse o destino dos recursos do mensalão. No ofício encaminhado à Superintendência da PF em Minas, o procurador transcreveu trechos do depoimento de Marcos Valério e que foi revelado pelo Estado. Uma das grandes dificuldades da investigação será driblar a possível ausência de arquivos bancários anteriores a 2008. Normas do Banco Central indicam a obrigação de armazenamento pelo período de cinco anos, no mínimo.

Além de Freud, a PF quer ter acesso aos dados bancários de outras 25 pessoas físicas e jurídicas que também receberam dinheiro das empresas de Valério, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 40 anos de prisão por envolvimento no mensalão.

Ao todo, cerca de 200 pessoas e empresas foram beneficiárias dos negócios do operador do esquema. Parte dos dados já estão sendo periciados por uma equipe da Polícia Federal em Minas.

CPI dos Correios.... Continuar lendo

terça-feira, 23 de abril de 2013

Dom Murilo Krieger fala da reflexão dos bispos sobre política e eleições na 51ª AG

Durante a coletiva de imprensa desta terça-feira, 16 de abril, o arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil, dom Murilo Ramos Krieger, apresentou a reflexão que os participantes da 51ª Assembleia Geral fizeram sobre política e eleições. O tema, fora do ano eleitoral, vem proposto pela Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação.

Um dos principais aspectos desta reflexão é o incentivo da participação do leigo no processo político. “Se faz restrição da participação do padre por causa da posição que ele ocupa na comunidade. Pode se perguntar ‘Por que a Igreja não apresenta o seu candidato?’ Nós não queremos isso. Queremos é, com uma responsabilidade maior, de mostrar que o leigo, se tiver vocação, deve exerce-la com fidelidade, e não para defender interesses da Igreja, mas da comunidade. Claro, guiado por sua orientação de fé, como a questão da vida por exemplo”, afirmou dom Murilo.

De acordo com o arcebispo, cresce a responsabilidade da Igreja de formar tais lideranças, não para formar uma bancada católica, mas para que favoreça a construção do bem comum. “Penso que essa nota feita nesta Assembleia, que ainda passa por alguns ajustes e será publicada logo, se tornará base para as cartilhas e as orientações que as dioceses, paróquias e comunidades costumam apresentar no período eleitoral”.

Fonte: CNBB Nacional.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Dom Petrini escreve sobre a Comissão Parlamentar de Direitos Humanos


A situação criada ao redor da Comissão Parlamentar de Direitos Humanos e de seu Presidente Dep. Marco Feliciano revela fragilidade da nossa democracia, pouco apta para abrir diálogo franco e respeitoso acerca de problemas delicados. Faltando disponibilidade ao diálogo, sobra apenas espaço para manifestar posições diversas através de gritos e desqualificação do adversário. Estas atitudes caracterizam os dois lados do conflito.

O diálogo traz consigo a capacidade de considerar cada pessoa em sua dignidade própria, dando atenção a seus dramas. Dessa maneira, o conflito vivido aos gritos pode ser trazido para o plano da racionalidade em busca de respostas que levem em consideração o maior bem possível para cada um, no horizonte da busca do bem comum.

A percepção do adversário político como de um inimigo cuja influência deve ser neutralizada ou reduzida ao mínimo leva a um impasse. Muitos exemplos históricos de forças ideológicas e políticas que tentaram eliminar-se reciprocamente produziram enormes sofrimentos a inteiras populações. Em lugar de lutar na tentativa de reduzir a zero a pessoa do adversário portador de diferentes opções de vida, é mais conveniente reconhecer o outro, sua dignidade, para dar início a efetivo diálogo.

Nossa democracia pode ser mais plena se se abre ao diálogo, à ponderação, ao uso da razão.

Cabe a nós católicos, iluminados pela experiência de sermos “membros uns dos outros” abrir este caminho. A Igreja não se coloca como uma das partes neste conflito. Sua contribuição é apontar horizonte e critérios adequados para enfrentar o problema, pois a política não se basta a si mesma. Quando falta outro ponto de referência maior do que ela, não se enxergam outras possibilidades a não ser medir forças, produzindo choques desumanos.

É conveniente olhar para Jesus Cristo ressuscitado, o único que responde aos anseios de felicidade que estão no coração do todo ser humano. Nele é possível fazer a experiência de uma positividade capaz de abraçar todos os dramas humanos. Afirmar o valor do outro e o bem comum acima de qualquer interesse ideológico abre caminhos de respostas para as questões em pauta.

A busca da felicidade individual levanta questões morais nas democracias modernas, porque não podem ser ignorados aspectos dessa busca que afetam outras pessoas. Os critérios para encontrar respostas aos problemas que geram conflitos com a Comissão Parlamentar dos Direitos Humanos não podem coincidir com juízos subjetivos de caráter emocional. Exige-se muita ponderação quando o exercício da liberdade individual tem consequências negativas para o bem público. Deve-se deixar espaço para a liberdade individual que busca realização e felicidade sem ignorar que essa liberdade individual deve ser preterida quando compromete o que é bom para o conjunto da sociedade.

Dom João Carlos Petrini
Bispo de Camaçari

Wagner está mais sujo que “pau de galinheiro”, diz colunista

 
A presidente Dilma Rousseff anda preocupada com as pesquisas que atestam avaliação negativa de governos petistas na corrida eleitoral para 2014, de acordo com informações publicadas pelo colunista Cláudio Humberto.

Segundo a publicação, as pesquisas apontam que os governadores do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e do DF, Agnelo Queiroz, são os casos mais preocupantes. “Além dos três governos, que estão com dificuldades, o PT administra Sergipe, com Marcelo Déda, e Acre, com Tião Viana”, acrescenta o colunista.

Humberto conta também que o governador da Bahia, Jaques Wagner, desgastado por conta das greves dos servidores, está com a imagem mais suja que “pau de galinheiro”.

O colunista concluiu que Dilma já avaliou e “precisará de palanques fortes nos Estados para enfrentar os adversários hoje postos contra sua reeleição em 2014”.

Wagner está mais sujo que “pau de galinheiro”, diz colunista

 
A presidente Dilma Rousseff anda preocupada com as pesquisas que atestam avaliação negativa de governos petistas na corrida eleitoral para 2014, de acordo com informações publicadas pelo colunista Cláudio Humberto.

Segundo a publicação, as pesquisas apontam que os governadores do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e do DF, Agnelo Queiroz, são os casos mais preocupantes. “Além dos três governos, que estão com dificuldades, o PT administra Sergipe, com Marcelo Déda, e Acre, com Tião Viana”, acrescenta o colunista.

Humberto conta também que o governador da Bahia, Jaques Wagner, desgastado por conta das greves dos servidores, está com a imagem mais suja que “pau de galinheiro”.

O colunista concluiu que Dilma já avaliou e “precisará de palanques fortes nos Estados para enfrentar os adversários hoje postos contra sua reeleição em 2014”.

ELEITOR BRASILEIRO.

O BRASIL PRECISA AVANÇAR, PARA PODER APRENDER, SUPERAR O ATRASO E OS DESAFIOS DO FUTURO.

MAS, VOTAR NESTES SUJEITOS, É ... DEPLORÁVEL!!!!

O BRASIL PRECISA AVANÇAR, PARA PODER APRENDER E SUPERAR O ATRASO E OS DESAFIOS DO FUTURO. 

MAS VOTAR NESTES SUJEITOS, É ... DEPLORÁVEL!!!!

domingo, 21 de abril de 2013

DILMA NÃO DIZ COISA COM COISA


 
"E eu quero adentrar pela questão da inflação e dizer a vocês que a inflação foi uma conquista desses dez últimos anos do governo do presidente Lula e do meu governo".
 
Já se tornou proverbial a dificuldade que a presidente Dilma Rousseff tem de concatenar ideias, vírgulas e concordâncias quando discursa de improviso. No entanto, diante da paralisia do Brasil e da desastrada condução da política econômica, o que antes causaria somente riso e seria perdoável agora começa a preocupar. O despreparo da presidente da República, que se manifesta com frases estabanadas e raciocínio tortuoso, indica tempos muito difíceis pela frente, pois é principalmente dela que se esperam a inteligência e a habilidade para enfrentar o atual momento do País.

No mais recente atentado à lógica, à história e à língua pátria, ocorrido no último dia 16/4, Dilma comentava o que seu governo pretende fazer em relação à inflação e, lá pelas tantas, disparou: "E eu quero adentrar pela questão da inflação e dizer a vocês que a inflação foi uma conquista desses dez últimos anos do governo do presidente Lula e do meu governo". Na ânsia de, mais uma vez, assumir para si e para seu chefe, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, os méritos por algo que não lhes diz respeito, Dilma, primeiro, cometeu ato falho e, depois, colocou na conta das "conquistas" do PT o controle da inflação, como se o PT não tivesse boicotado o Plano Real, este sim, responsável por acabar com a chaga da inflação no Brasil. Em 1994, quando disputava a Presidência contra Fernando Henrique Cardoso, Lula chegou a dizer que o Plano Real era um "estelionato eleitoral".

Deixando de lado a evidente má-fé da frase, deve-se atribuir a ato falho a afirmação de que a inflação é "uma conquista", pois é evidente que ela queria dizer que a conquista é o controle da inflação. Mas é justamente aí que está o problema todo: se a presidente não consegue se expressar com um mínimo de clareza em relação a um assunto tão importante, se ela é capaz de cometer deslizes tão primários, se ela quer dizer algo expressando seu exato oposto, como esperar que tenha capacidade para conduzir o governo de modo a debelar a escalada dos preços e a fazer o País voltar a crescer? Se o distinto público não consegue entender o que Dilma fala, como acreditar que seus muitos ministros consigam?... Continuar lendo

A vida de rainha de Rosemary Noronha, a amiga de Lula

EMINÊNCIA - Rosemary se comportava e era tratada como majestade: poder, influência, mordomias e humilhações a subalternos (Fernando Cavalcanti)

VEJA revela os detalhes da sindicância que foi mantida em segredo pelo governo porque poderia criar “instabilidade institucional”. Ela mostra como a ex-secretária Rosemary Noronha se aproveitou da intimidade com o ex-presidente Lula para ganhar dinheiro, traficar poder e viver como uma soberana.

Robson Bonin
No ano passado, a Polícia Federal descobriu que Rosemary Noronha usava a influência e a intimidade que desfrutava com o ex-presidente Lula para se locupletar do poder. Exonerada do cargo de chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo e indiciada por formação de quadrilha, tráfico de influência e corrupção passiva, Rosemary foi alvo de uma sindicância conduzida por técnicos da Presidência. A investigação oficial, mantida em segredo por determinação do próprio governo, destoa da tradição dos governos petistas de amenizar os pecados de companheiros pilhados em falcatruas. Dedicado exclusivamente aos feitos da poderosa chefe de gabinete, o calhamaço de 120 páginas produzido pela sindicância é severo com a ex-secretária. Mostra que Rosemary encontrou diferentes formas de desvirtuar as funções do cargo. Ela pedia favores ao “PR” - como costumava se referir a Lula em suas mensagens - com frequência. Era grosseira e arrogante com seus subalternos. Ao mesmo tempo, servia com presteza aos poderosos, sempre interessada em obter vantagens pessoais - um fim de semana em um resort ou um cruzeiro de navio, por exemplo. Rosemary adorava mordomias. Usava o carro oficial para ir ao dentista, ao médico, a restaurantes e para transportar as filhas e amigos. O motorista era seu contínuo de luxo. Rodava São Paulo a bordo do sedã presidencial entregando cartas e pacotes, fazendo depósitos bancários e realizando compras. Como uma rainha impiedosa, ela espezinhava seus subordinados.

Postado por Blog do Beto

A REPORTAGEM DE VEJA SOBRE O CASO ROSE LEMBROU A LULA QUE SÁBADO É O MAIS CRUEL DOS DIAS PARA QUEM TEM CULPA NO CARTÓRIO

Palazzo Pamphili, sede da embaixada brasileira em Roma: hotel de Rose

AUGUSTO NUNES - VEJA.COM
Há 148 dias Lula insulta o Brasil que presta com a acintosa mudez sobre o escândalo que protagonizou em companhia de Rosemary Noronha. Neste sábado, a reportagem de capa de VEJA, que revela bandalheiras colecionadas pela ex-segunda-dama na chefia do escritório da Presidência da República em São Paulo, confirmou que o caso não será sepultado pelo silêncio do artista de palanque. O texto assinado por Robson Bonin lembrou ao ex-presidente que sábado é mesmo o mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório.

Ressentida com parceiros e amigos que a teriam abandonado, Rose não engole a ideia de naufragar sozinha. Vai afundar atirando, sugerem os sinais que vem emitindo. Um deles foi a troca dos responsáveis por defendê-la no processo administrativo em que é acusada de usar e abusar da estrutura do gabinete presidencial em benefício próprio. Até recentemente defendida por advogados do PT, Rose contratou um escritório que durante anos prestou serviços ao PSDB.

Outra ameaça em código é a lista de testemunhas arroladas pelos novos defensores da vigarista que Lula promoveu a servidora da pátria. Dela fazem parte, por exemplo, Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência e ex-chefe de gabinete de Lula, a notória Erenice Guerra, ex-chefe da Casa Civil e ex-braço direito de Dilma Rousseff, e Ricardo Oliveira, ex-vice-presidente do Banco do Brasil e assíduo frequentador do escritório na Avenida Paulista.

Confiram dois trechos da reportagem:

Era grosseira e arrogante com seus subalternos. Ao mesmo tempo, servia com presteza aos poderosos, sempre interessada em obter vantagens pessoais — um fim de semana em um resort ou um cruzeiro de navio, por exemplo. Rosemary adorava mordomias. Usava o carro oficial para ir ao dentista, ao médico, a restaurantes e para transportar as filhas e amigos. O motorista era seu contínuo de luxo. Rodava São Paulo a bordo do sedã presidencial entregando cartas e pacotes, fazendo depósitos bancários e realizando compras. Como uma rainha impiedosa, ela espezinhava seus subordinados... Continuar lendo

Postado por Blog do Beto

sábado, 20 de abril de 2013

OS SETE ERROS DE COMBATE À SECA

SECA, CORRUPÇÃO E INCOMPETÊNCIA

REVISTA ISTO É Edição: 2266 - 20.Abr.13 
Uma das maiores estiagens da história castiga 12 milhões de pessoas que vivem no semi-árido brasileiro, enquanto R$ 9 bilhões repassados pelo governo para combatê-la se perdem na ineficiência - e até desvios de dinheiro - do poder público
Josie Jeronimo e Izabelle Torres  -  Foto: Yan Boechat
“Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário.” O romance Vidas Secas de Graciliano Ramos captou a alma de sofrimento do sertanejo no fim da década de 30, quando o Nordeste sofria com uma das oito maiores secas registradas no século XX. Setenta e cinco anos depois, 12 milhões de brasileiros de 1.415 municípios do semi-árido brasileiro ainda estão presos à imagem de terra arrasada, vendo os corpos ressecados de seu gado pregados no chão... Continuar lendo
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Nós, católicos, e as mudanças religiosas no Brasil


Por Dom Odilo Pedro Scherer, Cardeal Arcebispo de São Paulo
Durante a 51ª Assembleia da CNBB, de 10 a 19 de abril, em Aparecida, foi feita uma análise do quadro religioso do Brasil, com base nos dados do Censo de 2010.

Conforme já foi noticiado, houve uma nova diminuição do número dos que se professam católicos, que seriam ainda cerca de 64% da população brasileira; houve quedas igualmente de adeptos das Igrejas Protestantes tradicionais ou históricas, como a Luterana, a Presbiteriana, a Congregacional e outras Igrejas Evangélicas de missão; mas também houve queda acentuada dos aderentes à Igreja Universal do Reino de Deus e de outros grupos pentecostais livres. Novos grupos “livres”, de inspiração neopentecostal, surgiram e conquistaram adeptos.

Essa mudança religiosa não deixa de nos questionar. Há explicações culturais, sociais e religiosas na base dessa mobilidade religiosa que assistimos no Brasil nas últimas décadas. Mas, não basta compreender o fenômeno: como católicos, não podemos ficar indiferentes. E como Arcebispo da Igreja, expresso minha viva dor e preocupação por todo o católico que abandona a sua fé e me pergunto sobre os motivos que estão na base da sua escolha. Evidentemente, partimos do pressuposto de que a liberdade religiosa e de consciência das pessoas deve ser respeitada.

Mas, quando isso nos envolve, devemos dar respostas adequadas. Os motivos do abandono da fé católica, no entanto, devem ser examinados por nós, levando-nos às decisões que nos cabem tomar, com o coração movido pela caridade pastoral, por amor às pessoas, respeito e amor à verdade. Não podemos cair no indiferentismo religioso, em que uma coisa vale a outra e a verdade da Igreja fica relativizada pelo irenismo ou até pelo comodismo.

A causa do abandono da fé católica pode ser o conhecimento insuficiente ou apenas superficial da fé e da própria Igreja Católica. Muitas pessoas nunca foram verdadeiramente evangelizadas, nem tiveram a oportunidade de fazer uma experiência genuína e gratificante da fé em Deus na nossa Igreja. Não se ama o que não se conhece. E, não havendo raízes profundas nem identificação pessoal sólida com a fé e a Igreja Católica, o abandono acontece com facilidade.

O que devemos fazer nesses casos? Certamente, é preciso evangelizar mais e melhor, dando aos fiéis a oportunidade de conhecerem melhor a Deus e a Igreja, e de fazerem a experiência gratificante e profunda da fé. Devemos propor a verdade integral do Evangelho, sem poupar esforços para convidar as pessoas a fazerem um caminho de crescimento e amadurecimento na fé.

Acontece também que as pessoas abandonam a fé católica e a Igreja porque ficam decepcionadas com o nosso atendimento, nem sempre acolhedor. Isso nos deve levar, evidentemente, a rever nossos modos de tratar as pessoas. Ninguém espera ser tratado mal, ainda mais por quem representa a Igreja e fala em nome de Deus. E isso vale para nossos atos oficiais, como as celebrações, mas também para as relações pessoais dos católicos.

Entre as causas do abandono da fé e da Igreja Católica também está a discordância com a nossa doutrina moral ou mesmo com artigos da nossa fé. Nesse caso, por certo, não devemos renunciar à nossa fé, nem ocultar as exigências morais que decorrem do Evangelho. Mas, devemos cuidar de não transformar a fé em moralismo superficial, nem deixar de propor o encontro vital com Deus por meio de Jesus Cristo, antes de tratar das exigências morais do Evangelho. O resto será obra da graça de Deus, que conta com o diálogo paciente e respeitoso, o testemunho pessoal de vida cristã e o desejo sincero de ganhar irmãos para Cristo, para que tenham, por ele, a vida verdadeira.

Há também o fato da pregação contrária à Igreja Católica e sua doutrina, que leva muitos irmãos ao engano, ao abandono da fé e ao desprezo da Igreja. Nesse caso, cabe-nos defender as ovelhas do nosso rebanho e vigiar, mostrando-lhes a verdade e esclarecendo os aspectos em que sua fé e seu amor à Igreja são abalados.



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Jornal O SÃO PAULO, ed. 16.04.2013
Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo
@DomOdiloScherer
https://www.facebook.com/domodiloscherer?ref=ts&fref=ts vozdaigreja.blogspot.com

Rosemary Noronha se hospedou em embaixada em viagem não oficial, diz revista



Denunciada no fim do ano passado pelo Ministério Público Federal (MPF) por formação de quadrilha, tráfico de influência e corrupção passiva, a ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, agora, é acusada de usar sua influência para se hospedar na embaixada do Brasil em Roma, na Itália, em viagem não oficial realizada em 2010. A informação foi obtida pela revista Veja, através do relatório da comissão especial da Presidência da República. A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, solicitou que Rosemary fosse, novamente, investigada e determinou a instauração de processo administrativo contra a ex-funcionária.

E-mails obtidos pela Presidência mostram que Rosemary foi convidada pelo então embaixador do Brasil na Itália, José Viegas, a ficar hospedada no Palazzo Pamphili com o marido. Com ajuda da Controladoria-Geral da União, os técnicos do governo apuraram que a ex-chefe de gabinete não estava a trabalho em Roma. Por isso, a estada nas dependências diplomáticas poderia ser considerado um caso de apropriação particular do patrimônio público. Hoffmann recomendou ao Itamaraty a apuração do episódio.

ROSEMARY, ÍNTIMA DO "CAPO" LULA, AMEAÇA BOTAR A BOCA NO TROMBONE



"Sindicância pede processo para investigar o enriquecimento de amiga (Rose) de Lula"

VEJA teve acesso ao relatório sobre as ações de Rosemary na Presidência; íntima de Lula ameaça botar a boca no trombone

É… VEJA teve acesso às 120 páginas do relatório final elaborado por técnicos do Planalto sobre a atuação de Rosemary Nogueira, a amiga íntima que Luiz Inácio Lula da Silva mantinha no escritório da Presidência da República de São Paulo.

Ela está inquieta e ameaça explodir. Acha que foi abandonada pelos antigos amigos. Para se defender no processo administrativo, Rosemary fez um rol de testemunhas de defesa que, tudo indica, já embute uma espécie de ameaça: Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência e ex-chefe de gabinete de Lula, e Erenice Guerra, ex-ministra da Casa Civil e ex-braço direito da presidente Dilma, encabeçam a lista.

Completam o rol Beto Vasconcelos, atual número 2 da Casa Civil, e Ricardo Oliveira, ex-vice-presidente do Banco do Brasil e um assíduo visitante do gabinete que ela chefiava na Avenida Paulista. São apenas os primeiros nomes, segundo a estratégia montada pela ex-secretária.

Rosemary parece dizer algo assim: “Esses aí sabem o que eu fazia…”

Leiam trechos da reportagem de Robson Bonin AQUI.

Reportagem bomba da Revista Veja:


Reportagem-bomba da revista Veja que chega às bancas neste sábado trata-se de petardo de alcance demolidor. Segundo consta, pelo que está no site da revista, a reportagem revela ao distinto público o que o governo descobriu ao investigar as ações da namorada de Lula no escritório da Presidência da República em São Paulo.

O que está na capa da revista é coisa de estremecer, já que afirma que Rosemary Noronha, se "esbaldava com o poder que recebia de Lula".

Desde que o assunto se tornou público pela imprensa, o ex-presidente tem se esquivado dos jornalistas e o tema, pelo menos por enquanto, antes dessa "investigação" do próprio governo que agora vem à luz, se tornou uma espécie de "tabu petralha". Segundo a revista as descobertas tem "perigo de explosão".

Neste caso convém montar plantão nas bancas porque essa edição de Veja tem tudo para evaporar como num passe de mágica.

Há quem afirme que muita gente não conseguirá dormir esta noite. É possível.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Um padre pode deixar de ser sacerdote?

Há padres que, por diversos motivos, se secularizam, se casam, deixam o ministério.
Mas eles deixam de ser sacerdotes?

Em primeiro lugar, é preciso entender a diferença entre Cristo sacerdote, o sacerdócio ministerial e o sacerdócio comum dos fiéis (para isso, leia este texto). Agora vamos aprofundar em outra ideia: o "caráter" sacramental – concretamente, o caráter que o sacramento da Ordem imprime.

Aqueles a quem é confiada ministerialmente esta "repetição" do único sacrifício de Cristo, recebem esta tarefa pela imposição das mãos, no sacramento da Ordem Sacerdotal, que faz que aquele o que recebe se configure com Cristo-Cabeça do Corpo dos "santificados".

Por isso, o sacerdócio ministerial, ao configurar o ministro ordenado com Cristo sacerdote para sempre, faz que tal padre receba seu sacerdócio para sempre; ele fica marcado para sempre, selado, "in aeternum", segundo a ordem de Melquisedeque, como diz a Carta aos Hebreus.

Então, um padre pode deixar de ser sacerdote?

A resposta é a conclusão do que foi dito anteriormente. Um sacerdote numa deixa de sê-lo. Um padre validamente ordenado jamais perderá seu "caráter" sacerdotal, seu sacerdócio para sempre.

Mas... e o padre que abandona o sacerdócio?

A resposta é clara: ele continua sendo sacerdote. Mas a Igreja, que lhe impôs algumas obrigações para exercer seu sacerdócio, pode dispensá-lo de tais deveres se o sacerdote pedir, por lhe ser impossível ou extremamente difícil cumpri-los (recitação do breviário, celibato, serviço a uma paróquia etc.); ao mesmo tempo que em que lhes é concedida a dispensa, lhes é pedido também que não exerçam o sacerdócio.

Esta dispensa das obrigações e o consequente não exercício do ministério sacerdotal (não ouvir confissões – salvo em perigo de morte –, não celebrar a Eucaristia, não ter trabalhos pastorais à frente de uma comunidade de fiéis etc.) é concedida mediante um expediente minuciosamente regulado, por petição expressa ao Santo Padre e concessão deste; ou seja, solicita-se a dispensa, que pode ser concedida ou não, mas não se "exige um direito" por parte do solicitante.

É necessário concluir, mas não com esta afirmação, que pode ser dura. A Igreja é sempre Mãe e, antes de conceder tal dispensa, aconselha o sacerdote a refletir seriamente na grandeza do presente que Deus lhe deu, ao configurá-lo com Cristo, de maneira tão marcada e selada; trata-se de um homem, tão indigno quanto outro qualquer, a quem foi dado o poder dizer com os lábios e o coração do próprio Cristo: eu te perdoo dos teus pecados; isto é o meu corpo; este é o meu sangue.

Agradeçamos a Deus pelo dom do sacerdócio à sua Igreja: graças aos padres, temos a Eucaristia, o perdão dos pecados e o Pão da Palavra.

Referências

E. Arnau: Orden y Ministerio. BAC1995
Congregación para el clero: Directorio para el ministerio y vida de los presbíteros. Editrice Vaticana1994
Conf. Ep. Española. Com. Ep. del clero. Espiritualidad sacerdotal. Congreso. Edice 1989
Congregario de cultu divino… Colectanea. Ad causas pro dispensatione a lege sacri coelibatus obtinenda. Editrice vatican2004.

Por volta de 15 mil prefeitos recusam celebrar matrimônio gay

PARIS, 19 Abr. 13 / 10:08 am (ACI/EWTN Noticias).
O porta-voz da organização Prefeitos pela Infância ("Maires pour l’Enfance"), Franck Meyer, assegurou que pelo menos 14.900 prefeitos franceses recusarão "celebrar matrimônios entre duas pessoas do mesmo sexo", ante a possível aprovação do mal chamado "matrimônio" gay no país.

O matrimônio civil entre um homem e uma mulher é ameaçado pelo projeto de lei do "matrimônio para todos", promovido pelo governo socialista de François Hollande, que inclui a "procriação medicamente assistida" (PMA) e a "gestação para outro" (GPA), assim como a adoção por parte de casais homossexuais.

Em declarações à imprensa, Franck Meyer, também prefeito de Sotteville-sous-le-Val, no norte da França, assinalou em 5 de abril que "é ilusório pensar que a mobilização dos (prefeitos) eleitos irá parar se a lei for aprovada".

"Como cidadãos, as autoridades eleitas não ficarão de braços cruzados. Alguns de nós já anunciaram sua renúncia no caso da adoção da lei. Outros dizem que se negarão a casá-los", advertiu.

Conforme indica a página Web de Prefeitos pela Infância, são mais de 20 mil as autoridades, entre prefeitos e vice-prefeitos, que assinaram a declaração na que manifestam sua oposição "ao projeto de lei que permite o "matrimônio" e a adoção de crianças por duas pessoas do mesmo sexo".

Na sexta-feira passada 12 de abril, o Senado da França aprovou o projeto de lei que legaliza os mal chamados "matrimônios" gay e lhes dá o "direito" de adotar menores, entretanto a lei controversa ainda tem que passar por uma nova leitura na Assembleia Nacional, e uma leitura final de novo na câmara alta.

Os senadores aprovaram a medida anti-família embora um milhão e meio de franceses tenham exigido em 24 de março, em La Manif pour Tous (A Marcha para Todos), pelas principais ruas de Paris, que se retire o nocivo projeto de lei.

Nathalie de Williencourt, lésbica francesa e uma das fundadoras de uma das maiores associações de gays da França, Homovox, expressou em janeiro deste ano que a maioria de pessoas homossexuais do país não quer o mal chamado "matrimônio" nem a adoção de crianças.

"Sou francesa, sou homossexual, a maioria dos homossexuais não querem nem o matrimônio, nem a adoção das crianças, sobretudo não queremos ser tratados do mesmo modo que os heterossexuais porque somos diferentes, não queremos igualdade, mas sim justiça", assegurou.